Return to search

Transição obstétrica e os caminhos da redução da mortalidade materna = Obstetric transition and the pathways for maternal mortality reduction / Obstetric transition and the pathways for maternal mortality reduction

Orientadores: João Paulo Dias de Souza, José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T16:41:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Chaves_SolangedaCruz_M.pdf: 1613021 bytes, checksum: 7d4197dbf48569d759c9b1315425c34b (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Avaliar se as características propostas da Transição Obstétrica ¿ um modelo conceitual criado para explicar as mudanças graduais que os países apresentam ao eliminar a mortalidade materna evitável ¿ são observadas em um grande banco de dados multipaíses sobre a saúde materna e perinatal.Métodos: Trata-se de análise secundária de um estudo transversal da OMS que coletou informações de todas as mulheres que deram à luz em 359 unidades de saúde de 29 países da África, Ásia, América Latina e Oriente Médio, durante um período de 2 a 4 meses entre 2010 e 2011. As razões de Condições Potencialmente Ameaçadoras da Vida (CPAV), Resultados Maternos Graves (RMG), Near Miss Materno (NMM), e Mortalidade Materna (MM) foram estimadas e estratificadas por estágio de transição obstétrica. Resultados: Dados de 314.623 mulheres incluídas neste estudo demonstram que a fecundidade das mulheres, indiretamente estimada pela paridade, foi maior nos países que estão em estágio menor da transição obstétrica, variando de uma média de 3,0 crianças por mulher no Estágio II para 1,8 crianças por mulher no Estágio IV. O nível de medicalização do nascimento nas instituições de saúde dos países participantes, avaliada pelas taxas de cesárea e de indução de trabalho de parto, tendeu a aumentar à medida que os estágios de transição obstétrica aumentam. No Estágio IV, as mulheres tiveram 2,4 vezes a taxa de cesáreas (15,3% no Estágio II e 36,7% no Estágio IV) e 2,6 vezes a taxa de indução de trabalho de parto (7,1% no Estágio II e 18,8% no Estágio IV) que as mulheres de países no Estágio II. À medida que os estágios da transição obstétrica aumentaram, a média de idade das primíparas também aumentou. A ocorrência de ruptura uterina apresentou uma tendência decrescente, caindo aproximadamente 5,2 vezes, de 178 para 34 casos para 100 000 nascidos vivos à medida que os países transicionaram do Estágio II para o Estágio IV. Conclusões: Esta análise corroborou o modelo da Transição Obstétrica utilizando um banco de dados de grande porte e multipaíses. O modelo da Transição Obstétrica pode justificar a individualização da estratégia de redução da mortalidade materna de acordo com os estágios da transição obstétrica de cada país / Abstract: Objectives: To test whether the proposed features of the Obstetric Transition Model¿a theoretical framework that may explain gradual changes that countries experience as they eliminate avoidable maternal mortality¿are observed in a large, multicountry, maternal and perinatal health database. Methods: This was a secondary analysis of a WHO cross-sectional study that collected information on all women who delivered in 359 health facilities in 29 countries in Africa, Asia, Latin America, and the Middle East, during a 2¿4-month period in 2010 ¿ 2011. The ratios of Potentially Life-threatening Conditions (PLTC), Severe Maternal Outcomes (SMO), Maternal Near Miss (MNM) and Maternal Death (MD) were estimated and stratified by stages of obstetric transition. Results: Data from 314 623 women showed that female fertility, indirectly estimated by parity, was higher in countries at a lower obstetric transition stage, ranging from a mean of 3 children in Stage II to 1.8 children in Stage IV. The level of medicalization in health facilities in participating countries, defined by the number of caesarean deliveries and number of labor inductions, tended to increase as the stage of obstetric transition increased. In Stage IV, women had 2.4 times the caesarean deliveries (15.3% in Stage II and 36.7% in Stage IV) and 2.6 times the labor inductions (7.1% in Stage II and 18.8% in Stage IV) than women in Stage II. As the stages of obstetric transition increased, the mean age of primiparous women also increased. The occurrence of uterine rupture had a decreasing trend, dropping by 5.2 times, from 178 to 34 cases per 100 000 live births, as a country transitioned from Stage II to IV. Conclusions: This analysis supports the concept of obstetric transition using multicountry data. The obstetric transition model could provide justification for customizing strategies for reducing maternal mortality according to a country¿s stage in the obstetric transition / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312735
Date27 August 2018
CreatorsChaves, Solange da Cruz, 1957-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Cecatti, José Guilherme, 1957-, Souza, João Paulo Dias de, Souz, João Paulo Dias de, Pacagnella, Rodolfo de Carvalho, Cavalli, Ricardo
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format45 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds