Return to search

Ácido salicílico na qualidade pós-colheita de frutos, hortaliças folhosas e flores

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido salicílico (AS) aplicado em pós-colheita de amora-preta, acerola, couve manteiga, espinafre e rosas sobre a conservação e a indução de resistência. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com quatro repetições e os tratamentos foram baseados nas concentrações das soluções com AS 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 mM. As culturas foram imersas nas soluções com os diferentes tratamentos e após armazenadas a 8°C. Para as frutas (amora-preta e acerola) as avaliações realizadas foram perda de massa da matéria fresca, teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), ácido ascórbico e incidência de podridões. Nos intervalos de 24, 48, 96 e 192 horas após a aplicação dos tratamentos, retirou-se amostras de frutos para determinação de proteínas totais, antocianinas, flavonóides e atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), quitinases e β-1,3-glucanase. Tais análises foram realizadas para todos os tratamentos, com exceção de quitinase e β-1,3-glucanase, sendo estas avaliações feitas somente para frutos tratados com 2,0 mM e a testemunha. Para as hortaliças (couve manteiga e espinafre) as avaliações foram perda de massa da matéria fresca, podridões, teor de vitamina C e clorofilas. Em intervalos de 24, 48, 96 e 192 horas após a aplicação dos tratamentos, determinou-se o teor de proteínas, fenóis totais, atividade da FAL e peroxidases. Para as rosas foram realizadas análises visuais de curvatura do pedúnculo, turgescência e escurecimento de pétalas. Ao final do experimento, avaliaram-se a perda de massa da matéria fresca, e teor de clorofilas nas folhas. Com intervalos de 24 horas, retirou-se uma amostra das pétalas para determinação de proteínas totais e atividade da FAL e peroxidases. Para amoras-pretas houve aumento do teor de proteínas e ativação da β-1,3-glucanase com a aplicação de AS. Os teores de antocianinas e flavonóides e a atividade da FAL, tiveram alterações no decorrer do experimento em função da aplicação de AS. Os tratamentos não foram significativos para perda de massa da matéria fresca, AT, SST, incidência de podridões, ácido ascórbico e atividade de quitinase para essa fruta. Para acerolas, a AT foi maior e os SST foram menores naquelas tratadas com AS. Os tratamentos não foram significativos para perda de massa da matéria fresca e ácido ascórbico de acerola. Houve redução da incidência de podridões em frutos com aplicação de AS, ativação das enzimas quitinases, β-1,3-glucanase e FAL e, aumento nos teores de antocianinas e flavonoides para acerola. Para couve manteiga a aplicação de AS manteve os teores de proteínas e fenóis totais em níveis mais elevados, e interferiu na atividade das peroxidases. Não houve significância para perda de massa da matéria fresca, teor de vitamina C, clorofilas, podridões e atividade de FAL. Para espinafre as maiores concentrações de AS diminuíram a perda de massa da matéria fresca e mantiveram os teores de proteínas mais elevados. Os tratamentos não interferiram no teor de clorofilas, fenóis totais, e atividade da peroxidases e FAL. Houve efeito nos teores de proteína totais, atividade da FAL e peroxidase nas hastes das rosas com a aplicação de solução contendo AS. As rosas tratadas com a maior concentração de AS mantiveram-se com as notas mais elevadas para curvatura de haste, turgescência e escurecimento de pétalas, ou seja, com melhor aspecto visual. / The aim of this work was to evaluate the salicylic acid (SA) effect applied in the blackberry, acerola, kale, spinach and roses postharvest for the conservation and resistance induction. The experimental design was completely randomized, with four replications and the treatments were based on the solutions concentrations with SA 0.0, 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 mM. The vegetable organs from the cultures were immersed in the solutions with different treatments and after it was stored at 8 °C. For the fruit (blackberry and acerola) the fresh matter weight losses, total soluble solids (TSS), titratable acidity (TA), ascorbic acid and rot incidence were evaluated. During the intervals of 24, 48, 96 and 192 hours after treatment application, fruit samples were separated for total protein, anthocyanins, flavonoids and phenylalanine ammonia lyase (PAL), chitinase and β-1,3-glucanase enzymes activities were determinate. These analyzes were applied for all treatments, with the exception of chitinase and β-1,3-glucanase, which were evaluated only for fruits treated with 2.0 mM concentration and control treatment. For the vegetables (kale and spinach) the fresh mass losses, rot incidence, vitamin C and chlorophyll were evaluated. During the intervals of 24, 48, 96 and 192 hours after treatment application, the total protein, total phenols, phenylalanine ammonia lyase (PAL) and peroxidase enzimes were evaluated. For roses the peduncle curvature, turgescence and petals darkening were visual evaluated. When the experiment time finished, the fresh weight losses and the leaf chlorophyll content were evaluated. During 24 hour intervals, collected a petals sample to determine the total protein and PAL and peroxidase activities. For blackberries there was an increase of protein level and the β-1,3-glucanase activation with the application of SA. The anthocyanins and flavonoids contents and the PAL activity, had changes during the experiment due to the SA application. The treatments were not significant for fresh mass losses, TA, TSS, rot incidence, ascorbic acid and chitinase activities for this fruit. In the acerola, the TA was higher and TSS were lower in the fruit treated with SA. The treatments were not significant for fresh mass losses, of ascorbic acid content. There was a reduction in the fruit rots incidence with application of SA and an activation of chitinase, β-1,3-glucanase and PAL activity enzymes, and it increased anthocyanins and flavonoids contents for acerola. The SA application in the kale kept the protein and total phenol with higher levels and it interfere in the peroxidases activity. There was no significant treatment effect for fresh weight losses, vitamin C, chlorophyll, rot incidence and PAL activity. The highest SA concentrations decreased the fresh weight losses and they kept the higher proteins contents for spinach. The treatments did not affect the chlorophyll content, total phenolics and peroxidase and PAL activities.There wasn't treatment effect about total protein content, PAL and peroxidase activity in the roses stems. The rose treated with the highest SA concentration presented higher grade evaluation for peduncle curvature, turgescence and petals darkening, ie, the best visual aspect.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/856
Date27 February 2014
CreatorsBorsatti, Fabiana Chiamulera
ContributorsMazaro, Sérgio Miguel
PublisherUniversidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UTFPR, instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná, instacron:UTFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds