Diagnostico e monitorização da infecção por citomegalovirus em transplantados renais por meio da "NESTED"- PCR e antigenemia

Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:02:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: A infecção ativa por citomegalovírus humano (HCMV) aumenta a morbidade e mortalidade de pacientes imunocomprometidos. Em transplantados renais, sabe-se que 70% a 90% dos receptores apresentam infecção ativa por HCMV, em períodos que variam de 1 a 4 meses pós-transplante e isso tem uma influência negativa na sobrevida do enxerto. A natureza variável da doença por HCMV, neste grupo de pacientes, faz com que seja essencial o diagnóstico precoce desta infecção, para não confundir suas manifestações com outros eventos do período pós-transplante. Em particular, os quadros de disfunção renal devido à infecção ativa por HCMV, que se confundem com rejeição, podem ser erroneamente tratados, resultando em imunossupressão adicional, colocando em risco a vida do paciente. O objetivo principal do presente trabalho foi estudar, prospectivamente, um grupo de transplantados renais em relação à infecção ativa pelo HCMV, comparando as técnicas "Nested"-PCR e Antigenemia para monitorização da infecção ativa e verificar a soroprevalência da infecção por HCMV no grupo análisado. Foram monitorados, prospectivamente, 48 transplantados renais em seguimento no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, (UNICAMP), no período de junho de 1999 a novembro de 2000. O material para análise foi obtido no pré-transplante e por um período de quatro meses, após o transplante. Na população estudada, observou-se uma soroprevalência de 89% o que confirma a alta prevalência da infecção por HCMV em nosso meio. Como resultados globais observou-se que a infecção ativa (replicação viral) por HCMV ocorreu em 34 (71%) dos pacientes estudados. Em 18 transplantados, só a "Nested"-PCR foi capaz de identificar infecção ativa. Quatorze pacientes que não apresentaram evidências de infecção ativa por nenhum dos testes, não tiveram problemas clínicos. Durante a monitorização 15 pacientes (31%) apresentaram manifestações clínicas sugestivas de serem secundárias à replicação viral (provável doença por HCMV). Entre os pacientes sintomáticos, somente 4 apresentaram infecção primária. A técnica da "Nested"-PCR foi positiva em 100% dos casos sintomáticos e a da Antigenemia foi positiva em 87% desses. Entre os pacientes com episódios de rejeição aguda 85% apresentaram infecção ativa e em 54% ocorreram manifestações clínicas. Concluímos que as técnicas da "Nested"-PCR e da Antigenemia são sensíveis, rápidas e precoces no diagnóstico da infecção ativa por HCMV e portanto adequadas para a monitorização da infecção e provável doença por HCMV em pacientes transplantados renais / Abstract: Human Cytomegalovirus (HCMV) active infection remains a significant cause of morbidity and mortality of immunocompromised patients. In the case of renal transplant recipients, it is known that 70% to 90% of them have HCMV active infection, which has a negative influence on graft survival, and that the highest risk period is between one to four months posttransplant. Early diagnosis of HCMV infection/disease and a correct differentiation from other opportunistic infections that occur during the posttransplant period are essential, considering that confusion between renal dysfunction caused by HCMV active infection and allograft rejection may lead to additional immunosuppressive therapy and life-threatening consequences to the patient. The present study was designed to follow prospectively 48 renal transplant recipients managed at the University Hospital of Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) and evaluate the usefulness of the HCMV "Nested" -PCR technique and pp65 Antigenemia assays in monitoring HCMV active infection. A further aim of the study was to establish the seroprevalence of HCMV infection in 28 donors and in the 48 recipients and verify the clinic impact caused by HCMV active infection and disease. Among 76 evaluated people, 68 (89,5%) had anti-CMV IgG, indicating that they were infected with CMV before transplantation. Considering the incidence of active HCMV infection, of 48 patients enrolled in the study, 34 (70,8%) experienced active HCMV infection and 18 of these 34 patients were
only HCMV-PCR-positive. During the follow-up period, a total of 15 (31,3%) patients developed clinical disease with evocative symptoms. Thirteen (81,3%) of 16 HCMV-antigenemia-positive patients had HCMV disease, and 15 (44,1%) of 34 HCMV-PCR-positive patients developed HCMV disease. Our results indicated that PCR is more sensitive than Antigenemia; however, both are rapid and early assays for detection of cytomegalovirus infection / Mestrado / Mestre em Farmacologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311926
Date20 July 2001
CreatorsFioravanti, Maria Teresa
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Costa, Sandra Cecília Botelho, 1951-, Alves Filho, Gentil, Fonseca, Benedito A. Lopes da
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format157p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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