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Linguagens lúdicas como estratégia metodológica para a geografia escolar na Revista do Ensino de Minas Gerais (1925-1935)

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Previous issue date: 2013-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this dissertation, we question the playful - while teaching methodology - in a historical perspective, using as a source of research the educational printed Revista do Ensino, published in Minas Gerais. Our focus stopped the methodological instructions presented by the aforementioned printed for the school Geography, addressing methodological strategies playful. The playful practices used as techniques for transmission of knowledge accompanying man since ancient times, when the games were meant to pass on the knowledge of the oldest to the youngest. With regard to the educational value, these practices are appropriate for Jesuit colleges in the sixteenth century. In the eighteenth century, the playful with educational value gains expressiveness to the work of the Swiss author Pestalozzi, from his intuitive method that prioritizes intuition and direct observation of the environment as a learning procedure. However, is with Froebel, disciple of Pestalozzi, and Montessori that the ludic as teaching methodology strengthens, defending the need of educational games for the education of each child's senses. The education of the senses criticizes the bookish education, focused on the words and memorization. This bias of thought gains greater visibility in the New School Movement, characterized by school renewal, especially with regard to the methodological practices. Agreeing with the importance of this movement to school, we believe that this has caused major changes starting from existing elements that began to acquire new meaning. Then we focus our attention to the 1920 and 1930 decades, frame time that marks the dissemination and integration of the first prescriptions and ideals of what would be called the New School. Thus, thinking the playful as teaching practice, we resorted to School Movement, in which the practice is valued by educators in the school environment. The school Geography as a discipline teaching was not out of the methodological innovations entered by the New School, and to expand our discussions on practices that use playful language in Geography, we turn to authors like Delgado de Carvalho and Élisée Reclus that, despite purposes completely antagonistic, appear quite ahead of their time, as well as external documents to Geography, in this particular case, the Magazine of Teaching from Minas Gerais. / Nesta dissertação, problematizamos o lúdico enquanto metodologia de ensino - em uma perspectiva histórica, usando como fonte de pesquisa o impresso pedagógico Revista do Ensino, publicada em Minas Gerais. Nosso foco se deteve nas instruções metodológicas apresentadas pelo impresso supracitado para a Geografia escolar, que abordam estratégias metodológicas lúdicas. As práticas lúdicas utilizadas como técnicas para transmissão do conhecimento acompanham o homem desde os tempos mais antigos, quando os jogos serviam para repassar o conhecimento dos mais antigos para os mais jovens. No que diz respeito ao valor educativo, estas práticas são apropriadas pelos colégios jesuítas no século XVI. No século XVIII o lúdico com valor educativo, ganha expressividade com o trabalho do autor suíço Pestalozzi, a partir de seu método intuitivo que prioriza a intuição e a observação direta do meio como procedimento de aprendizagem. Porém, é com Froebel, discípulo de Pestalozzi, e Montessori que o lúdico como metodologia de ensino se fortalece, defendendo a necessidade dos jogos educativos para a educação de cada um dos sentidos da criança. A educação dos sentidos critica o ensino livresco, centrado nas palavras e na memorização. Este viés de pensamento ganha maior visibilidade no Movimento da Escola Nova, caracterizado pela renovação escolar, principalmente no que diz respeito às práticas metodológicas. Concordando com a importância desse movimento para a escola, acreditamos que este provocou transformações importantes partindo de elementos já existentes que passaram a adquirir novo sentido. Focamos então o nosso olhar para a década de 1920 e de 1930, recorte temporal que marca a divulgação e a inserção das primeiras prescrições e ideais do que viria a ser denominado de Escola Nova. Assim sendo, ao pensar o lúdico como prática didática, recorremos ao Movimento Escolanovista, no qual tal prática é valorizada pelos educadores no ambiente escolar. A Geografia escolar, enquanto disciplina de ensino não ficou de fora das inovações metodológicas inseridas pela Escola Nova, e para ampliar nossas discussões sobre práticas que se utilizam de linguagens lúdicas na Geografia, recorremos a autores como Delgado de Carvalho e Élisée Reclus que, apesar de propósitos completamente antagônicos se mostram bastante a frente de seus tempos, bem como a documentos externos à Geografia, neste caso específico, a Revista do Ensino de Minas Gerais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5829
Date21 August 2013
CreatorsDias, Angélica Mara de Lima
ContributorsAlbuquerque, Maria Adailza Martins de
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFPB, BR, Geografia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5677331228603424138, 600, 600, 600, 600, 8589793430803607996, 925634748993280916, 2075167498588264571

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