Hospitalização na infancia : representações sociais da familia sobre a doença e a hospitalização de seus filhos em unidade de pediatria

Orientador: Lidia Straus / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T13:37:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo verificar as representações sociais que as famílias de crianças com doenças crônicas, imernadas em uma enfermaria de pediatria, têm sobre a doença e hospitalização do filho. Investigou-se também se estas representações se modificavam ao longo da hospitalização da criança, quando as famílias se integravam ao programa mãe-participante desenvolvido pela equipe de saúde na Unidade. A população estudada constituiu-se de 38 famílias, perfazendo um total de 50 participantes, e a metodologia de coleta de dados envolveu uma combinação de técnicas: observação participante de campo, entrevistas abertas e entrevistas que seguiram um roteiro semi-estruturado, além de observação sistemática de sessões de grupo de pais e de acompanhantes. Os dados da observação participante de campo foram registrados em um diário de campo, aqueles relativos à observação sistemática foram registrados em audiocassete e manualmente, enquanto os demais foram registrados em audio-cassete, sendo transcritos posteriormente. Na análise dos dados utilizou-se a técnica da análise do discurso do tipo enunciativo. Os resultados demonstraram que a definição do diagnóstico é o objetivo primeiro dos pais assim que chegam ao hospital, e a representação que têm sobre a doença tem como núcle.o central a descrição dos sintomas. A hospitalização é inicialmente vista como uma experiência negativa, concepção que se transforma ao longo da hospitalização a partir das condições interativas que se estabelecem no hospital. Ao final da internação 100% das famílias julgaram-se bem informadas sobre a doença e avaliaram positivamente o atendimento recebido, independentemente dos resultados da hospitalização para a criança. As representações iniciais sofTeram transformações importantes. Os pais não registram o nome científico da doença, mas podem defini-Ia utilizando para isto as categorias mais comuns do modelo médico: diagnóstico, etiologia, tratamento e prognóstico. O conteúdo de tais categorias, no entanto, contempla aspectos que dizem respeito às necessidades e experiências dos pais, bem como à inserção social dos mesmos, e não ao saber médico oficial. Os pais adquirem, ainda, outros conhecimentos que consideram importantes para o seu cotidiano. O sintoma, entidade inicialmente desprovida de sentido, passa a servir de sinal de alerta e norteia a'ação dos pais em relação à criança / Abstract: Not informed. / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Saude Mental

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/310385
Date11 December 1995
CreatorsCrepaldi, Maria Aparecida
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Straus, Lidia, 1949-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format234f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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