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Práticas alimentares inadequadas na infância e possíveis repercussões

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Previous issue date: 2015-02-05 / Introduction: Early weaning and the introduction of complementary foods before six
months old can cause various health problems. In addition, low birth weight;
inadequate nutrition in childhood, rich in easily absorbed carbohydrate, high fat and low
fiber content; along with a sedentary lifestyle, help the emergence of overweight/
obesity, high blood pressure, diabetes mellitus and increase the probability of
developing metabolic syndrome. Inadequate feeding practices in childhood can also
cause bone diseases, once the amount of bone mass gained in the early stages of life is
an important determinant of its peak and future risk for osteoporosis and fractures.
Objective: To study the feeding practices in infancy and to relate them to the presence
of overweight, risk for metabolic syndrome and prevalence of forming predictors of
bone mass. Methods: A prospective Cohort study with hospital screening of all births
(2741) was conducted from Pelotas of September/ 2002 to May/2003 a 30.0% random
sample was monitored at (one, three and six months and eight years old). During the
visit at eight years old, was applied a questionnaire containing questions related to food,
physical activity, family history of chronic diseases and were measured weight, height
and waist circumference. Results: Of the 616 children studied at eight years of age,
51.3% were male, 20.6% were overweight and 17.0% were obese, 71.3% were
sedentary or had low physical activity, 24.0% of children had elevated waist
circumference. There was a high prevalence of family history of hypertension (81.5%),
low intake of fruits, vegetables, dairy, meat, cereals and tubers. Vitamin D
administration during the first six months of life was followed by only 14.1% of
premature and 16.1% of children with low birth weight. Conclusion: The evaluated
children had elevated waist circumference, high prevalence of family history of chronic
diseases, low intake of nutrients including calcium, deficient intake of vitamin D in the
first semester of life, few regular physical activity and high prevalence of overweight
and obesity, which can affect bone formation and increase the risk to develop metabolic
syndrome. / Introdução: O desmame precoce e a introdução de alimentos complementares antes
dos seis meses podem acarretar diversos problemas de saúde. Além disto, o baixo peso
ao nascer; a alimentação inadequada na infância, rica em carboidratos de fácil absorção,
alto teor lipídico e pobre em fibras; juntamente com o sedentarismo propiciam o
surgimento de sobrepeso/obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes mellitus e o
aumento da probabilidade de desenvolver síndrome metabólica. Práticas inadequadas de
alimentação na infância, também podem desencadear doenças ósseas, uma vez que a
quantidade de massa óssea adquirida nas fases iniciais da vida constitui um importante
determinante do pico desta e do risco futuro de osteoporose e fraturas. Objetivo:
Estudar as práticas de alimentação na infância e relacioná-las à presença de excesso de
peso, risco para síndrome metabólica e prevalência de preditores de formação da massa
óssea. Métodos: Estudo de Coorte prospectivo com triagem hospitalar de todos os
nascimentos (2741) ocorridos em Pelotas de Setembro/2002 a Maio/2003 e
acompanhamento de uma amostra aleatória de 30,0% em um, três e seis meses e oito
anos de idade. Na visita aos oito anos de idade, aplicou-se um questionário contendo
questões relacionadas à alimentação, atividade física e história familiar de doenças
crônicas. Além disto, foram aferidos peso, altura e circunferência da cintura.
Resultados: Das 616 crianças estudadas aos oito anos de idade, 51,3% eram meninos,
20,6% tinham sobrepeso e 17,0% eram obesos, 71,3% eram sedentárias ou pouco ativas
e 24,0% das crianças apresentavam circunferência da cintura aumentada. Evidenciou-se
alta prevalência de história familiar de hipertensão (81,5%), baixo consumo de frutas,
verduras, laticínios, carne, cereais e tubérculos. A administração de vitamina D durante
os primeiros seis meses de vida foi seguido por apenas 14,1% dos prematuros e 16,1%
das crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: As crianças avaliadas possuem
circunferência da cintura elevada, alta prevalência de história familiar de doenças
crônicas, baixa ingestão de nutrientes incluindo cálcio, deficiente ingestão de vitamina
D no primeiro semestre de vida, pouca atividade física regular e alta prevalência de
sobrepeso e obesidade, o que pode afetar a formação massa óssea e aumentar o risco
para desenvolver síndrome metabólica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:tede/559
Date05 February 2015
CreatorsPretto, Alessandra Doumid Borges
ContributorsAlbernaz, Elaine Pinto, Pastore, Carla Alberici, Moreira, Angela Nunes, Souza, Luciano Dias de Mattos
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#, #-1990782970254042025#, #600, UCPel, Brasil, Centro de Ciencias da Saude#, #-7432574962795991241#, #600
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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