Atuação do time de resposta rápida nos indicadores de melhoria da qualidade assistencial / Action of the rapid response team in improving the quality indicators assistance

Orientador: Salomón Soriano Ordinola Rojas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:47:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Veiga_VivianeCordeiro_D.pdf: 789153 bytes, checksum: 3624e101d10d419b28899a4d4fc5c966 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A segurança do paciente tornou-se prioridade estratégica para o sistema de saúde. Ações têm sido implantadas nas Instituições, na tentativa de reduzir a mortalidade hospitalar e os eventos não previsíveis. Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a atuação do time de resposta rápida nos indicadores de melhoria da qualidade assistencial, comparando dois períodos de seguimento. Casuística e Método: No período de maio de 2010 a dezembro de 2012, foram avaliados os atendimentos realizados pelo time de resposta rápida, em pacientes com idade maior ou igual a 18 anos. O estudo foi dividido em dois períodos, denominado "antes" e "depois", sendo que o primeiro compreendeu o intervalo de maio de 2010 a julho de 2011 e o segundo, entre agosto de 2011 e dezembro de 2012. O acionamento do grupo era feito por qualquer profissional da equipe assistencial, baseado em critérios preestabelecidos e amplamente divulgados na Instituição. Após 15 meses de seguimento, optou-se pela alteração nos critérios de acionamento (período "depois"), visando à detecção precoce da deterioração clínica e baseados no perfil epidemiológico da Instituição. No período, foram atendidos 8009 pacientes, sendo 1830 no "antes" e 6179 no "depois", com idade média de 66,37±16,88 e 65,99±20,08 anos, respectivamente. O gênero masculino foi predominante em ambos os períodos, representando 52,5% dos atendimentos no primeiro e 53% no segundo. No período "antes", as alterações respiratórias representaram o maior número de chamados, enquanto que, no período "depois", a busca ativa de sepse foi o critério mais acionado, seguido pelas alterações respiratórias. Foi denominado código azul, os atendimentos de parada cardiorrespiratória e código amarelo, os atendimentos decorrentes de deterioração clínica. Os indicadores de qualidade assistencial mensurados foram: reinternação precoce em terapia intensiva (UTI), transferências para UTI, chamados de código amarelo, número de paradas cardiorrespiratórias fora da UTI e mortalidade hospitalar. Resultados: No período analisado, não houve diferença estatisticamente significante de perfil dos pacientes nos dois períodos, quanto ao gênero e idade (p=0,631 e p=0,550, respectivamente). Ao longo dos meses avaliados, houve um aumento significativo no número total de atendimentos, com 98,1% de chamados de código amarelo no segundo período. A proporção encontrada de códigos azuis foi de 7,59% no período "antes" e 1,91% no período "depois". O número de pacientes atendidos que necessitaram transferência para a UTI representava 33,3% dos atendimentos no período "antes", com redução para 20,8% no "depois" (p<0,001). Houve redução no número de reinternações em UTI na comparação entre os dois períodos (p <0,001). Não houve diferença estatisticamente significante no número de paradas cardiorrespiratórias fora da UTI e na mortalidade entre os períodos, no entanto, com tendência de redução no decorrer do tempo. Conclusão: A implantação do time de resposta rápida resulta em melhoria da qualidade assistencial, com redução no número de transferências e reinternação precoce em UTI. O número de paradas cardiorrespiratórias e a mortalidade apresentaram tendência de redução ao longo do tempo estudado / Abstract: Introduction: Patient safety has become a strategic priority for the health system. Actions have been implemented in health institutions in an attempt to reduce mortality and adverse events. Objective: The objective of this study is to evaluate the performance of the rapid response team on indicators of improving quality of care, comparing two periods of follow-up. Methods: Between May 2010 and December 2012, we assessed the care provided by a rapid response team in patients aged greater than or equal to 18 years. The study was divided into two periods, "before" and "after", the first of which included the period May 2010 to July 2011 and the second between August 2011 and December 2012. The group was called by any professional health care team, based on predetermined criteria. After 15 months of follow-up, we decided to drive change in criteria (period "after"), aimed at early detection before clinical deterioration and based on the epidemiological profile of the institution. During the period, 8009 patients were treated, and 1830 in the period "before" and in 6179 "after", with a mean age of 66.37 ± 16.88 and 65.99 ± 20.08 years, respectively. The male gender predominated in both periods, representing 52.5% of visits in the 1st period and 53% in the second. In the period "before", the respiratory changes accounted for the largest number of calls, while in the period "after" sepsis was the most called, followed by respiratory disorders. Blue code was called the attendance of cardiac arrest and yellow code, the clinic visits resulting from deterioration. The quality of care indicators measured were: unplanned admission to intensive care unit (ICU), ICU transfers, time-driven service, called code yellow and number of cardiac arrests outside the ICU. Results: During the period analyzed, there was no statistically significant difference in the profile of patients in both periods, according to gender and age (p = 0.631 and p = 0.550, respectively). Over the months studied, there was an increase of approximately 300% in the total number of visits, with 98.1% of calls to code yellow in the second period. The proportion of code blue was 7.59% in the period "before" and 1.91% in the period "after." The number of patients seen who required transfer to the ICU represented 33.3% of attendances in period "before", with a reduction to 20.8% in the "after" (p <0.001). There was a reduction in the number of unplanned ICU admissions when comparing the two periods (p <0.001). There was no statistically significant difference in the number of cardiac arrests outside the ICU and mortality between the periods. Conclusion: The implementation of the rapid response team results in improving quality of care, reducing the number of transfers and early readmission to the ICU. The number of cardiopulmonary arrests and mortality tended to decrease over time studied / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311906
Date22 August 2018
CreatorsVeiga, Viviane Cordeiro, 1976-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Ordinola Rojas, Salomon Soriano, Rojas, Salomon Soriano Ordinola, Lobo, Suzana Margareth Ajeje, Abensur, Henry, Lopes, Luiz Roberto, Neto, Feres Eduardo Chaddad
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Cirurgia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format100 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0051 seconds