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Contato dialetal: análise do falar paulista em João Pessoa

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Previous issue date: 2012-09-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / El presente estudio tuvo como objetivo evaluar la existencia o no del proceso de acomodación de la palatalización en coda medial en el contacto dialectal de paulistas con pessoenses. A la luz de la Teoría de la Variación Lingüística (LABOV, 1983 [1972]; LABOV et al, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]), Teoría de la Acomodación (GILES et al, 1973; GILES, 1977, GILES et al, 2010 [1991]) y consideraciones sobre las actitudes lingüísticas (LAMBERT, 1967, GILES et al, 2010 [1991]; FERNÁNDEZ, 1998; COUPLAND, 2007), fueron analizadas las variables estilísticas, sociales y de actitud de los hablantes para entender la incidencia del fenómeno estudiado. La investigación fue experimental, de naturaleza cuantitativa y cualitativa, al cual participaron diez hablantes paulistas seleccionados por edad (19-25 y mayores de 30 años de edad) y por el tiempo de residencia en João Pessoa (más de un año). Como variables fueron controladas las lingüísticas dependientes: los fones [s, z] antes de /t/ y los fones [ʃ, ʒ] antes de / d /; las variables estilísticas: tipos de lectura de textos y entrevistas; las variables sociales independientes: edad, tiempo de exposición, naturalidad de los padres; y la variable de actitud: la actitud lingüística. El análisis del fenómeno fue posible a partir de las dos fases, la primera rellenando los datos del formulario de la caracterización de los sujetos, la entrevista sociolingüística y de la percepción del hablante y de la lectura de tres mini-textos con 17 palabras con el objeto de estudio en la posición átona y 14 en la posición tónica, distribuidos al azar. El segundo paso, los resultados estadísticos ejecutados en el Programa GoldVarbX, el cual señaló el peso relativo para las variables controladas que definen su significancia y correlación probabilística entre las variables más relevantes con los datos de las actitudes lingüísticas. Tras el análisis de los datos cuantitativos y cualitativos encontraron que aunque las variables, tiempo de exposición y edad favoreciesen la acomodación de la palatalización la incidencia general de este fenómeno fue menos del 35%, lo que indica poca aplicación de la palatalización. Además, investigar los datos de actitud de los hablantes que han aplicado el fenómeno permitió observar que es en la infancia y la adolescencia que el estatus y las fuerzas relacionadas al poder y el habla estimulan emociones negativas que favorecen a la acomodación, por lo tanto, la edad y el tiempo de exposición fueron los factores más relevantes para la acomodación de la palatalización. Por otro lado, también indicó que los aspectos de la solidaridad con el habla de origen contribuyen en la preservación de los aspectos del habla familiar, manteniendo cierto vínculo paulista y divergiendo con la acomodación a la palatalización. / O presente estudo teve por objetivo avaliar a existência ou não do processo de acomodação da palatalização em coda medial no contato dialetal de paulistas com pessoenses. À luz da Teoria da Variação Linguística (LABOV, 1983 [1972]; LABOV et al, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]), Teoria da Acomodação (GILES et al, 1973; GILES, 1977; GILES et al, 2010 [1991]) e considerações sobre as atitudes linguísticas (LAMBERT, 1967; GILES et al, 2010 [1991]; FERNÁNDEZ, 1998; COUPLAND, 2007), foram analisadas as variáveis estilísticas, sociais e atitudinais dos falantes para compreender a incidência do fenômeno estudado. A pesquisa foi do tipo experimental e de naturezas quantitativa e qualitativa, da qual participaram dez falantes paulistas selecionados por faixa etária (de 19 a 25 e acima de 30 anos de idade) e pelo tempo de residência em João Pessoa (acima de um ano). Como variáveis, foram estipuladas as linguísticas dependentes: fones [s,z] antes de /t/ e os fones [ʃ,Ʒ] antes de /d/; as variáveis estilísticas: estilos de leitura de texto e de entrevistas; as variáveis sociais independentes: idade, tempo de exposição, naturalidade dos pais; e a variável atitudinal: atitude linguística. A análise do fenômeno foi possível a partir de duas etapas, sendo a primeira, por meio do preenchimento da ficha de caracterização do sujeito, da entrevista sociolinguística e de percepção do falante e da leitura de três mini-textos com 17 palavras, com o objeto de estudo em posição pretônica e 14 em posição tônica, distribuídas aleatoriamente. A segunda etapa, com os resultados estatísticos rodados no Programa GoldVarbX, que apontou o peso relativo para as variáveis controladas, definindo a significância, bem como a correlação probabilística entre as variáveis mais relevantes com os dados atitudinais da análise das atitudes linguísticas. Após análise dos dados quantitativos e qualitativos, considerou-se que, apesar das variáveis tempo de exposição e idade favorecerem à acomodação da palatalização, à incidência geral deste fenômeno foi menor que 35%, indicando a pouca aplicação da palatalização. Além disso, investigar os dados atitudinais dos falantes que aplicaram o fenômeno possibilitou observar que é na fase da infância e da adolescência que o status e as forças relacionadas ao poder e à fala estimulam emoções negativas que favorecem à acomodação. Por isso, a idade e o tempo de exposição foram os fatores sociais mais relevantes para a acomodação da palatalização. Por outro lado, indicou também que aspectos de solidariedade com o falar de origem ajudam na preservação de aspectos do falar familiar, mantendo certo vínculo paulista e divergindo com a acomodação à palatalização.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6375
Date21 September 2012
CreatorsChacon, Karoline de Albuquerque
ContributorsLucena, Rubens Marques de
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Linguística, UFPB, BR, Linguística e ensino
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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