Return to search

O transplante autologo de medula ossea como terapeutica para pacientes com leucemia mieloide cronica

Orientadores: Carmen Silvia Passos Lima, Carmino Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:47:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carvalho_PauloVillasBoasde_M.pdf: 1995485 bytes, checksum: 83e53177c0925629f1086f952a6fc5a2 (MD5)
Previous issue date: 2003 / Resumo: INTRODUÇÃO: O papel do transplante autólogo de medula óssea (TMO-auto) para o tratamento da leucemia mielóide crônica (LMC) permanece incerto. PACIENTES E MÉTODOS: Onze pacientes com LMC foram indicados para receber o TMO-auto com célula precursora periférica (CPP) mobilizada até seis meses após o diagnóstico, com o mini-ICE (três pacientes) ou a hidroxiuréia (oito pacientes), e obtida por leucaférese. Os pacientes receberam o interferon alfa (IFN) após o TMO-auto. Amostras de medula óssea (MO) obtidas ao diagnóstico e durante o seguimento foram avaliadas por meio da análise citogenética convencional, do método de hibridização ¿in situ¿ com fluorescência (FISH) e por transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT-PCR), para a identificação e a quantificação do cromossomo Philadephia (Ph) e do gene BCR-ABL. RESULTADOS: A mediana de seguimento dos pacientes após o TMO-auto foi de 22,7 meses (variação, 0,7-49,1). Um paciente evoluiu para o óbito durante o período de aplasia da MO após a mobilização da CPP. Dez pacientes foram transplantados com CPP com o Ph+ (mediana: 100,0%; variação: 25,0-100,0) e com o gene BCR-ABL (mediana: 68,2%; variação: 27,3-83,5). Um paciente evoluiu para óbito durante a aplasia da MO determinada pelo condicionamento para o TMO-auto. Oito pacientes (88,9%) obtiveram resposta hematológica, sete (77,8%) resposta citogenética, todos (100,0%) obtiveram resposta citogenética molecular por FISH e um paciente (10,0%) obteve resposta molecular por RT-PCR. A mediana das porcentagens de cromossomo Ph, em amostras de MO obtidas seis meses após o TMO-auto (78,0%), foi menor do que a observada ao diagnóstico (100,0%; P=0,035). Foram também menores as medianas das porcentagens de núcleos interfásicos com o gene BCR-ABL em amostras de MO obtidas três, seis e nove meses após o TMO-auto (4,0%, 7,3% e 15,7%, respectivamente), em comparação a observada ao diagnóstico (82,5%; P<0,050). Ao final do estudo, nove pacientes estavam vivos, em fase crônica da doença, sendo que quatro deles apresentavem respostas hematológica, citogenética e citogenética molecular. CONCLUSÃO: O TMO-auto em associação com o IFN possibilita a obtenção de respostas hematológica, citogenética, citogenética molecular e molecular para pacientes com fases iniciais da LMC / Abstract: INTRODUCTION: The role of the autologous stem cell transplantation (ASCT) as a treatment procedure for chronic myeloid leukaemia (CML) patients remains uncertain. PATIENTS AND METHODS: Eleven CML patients were indicated to receive ASCT with peripheral blood progenitor cells (PBPCs) mobilised within six months from diagnosis with mini-ICE (three patients) or hydroxyurea (eight patients) and obtained by leukapheresis. The interferon alpha (IFN) was administered to patients after ASCT. Bone marrow (BM) samples obtained at diagnosis and during evaluations after ASCT were analysed by cytogenetics, fluorescence ¿in situ¿ hybridisation (FISH) and reverse transcription-polimerase chain reaction (RT-PCR), with the purpose of identifying and quantifying the Philadelphia chromosome (Ph+) and the BCR-ABL gene. RESULTS: The median follow-up of patients after ASCT was 22.7 months (range: 0.7-49.1). One patient died during the aplastic period determined by the mobilisation regimen of PBPCs. Ten patients received ASCT with PBPCs with Ph+ (median: 100.0%; range: 25.0-100.0) and FISH+ cells (median: 68.2%; range: 27.3-83.5). One patient died during the aplastic phase due to BM conditioning regimen. Eight patients (88,9%) achieved haematological response, seven (77.8%), all of them (100.0%) molecular cytogenetics response by FISH, and one unique patient (10,0%) achieved molecular response by RT-PCR. The median percentage of Ph metaphases in BM samples obtained after three months of ASCT (78.0%) was lower than the percentage obtained at diagnosis (100,0%; P=0.035). The median percentages of FISH+ interphase nuclei obtained after three, six, and nine months after ASCT (4.0%, 7.3% and 15.7%, respectively) were also lower than that obtained at diagnosis (82,5%; P<0.050). At the end of the study, nine patients were alive, in chronic phase of CML. Four of them presented haematological, cytogenetics, and cytogenetics responses. CONCLUSION: The ASCT associated with IFN therapy results in haematological, cytogenetics, molecular cytogenetics and molecular responses in early chronic phase of CML¿s patients / Mestrado / Mestre em Clinica Medica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/308617
Date28 January 2003
CreatorsCarvalho, Paulo Villas Boas de
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Souza, Carmino Antonio de, 1951-, Lima, Carmen Silvia Passos, 1957-, Dulley, Frederico Luiz, Costa, Fernando Ferreira
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format101f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0029 seconds