Return to search

Prevalência de infecções urogenitais durante o trabalho de parto a termo e pré termo e associação com níveis de IgA secretora no colostro / Prevalence of urogenital infections during term and preterm labor and association with secretory IgA levels in colostrums

Orientadores: Paulo César Giraldo, Ana Katherine da Silveira Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T13:39:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Araujo_EdilsonDiasde_D.pdf: 2801870 bytes, checksum: 056091a8cfb4211f4402aa3462d60140 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo: As infecções urogenitais (IUG) são muito prevalentes durante a gestação e são reconhecidamente uma das principais causa de trabalho de parto prematuro. Entretanto, a prevalência de IUG no período intraparto é pouco conhecida. Diversas variáveis podem alterar a concentração das imunoglobulinas no colostro. A prematuridade e as infecções urogenitais têm sido estudadas como um destes fatores. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecções urogenitais em gestantes durante o trabalho de parto pré-termo e a termo; quantificar os níveis de IgA secretória no colostro de puérperas de parto pré-termo e a termo com e sem infecção urogenital e correlacionar os níveis de IgA secretória nos colostros das puérperas com a presença de infecções urogenitais. Metodologia: No per iodo de janei ro a junho de 2009, 94 gestantes em trabalho de parto, atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram alocadas em dois grupos, 49 gestantes em trabalho de parto pré-termo e 45 gestantes em trabalho de parto a termo, foram convidadas a participar do estudo. Para uma melhor homogeneização dos resultados, apenas 34 mães de recém nascidos pré-termo (RNPT) e 38 mães de recém nascidos a termo (RNT), totalizando 72 mães que expressaram colostro no segundo dia de puerpério tiveram seus níveis de IgAs quantificados mediante a utilização de ensaio imunoenzimático (ELISA). Todas as gestantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e passaram por exame ginecológico, quando foi coletado material urinário, vaginal e perianal para estudo microbiológico. Resultados: Nos 94 casos estudados, a prevalência de infecções urogeni tais nas gestantes de parto pré-termo foi d 49,0% e nas gestantes de parto a termo de 53,3% (p=0,8300). Considerando-se os casos de infecções urogenitais, nas gestantes de parto pré-termo e a termo, encontrou-se ITU em 36,7% e 22,2%, candidíase vaginal em 20,4% e 28,9%, vaginose bacteriana em 34,7% e 28,9% e estreptococos do grupo B em 6,1 e 15,6%, respectivamente. Entre as 72 puérperas de recém nascidos de par to prétermo (34) e a termo (38) estudadas, a prevalência de infecções urogenitais nas gestantes de parto pré-termo foi de 50,0% e nas a termo de 52,6%. Considerando-s os casos de infecções urogenitais específicas, nas gestantes de parto pré-termo e a termo, encontraram-se infecção do trato urinário ( ITU) em 32,4% e 15,8%, candidíase vaginal em 17,6% e 26,3%, vaginose bacteriana em 38,2% e 31,6% e estreptococos do grupo B em 5,9% e 15,8%, respectivamente. As concentrações de IgAs foram significativamente mais elevadas no grupo de puérperas de RNPT (1051,3 mg/dL) que no grupo de puérperas de RNT (396,3 mg/dL). Conclusões: Os níveis de IgAs no colostro de mães de RN pré-termo foram significantemente mais elevados que os encontrados em mães de RN a termo. Entretanto apesar da elevada prevalência de diferentes infecções genitais intrapartais, estas não tiveram influência sobre os níveis médios de IgAs, sugerindo que este aumento observado no colostro de mães de RN pré termo esteja relacionado a fatores adaptativos da prematuridade e não a presença das infecções / Abstract: Urogenital Infections (UGI) are very prevalent during pregnancy and are admittedly one of the main causes of premature labor. Still, very little is known about the prevalence of UGI in the intrapartum period. Several variables can change the concentration of immunoglobulins in the colostrum. Prematurity and urogenital infections have been studied as some of these factors. Goal: Assessing the prevalence of urogenital infections in pregnant women during pre-term and fullterm labor; quantifying secretory IgA levels in the colostrum of pre-term and fullterm puerperal women with and without urogenital infection and correlate the levels of secretory IgA levels in the colostrum of pre-term and full-term mothers with urogenital infection. Methodology: 94 pregnant women in labor, who were admitted to Maternidade Escola Januário Cicco - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, allocated in two groups, 49 in pre-term labor (PTL) and 45 in full-term labor (FTL), and were invited to participate in the study. For a better homogenization of results, only 72 mothers of PTL (34) and FTL (38) who manifested colostrum on the second day of puerperium had their levels of lgA quantified by immunoassay (ELISA). All these women signed a free and clarified consent term and underwent gynecological examination, when urine, vaginal and perianal samples were collected for microbiological study. Results: In 94 of the cases studied, the prevalence of general infections was 49.0% in the pregnant women in pre-term labor and 53.3% in the pregnant women in full-term labor (p=0.8300). Considering the cases of urogenital infections in both pre-term and full-term pregnant women, Urinary Tract Infection (UTI) was found in 36.7% and 22.2%, as well as Vaginal Candidiasis in 20.4% and 28.9%, Bacterial Vaginosis in 34.7% and 28.9% and Group B Streptococci in 6.1% and 15.6% respectively. Among the 72 PTN (34) and FTN (38) puerperal women studied, the prevalence of urogenital infections was 50.0% in PTN and 52.6% in FTN. Considering the cases of specific urogenital infections, in both PTN and FTN, Urinary Tract Infection (UTI) was found in 32.4% and 15.8%, and Vaginal Candidiasis in 17.6% and 26.3%, Bacterial Vaginosis in 38.2% and 31.6% and Group B Streptococci in in 5.9% and 15.8% respectively. The lgA concentrations were significantly higher in PTN puerperal women (1051.3 mg/dL) than in FTN puerperal women (396.3 mg/dL). Conclusions: The lgA levels in the colostrum of PTN mothers were significantly higher than that found in FTN mothers. However, in spite of the high prevalence of intrapartal genital infections, they did not have influence on the average levels of lgAs, suggesting this increase observed in the colostrum of PTN mothers might be related to adaptive factors of prematurity and not to the presence of infections / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311579
Date07 November 2018
CreatorsAraújo, Edilson Dias de
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Gonçalves, Ana Katherine da Silveira, Giraldo, Paulo César, 1956-, Gabiatti, Jose Roberto Erbolato, Costa-Paiva, Lucia, Eleuterio Junior, Jose, Linhares, Iara Moreno
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format82 f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds