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Desenvolvimento da linguagem em crianças que permanecem no aleitamento materno

Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-07-27T17:56:01Z
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Previous issue date: 2014-12-09 / The Language Development in the first two years of life is intense and can be directly influenced by various genetic and environmental factors for a healthy learning process. The influence of breastfeeding for more than two years is still little known, but also recommended by the World Health Organization (WHO), in child development. Some studies indicate that exclusive breastfeeding (EBF) for at least six months beneficially influences on child development.
This study aimed to investigate the association between the language development and breastfeeding at the 30thmonth in toddlers from Pelotas, Brazil. It is a nested cross-sectional design in a cohort of Child Development with a sample of 500 dyads.
The data collection was in two stages, first with questionnaires on socio-demographic, perinatal and breastfeeding practices. And second, the babies were assessed by trained psychologists with the Bayley Scale of Infant and Toddler Development (3rd ed.)
In order to assess the associations between the outcome, language development, and the variables of interest, it was used Poisson regression with robust adjustment for variance, expressing the results in prevalence ratio (PR) and confidence intervals of 95% (95 %).
Regarding the mothers, 89.3% (444) were between 16 and 19 years, 70.2% (335) belonged to economy class c, 63.4% (315) did not currently work and 38.7% (192) have completed elementary school. 50.3% of the studied toddlers (251) were male and 15.9% (79) were breastfed at the 30th month. The prevalence of normal development of language was 30.2% for expressive language and 30.7% for receptive language.
The variable to be currently breastfeeding was significantly related with both language subscales (expressive and receptive), however there are breastfeeding prevalence of 34.2% to be more adequately developed in receptive language compared to expressive language development, 32.3% of them are less developed in this subscale.
The results are preliminary and it is fundamental further studying of this cohort. It is necessary further longitudinal studies which may complement this study. / O Desenvolvimento da Linguagem ocorre intensamente nos dois primeiros anos de vida e vários fatores genéticos e ambientais podem influenciar diretamente no processo de aprendizagem da linguagem de maneira sadia. Pouco se sabe sobe a influência do aleitamento materno por mais de dois anos, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), no desenvolvimento infantil. Alguns estudos apontam que a amamentação exclusiva (AM) por no mínimo seis meses influencia beneficamente no desenvolvimento infantil.
Este estudo teve o objetivo de verificar a associação entre o desenvolvimento da linguagem e o aleitamento materno aos 30 meses de idade em crianças da cidade de Pelotas, RS. Sendo seu desenho do tipo transversal aninhado a uma coorte de Desenvolvimento Infantil com uma amostra de 500 díades.
A coleta de dados ocorreu em duas etapas, primeiramente com aplicação de questionários sobre dados sociodemográficos, dados maternos, dados perinatais e amamentação. Logo após, os bebês passaram por uma avaliação do desenvolvimento através da aplicação da Bayley Scale of Infant and Toddler Development (3°ed.) por Psicólogos treinados.
Para testar as associações entre o desfecho, desenvolvimento da linguagem, e as variáveis de interesse utilizou-se a regressão de Poisson, com ajuste robusto para variância, expressando os resultados em razão de prevalências (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%).
Das mães investigadas, 89,3% (n=444) tem faixa etária entre 16 e 19 anos, 70,2% (n=335) pertencem a classe econômica C, 63,4% (n=315) não trabalham atualmente e 38,7% (n=192) possuem o primário completo. Com relação às crianças 50,3% (n=251) delas são do sexo masculino e 15,9% (n=79) recebem leite materno aos 30 meses de idade. O desenvolvimento normal da linguagem expressiva esteve presente em 30,2% das crianças avaliadas, enquanto que para a linguagem receptiva em 30,7% da amostra.
A variável estar mamando atualmente teve associação significativa com as duas subescalas de linguagem (expressiva e receptiva). Nas crianças que seguem amamentadas atualmente têm prevalência de 34,2% de serem mais desenvolvidas adequadamente na linguagem receptiva, com relação ao desenvolvimento da linguagem
expressiva a relação é inversa, as crianças apresentam 32,3% de serem menos desenvolvidas nesta subescala.
Após o ajuste para os fatores de confusão, o desempenho na escala da linguagem expressiva do bebê se manteve associado à escolaridade materna (p=0,002), à sexo do bebê (p=0,01), estado civil materno (p=0,04) e à estar mamando atualmente (p=0,04 ). Na escala de linguagem receptiva o bom desempenho manteve-se associado à baixo peso ao nascer (p=0,001), à mãe estar trabalhando (p=0,014) e à estar mamando atualmente (p=0,018).
Os resultados deste estudo são preliminares, sendo fundamental o acompanhamento da continuação dessa coorte. Também se faz necessário outras pesquisas longitudinais que avaliem os fatores ao longo prazo, visto que este ainda é um assunto pouco estudado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:tede/472
Date09 December 2014
CreatorsDias, Natália da Costa
ContributorsPinheiro, Ricardo Tavares, Motta, Janaína Vieira dos Santos, Pinheiro, Karen Amaral Tavares, Molina, Mariane Ricardo Acosta Lopez
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#, #-1990782970254042025#, #600, UCPel, Brasil, Centro de Ciencias da Saude#, #-7432574962795991241#, #600
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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