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Misoprostol versus laminaria no preparo cervical em gestações com obito fetal

Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T11:48:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Sabe-se que um colo uterino amadurecido é muito importante para o sucesso de uma indução de parto. Muitos métodos, mecânicos e químicos, de preparo cervical são estudados mundialmente com esse propósito. Entre os primeiros destacam-se as laminárias que mostraram desempenho satisfatório, sendo eficazes e seguras. Dentre os métodos bioquímicos, utilizaram-se estrogênios, relaxina e prostaglandinas (PG). Na atualidade, as PG são utilizadas rotineiramente em muitos países, com eficácia e segurança comprovadas. Não se dispõe no Brasil de nenhum desses métodos para uso comercial de rotina, provavelmente por facilitarem a prática do aborto ilegal. A única PG comercializada com outras finalidades terapêuticas, é a PGE1 metil-análoga (misoprostol), em comprimidos de 200 mcg. Seu uso na prática obstétrica tem aumentado recentemente pelo baixo custo em relação às demais, sem desvantagens em termos de eficácia. Tendo por objetivo de avaliar o grau de modificação cervical com o uso de dois diferentes métodos, realizou-se na Disciplina de Obstetrícia da FCM/UNICAMP um ensaio clínico randomizado e cego, com 60 gestantes que apresentaram óbito fetal, idade gestacional de 16 semanas ou mais e colo uterino com índice de Bishop menor ou igual a cinco, sem atividade uterina. As gestantes foram aleatoriamente divididas em dois grupos, sem diferença significativa com relação às variáveis de controle. Elas tiveram um comprimido de misoprostol ou uma laminaria inseridos intracervicalmente, 24 horas antes de se iniciar a indução ocitócica. Houve diferença de efeitos entre os dois grupos, sendo que 78,9% das mulheres que utilizaram misoprostol evoluíram para parto durante as 24 horas reservadas para o preparo cervical. Não houve diferença significativa quanto às complicações maternas nos dois grupos, tendo sido menores a quantidade de ocitocina utilizada, o tempo de internação e o custo hospitalar no grupo que utilizou misoprostol. Conclui-se que ambos os métodos foram eficazes e seguros e que o misoprostol, na dose e via em que foi utilizado, resultou não só como método eficaz de preparo cervical, mas também de indução de parto nessa população estudada. / Abstract: It is recognized the importance of cervical ripening for successful labor induction. Several mechanical and biochemical agents for ripening the cervix are studied all over the world with this purpose. Among the first it is highlighted the laminaria tents which showed a satisfactory performance and are safe and effective. Among the biochemical methods, the estrogen, relaxin and prostaglandins were used. Currently the prostaglandins are routinely used in several countries and their efficacy and safety are documented (PGE2 and PGF2a). In Brazil there are any of such a method available for commercial use because they would make easier the practice of induced abortion. The only prostaglandin available is the PGE, metil-analogue (misoprostol), in tablets with 200 mcg. Recently its use in obstetric practice has been increased by it's low cost compared to others prostaglandins, without disadvantages in terms of efficacy. With the purpose of evaluating the degree of cervical ripening using two different methods, a randomized and blind clinical trial was performed at the Obstetrics Unit of FCM/UNICAMP, including 60 pregnant women who had fetal death, gestational age above 15 weeks and the cervix with a Bishop's score below 6, with no uterine contractions. The women were randomly allocated into two groups, without any significant difference concerning the variables for control. They had a misoprostol tablet or a laminaria tent inserted in the cervical channel 24 hours before starting a labor induction with oxytocin. There was a shift in the effects between both groups and 78.9% of women who used misoprostol were lead to a vaginal delivery within the 24 hours reserved for cervical ripening. There was no significant difference concerning maternal side effects between the two groups. The total amount of oxytocin used, the time of hospitalization and the total hospital costs were lower for the group which used misoprostol. It is concluded that both methods were effective and safe and, in addition, that misoprostol, in the amount and way which was used, has performed not only as an effective method for ripening the cervix, but also as an effective agent for labor induction in this population. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Medicina

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/310040
Date22 July 2018
CreatorsSurita, Fernanda Garanhani de Castro, 1964-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Cecatti, José Guilherme, 1957-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format88f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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