Return to search

Inclinação dental em protese total em função de diferentes tecnicas de inclusão

Orientador: Celia Marisa Rizzatti-Barbosa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:43:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sousa_RodrigoLuizdosSantos_D.pdf: 5394210 bytes, checksum: 6cc0e505d12e21be6af73e2699dad266 (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho comparou a alteração da inclinação de primeiros molares de próteses totais obtidas pela utilização da mufla bimaxilar, com a de próteses totais obtidas em mufla monomaxilar, polimerizadas por energia de microondas (20 minutos a 20% de potência, mais 5 minutos a 60% de potência), e divididas aleatoriamente em 4 grupos, incluídos através dos seguintes protocolos: grupo 1 ¿ mufla monomaxilar e inclusão com gesso; grupo 2 ¿ mufla bimaxilar e muralha de silicone; grupo 3 - mufla bimaxilar e inclusão com gesso; grupo 4 ¿ mufla bimaxilar e muralha de silicone associada à retenção na face vestibular dos dentes. Foram confeccionados 40 pares de modelos em gesso tipo III, e sobre eles, obtidas matrizes de prótese total superior e inferior, a partir de dispositivos duplicadores e divididos em 4 grupos. Em seguida, foi confeccionada uma canaleta paralela à inclinação da vertente triturante da cúspide mésio-vestibular nos primeiros molares superiores e outra pararela à inclinação da vertente triturante da cúspide disto-vestibular para os inferiores. Em cada extremidade das canaletas foram determinados pontos referenciais com segmentos de alfinete. Em seguida, foram determinados os catetos de um triângulo imaginário, passando pelos pontos referenciais, com auxílio de um microscópio linear Olympus (0,0005 mm). Posteriormente, foi aplicado o teorema de Pitágoras e a fórmula do cosseno para determinação do ângulo de inclinação dos dentes antes e após o processamento das próteses. Os dados foram submetidos aos testes de correlação entre ângulos e de Kruskal-Wallis (5%). Não houve correlação entre os ângulos do lado direito e esquerdo de uma mesma prótese, como também entre ângulos os superior e inferior para os pares de prótese de todos os grupos estudados. Para o ângulo direito superior houve diferença estatística significante (p<0,05) entre os períodos antes e depois dos tratamentos para o grupo I (antes ¿ 39,64° e depois ¿ 40,79°), grupo II (antes ¿ 38,20° e depois ¿ 39,66°), grupo III (antes ¿ 39,14° e depois ¿ 40,12°), mas não houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre os períodos antes e depois para o grupo IV (antes ¿ 39,49° e depois ¿ 40,73°). Para o ângulo direito inferior houve diferença estatística significante (p<0,05) entre os períodos antes e depois de aplicados os tratamentos para o grupo II (antes ¿ 37,92° e depois ¿ 38,47°) e grupo IV (antes ¿ 39,54° e depois ¿ 40,22°), mas não houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre os períodos antes e depois para o grupo I (antes ¿ 38,11° e depois ¿ 38,22°) e grupo III (antes ¿ 39,46° e depois ¿ 39,60°). Para o ângulo esquerdo superior houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre os períodos antes e depois de aplicados os tratamentos para o grupo I (antes ¿ 38,89° e depois ¿ 39,95°), grupo II (antes ¿ 39,47° e depois ¿ 40,26°), grupo III (antes ¿ 38,45° e depois ¿ 40,11°) e grupo IV (antes ¿ 41,98° e depois ¿ 43,04°). Para o ângulo esquerdo inferior houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre os períodos antes e depois de aplicados os tratamentos para o grupo III (antes ¿ 40,35° e depois ¿ 39,81°) e grupo IV (antes ¿ 39,82° e depois ¿ 40,25°), mas não houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre os períodos antes e depois para o grupo I (antes ¿ 39,57° e depois ¿ 40,34°) e grupo II (antes ¿ 38,84° e depois ¿ 39,69°). As médias de todos os ângulos estudados, não apresentaram diferença estatística significativa (p<0,05) entre si para os grupos I, II, III e IV, antes e depois de aplicados os tratamentos. Diante do exposto, foi possível concluir que as alterações de inclinação observadas estabeleceram similaridade para os tipos de muflas e de materiais de inclusão / Abstract: The purpose of this study was to evaluate first molar inclination in maxillary and mandibular complete dentures processed in monomaxilary and bimaxillary flasks by microwave irradiation (at 20 % power for 20 minutes and 60% power for 5 minutes). Forty pairs of type-III-stone models were obtained, and complete dentures were waxed and standardized with a special appliance. Dentures were divided in four groups, according to flasking and processing procedures: group 1 ¿ flasking with stone in monomaxillary flasks; group 2 ¿ flasking with silicone rubber and stone in bimaxillary flasks; group 3 --¿ flasking with stone in bimaxillary flasks; group 4 ¿ acrylic resin retentions were confectioned on buccal tooth surfaces, and flasking were taken with silicone rubber in bimaxillary flasks. For each tooth, two reference points were determined (in mesiopalatine and distobuccal cusps for maxillary first molars and in mesiobuccal and distolingual cusps for mandibular first molars). A linear comparator microscope (Olympus, 0.0005 mm tolerance) was used to measure the distance between two reference points, determining a triangle side. Using Pitagora¿s Theorem and Cossen Law, tooth inclination angles were calculated. Data were submitted to Correlation test and Kruskal-Wallis (5% significance). There was no correlation between right and left side angles and no correlation between maxillary and mandibular angles for all groups. For maxillary right angle, there were significant statistical differences (p<0.05) before and after processing among groups I (39.64° and 40.79°, respectivelly), II (38.20° and 39.66°) and III (39.14° and 40.12°). However, for group IV, there was no significant statistical difference (p>0.05) before and after processing (39.49° and 40.73°). For mandibular right angle, there were significant statistical differences (p<0.05) before and after processing between groups II (37.92° and 38.47°) and IV (39.54° and 40.22°). However, there was no significant statistical difference (p>0.05) between groups I (38.11° and 38.22°) and III (39.46° and 39.60°). For maxillary left angle, there were significant statistical differences (p<0.05) before and after processing among groups I (38.89° and 39.95°), II (39.47° and 40.26°), III (38.45° and 40.11°) and IV (41.98° and 43.04°). For mandibular left angle, there were significant statistical differences (p<0.05) between groups III (40.35° and 39.81°) and IV (39.82° and 40.25°). However, there was no significant statistical difference (p>0.05) before and after processing between groups I (39.57° and 40.34°), and II (38.84° and 39.69°). Regarding angle mean values, there was no significant statistical difference (p<0.05) before and after processing for all groups. It could be concluded that alterations observed in tooth inclination were similar for all flasking and processing procedures / Doutorado / Protese Dental / Doutor em Clínica Odontológica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/290542
Date16 August 2004
CreatorsSousa, Rodrigo Luiz dos Santos
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Rizzatti-Barbosa, Celia Marisa, 1957-, Filho, João Neudenir Arioli, Junior, Francisco de Assis Mollo, Consani, Simonides, Silva, Wilkens Aurelio Buarque e
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format69f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds