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Previous issue date: 2014-08-01 / This Dissertation addresses the problem of language in Popper s philosophy. Our theses is that Popper (1902 1994), exponent of epistemology and philosophy of science, offers contributions aimed at the best form of use and improving language comprehension. Differently from other authors, he doesn t focus the issue on a single book, he inserts it in reviews and pronouncements, mostly associated with the theory of knowledge and related themes. So, our research activity constitutes in a theoretical gold-digging . Since the thirties, Popper adopts the kantian objectivity while guided by readings, oral and written presentations. However, it is emphasized that Popper considering, preserving and bringing to the agenda crucial problems to the human being, sustains the beginning of all rational discussion based in cosmology. Meaning, that from the questions related to the universe and the world, above all its beginning, the others are derived. In this context, we highlight the integrated conception of knowledge, in which rationalism, empiricism and metaphysical contents are dependent and complementary. His indeterministic conception of the world articulates itself with a pluralistic theses of reality: the three worlds, the material, the subjective and the objective world are real and interact linguistically. The innovation lies in the reciprocity between these worlds, which takes place therefore in the language. In the difference of the philosophy of language currently, Popper abstains himself from verifying the meaning, the definitions and the evolution (or involution) of terms. He entails to analyze the language in a way as to privilege its functions, uses, detection of mistakes and enunciative depuration, making it, therefore, reflected and enhanced. He notes that current scientific knowledge brings in it sentential orders demands, which philosophy can t escape. The work shows that Popper indicates that language in the uncontrollable instance and it is favorable to critical debate, besides being the instrument relevant to the correct inferences, denials, definitions, sentential rearrangements, favorable, finally, to the expansion of what man knows or modestly thinks to know about himself and the world presently tripartite and multi-relational. / A Dissertação aborda o problema da linguagem na filosofia popperiana. Nossa tese é de que Popper (1902-1994), expoente teórico na epistemologia e filosofia da ciência, também oferece contributos voltados ao melhor emprego, aprimoramento e compreensão da linguagem. Diferentemente de outros autores, não concentra o assunto em um único livro; insere-o em comentários e pronunciamentos atrelados, majoritariamente, à teoria do conhecimento e temáticas a ela relacionadas. Assim, nossa atividade de pesquisa se constituiu em uma espécie de garimpagem teórica. Desde os anos trinta, Popper adota a objetividade kantiana enquanto norteadora de leituras, exposições orais e escritas. No entanto, ressalva-se que ele, ao considerar, conservar e trazer à pauta problemas cruciais ao ser humano, sustenta o início de toda discussão racional alicerçado na Cosmologia. Quer dizer, das perguntas relativas ao universo e o mundo, sobretudo seus primórdios, são derivadas as demais. Neste âmbito, destaca-se a concepção integrada de conhecimento, na qual racionalismo, empirismo e conteúdos metafísicos são dependentes e complementares. Sua concepção indeterminista do mundo se articula com uma tese pluralista da realidade: os três mundos, o físico, o subjetivo e o objetivo são reais e interagem linguisticamente. A novidade reside na reciprocidade entre as dimensões da realidade, a qual ocorre, portanto, na linguagem. À diferença da filosofia da linguagem hoje corrente, Popper abstem-se de averiguar o significado, as definições e a evolução (ou involução) de termos. Enseja analisar a linguagem de modo a privilegiar suas funções, empregos, detecção de erros e depuração enunciativa, tornando-a, então, refletida e aprimorada. Assinala que, atualmente, o conhecimento científico porta demandas de ordem sentencial, as quais a Filosofia não pode se furtar. Mostramos neste trabalho como Popper sinaliza que a linguagem é a instância incontornável e propícia ao debate crítico, além de ser o instrumental pertinente às corretas inferências, negações, definições, reordenamentos sentenciais, favoráveis, enfim, à ampliação do que o homem sabe ou, modestamente, pensa saber sobre si e o mundo ora tripartido e multirelacional.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2060 |
Date | 01 August 2014 |
Creators | Persegueiro, Antônio Carlos |
Contributors | Schorn, Remi, Gallina, Albertinho Luiz, Penna-forte, Marcelo do Amaral |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia, UNIOESTE, BR, Filosofia Moderna e Contemporânea |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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