Return to search

Avaliação clínica e funcional do assoalho pélvico em mulheres índias que residem no parque indígena Xingu, Mato Grosso, Brasil / Clinical and functional evaluation among indigenous women living in Xingu National Park, Mato Grosso, Brazil

Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008 / Objetivo: Avaliar a presença de prolapso genital (avaliação clínica), a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (avaliação funcional) e a freqüência de incontinência urinária (IU), em mulheres índias, não virgens, que residem no Parque Indfgena do Xingu (PIX), Mato Grosso, Brasil. Casuística e métodos: Estudo observacional com 377 mulheres índias, com média de idade de 31 ±15 anos, média de gestações de 5±4, paridade 4±3 filhos e índice de massa corpórea de 23,3±4 Kg/m2. A avaliação clínica foi feita pela classificação de Baden e Walker e pelo "Pelvic Organ Prolapse Quantification" (POP-Q). A avaliação funcional consistiu de medida da contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pela manobra digital, graduada de 0 a 4, e com perineômetro digital. A freqüência de IU foi determinada pelo questionário "International Consultation Incontinence Questionnaire Short Form" (ICIQ-SF). Avaliaram-se os fatores de risco para prolapso em duas situações: 1) quando 0 estádio do POP-Q fosse II ou III e 2) quando 0 ponto Ba fosse maior ou igual a zero (Ba≥0). Resultados: Apenas 22 mulheres (5,8%) queixavam-se de IU e a média do escore final do ICIQ-SF foi de 0,4±2,1 (0-17). De acordo com a classificação POP-Q, 15,6% das mulheres apresentaram estádio 0, 19,4% estádio I, 63,9% estádio II e 0,8 estádio III. Quando classificados por Baden e Walker, houve maior prevalência de cistocele grau I e retocele leve. 0 parto normal foi 0 maior fator de risco para a presença de prolapso quando este foi definido pela presença de estádio II e III (OR=11.26, 95% IC 5.69-22,29). Entretanto, quando 0 prolapso foi definido pelo ponto Ba≥0, paridade (OR=9.40, 95% IC 2.81-31,42), idade (OR=1 ,03, 95% IC 1,01-1,05) e a presença de AFA 0 (OR=3,45, 95% IC 1,32-­9,08) e AFA 1 (OR=2,22, 95% IC 1,03-4,76) foram os maiores fatores de risco. A pressão de repouso elevada mostrou-se fator protetor (OR=0.96, 95% IC 0.94-0.98). Conclusão: A IU foi incomum nas índias do PIX. Semelhante a população não índia, idade e paridade foram os principais fatores de risco para prolapso, independentemente da definição utilizada. Embora tenha ocorrido prolapso genital, a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico permaneceu conservada, talvez resultante do estilo de vida desta comunidade.. / Objective: to evaluate the pelvic floor muscles and the incidence of urinary
incontinence among indigenous women who lives in Xingu Indigenous Park, Mato
Grosso, Brazil. Methods: observational study with 377 indigenous women, mean
age 31±15 years, mean gravity 5±4, mean parity 4±3 and mean body mass index
23,3±4 Kg/m2
. The International Consultation Incontinence Questionnaire (ICIQSF)
was performed to evaluate the symptoms of urinary incontinence. Baden and
Walker classification and the Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q) were
the systems used to quantification the staging of pelvic support. The pelvic floor
muscle strength was assessed by a digital vaginal examination (range 0 to 4) and
using a perineometer. The risk factors for prolapse were evaluated according to: 1)
POP-Q stage II or III and 2) Ba point ≥ 0. Results: the final median score of ICIQSF
was 0,4 ± 2,1 (range: 0 to 17). The overall distribution of POP-Q stage system
was the following: 15,6% stage 0, 19,4% stage I, 63,9% stage II and 0,8% stage
III. According to the Baden and Walker classification, there was more incidence of
grade I cystocele and small rectocele. Vaginal delivery was the main risk factor for
prolapse when the stage II/III was used (OR=11.26, 95% CI 5.69-22). However,
when the prolapse was defined according to the Ba point ≥ 0, parity (OR=9.40,
95% CI 2.81-31,42), age (OR=1,03, 95% IC 1,01-1,05) and digital palpation grade
0 (OR=3,45, 95% IC 1,32-9,08) and grade 1 (OR=2,22, 95% IC 1,03-4,76) were
the most important risk factors. The high resting pressure was considered as a
protector factor (OR=0,96, 95% IC 0,94-0,98). Conclusions: Urinary incontinence
was uncommon in indigenous women. Like non indigenous community, age and
the parity were the most important risk factors to the genital prolapse. The pelvic
floor muscles strength were intact, maybe due to the indigenous lifestyle. / BV UNIFESP: Teses e dissertações

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/24214
Date January 2008
CreatorsAraujo, Maíta Poli de [UNIFESP]
ContributorsUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]
PublisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format159 f.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds