Return to search

CONTROLE DA HANSENÍASE NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO BRASIL: ANÁLISE DE FATORES DE ESTRUTURA E PROCESSO DE TRABALHO / CONTROL OF LEPROSY IN BASIC HEALTH CARE IN BRAZIL: ANALYSIS OF STRUCTURE FACTORS AND WORK PROCESS

Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-03-31T12:51:05Z
No. of bitstreams: 1
Rafaela Pinho.pdf: 2582902 bytes, checksum: 9fc1fe2f52b87c44c60f8e36c031658a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-31T12:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rafaela Pinho.pdf: 2582902 bytes, checksum: 9fc1fe2f52b87c44c60f8e36c031658a (MD5)
Previous issue date: 2017-02-23 / FAPEMA / Introduction: Despite advances in recent years, Brazil still ranks second in numbers of new
cases of leprosy. The prevalence rate of leprosy has dropped in the last 10 years. However,
there are Brazilian regions where this indicator is still high. Brazilian policies were instituted
to support the achievement of the goal of the World Health Organization, stating that actions
should be expanded for the whole basic health network. Objective: To analyze the association
of characteristics of the structure of the Basic Health Units (BHU) and the work process of the
Primary Care Teams (EAB) with the coefficient of detection of leprosy in Brazil. Methods:
This is an ecological study. We analyzed data from Brazilian municipalities related to UBS
structure characteristics and EAB work process. Data were collected from a secondary
database of the Brazilian Institute of Geography and Statistics, the United Nations
Development Program, the Department of Information Technology of the Unified Health
System, the first cycle of the Program for Improving Access and Quality of Basic Care
(PMAQ-AB) and the Notification of Injury Information System (SINAN). The 2012 leprosy
detection coefficient was considered as the outcome variable. Associations were estimated by
means of prevalence ratio (RP) in inflated Poisson regression of zero (ZIP) and respective
95% confidence intervals (95% CI), with a hierarchical approach in four blocks (alpha = 5%).
Results: In the adjusted analysis, the variables that showed a significant association with a
higher leprosy detection coefficient were: availability of monofilament kit (RP: 1.60, 95% CI:
1.38-1.84), BCG vaccine (RP : 1.15, 95% CI: 1.02-1.32), Directly Observed Treatment (RP:
1.39, 95% CI: 1.15-1.70), minimum time (RP: 1.20, 95% CI (PR: 0.82, 95% CI: 0.70-0.97),
and educational actions for leprosy (RP: 1.33; 95% CI: 1.01-1.43); , 11-1,61).
CONCLUSIONS: The municipalities with UBS in better conditions regarding the materials
and the work process of the EAB, related to the control of leprosy, have a greater detection of
cases of the disease, supposedly due to the greater access of the population to the service of
health. / Introdução: Apesar dos avanços dos últimos anos, o Brasil ainda ocupa a segunda posição
em números de casos novos de hanseníase. A taxa de prevalência de hanseníase caiu nos
últimos 10 anos. Porém, existem regiões brasileiras onde esse indicador ainda está elevado.
Políticas brasileiras foram instituídas para apoiar o alcance da meta da Organização
Mundial Saúde fundamentando que as ações deveriam ser ampliadas para toda a rede
básica de saúde. Objetivo: Analisar a associação de características da estrutura das
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do processo de trabalho das Equipes de Atenção
Básica (EAB) com o coeficiente de detecção de hanseníase no Brasil. Métodos: Trata-se
de um estudo ecológico. Foram analisados dados de municípios brasileiros relativos a
características de estrutura de UBS e de processo de trabalho das EAB. Os dados foram
coletados de banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde, do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Foi considerado o coeficiente de detecção de hanseníase de 2012 como variável
desfecho. Estimaram-se as associações por meio razão de prevalência (RP) em regressão
de Poisson inflacionada de zero (ZIP) e respectivos intervalos de confiança a 95%
(IC95%), com abordagem hierarquizada em quatro blocos (alpha=5%). Resultados: Na
análise ajustada as variáveis que apresentaram associação significativa com um maior
coeficiente de detecção de hanseníase foram: disponibilidade de kit de monofilamentos
(RP:1,60; IC95%:1,38-1,84), de vacina BCG (RP:1,15; IC95%: 1,02-1,32), de Tratamento
Diretamente Observado - TDO (RP:1,39; IC95%: 1,15-1,70), horário mínimo de
funcionamento (RP:1,20;IC95%: 1,01-1,43), busca ativa dos faltosos do TDO (RP:
0,82;IC95%:0,70-0,97) e ações educativas para hanseníase (RP:1,33;IC95%1,11-
1,61).Conclusões: Os municípios com UBS em melhores condições quanto aos materiais e
ao processo de trabalho das EAB, relacionadas ao controle da hanseníase, possuem maior
detecção de casos da doença, supostamente pelo maior acesso da população ao serviço de
saúde.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1237
Date23 February 2017
CreatorsPINHO, Rafaela David Brito
ContributorsTONELLO, Aline Sampiere
PublisherUniversidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS, UFMA, Brasil, DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation1.Avancini J, Trindade MAB. Hanseníase. In: Martins, MA, et.al. (Eds). Clínica Médica, volume 7: alergia e imunologia clínica, doenças da pele, doenças infecciosas e parasitárias. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2016. p. 293 -308. 2.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3125, de 07 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial da União 2010; 07 out. 3. World Health Organization. Global Leprosy Strategy: Accelerating towards a leprosyfree world. 2016-2020. WHO 2016 [Acessado em: 2016 dez 26] Disponível em: < http://www.who.int/lep/resources/9789290225096/en/>. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Portal Brasil. Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase. Brasília, DF. 2014. [acessado 2015 ago 26]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2014/01/ministerio-da-saude-lanca-campanha-decombate-a-hanseniase. 5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Plano Nacional de Eliminação da hanseníase em nível municipal 2006-2010. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Conjunta nº 125, de 26 de março de 2009. Define ações de controle da hanseníase. Diário Oficial da União 2009; 26 março. 7. Brasil. Ministério da Saúde. Manual para a organização da atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 1998. 8. Pinto, HA, Sousa, A. O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: Reflexões sobre o seu desenho e processo de implantação. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde 2012; 6(2).50 9. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) 2012 [site da internet]. [acessado 2015 ago 26]. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pmaq.php 10. Penna MLF, Oliveira MLW, Carmo EH, Penna GO, Temporão JG (2008). The influence of increased access to basic healthcare on the trends in Hansen's disease detection rate in Brazil from 1980 to 2006. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2008; 41: 6-10. 11. Garbino JA, Opromolla DVA. Monitoração da neuropatia da hanseníase. Prevenção de incapacidades e reabilitação em hanseníase. Bauru: ILSL 2003; 33-36. 12. Sarti TD, Campos CEA, Zandonade E, Ruschi GEC, Maciel, ELN. Avaliação das ações de planejamento em saúde empreendidas por equipes de saúde da família Evaluation of health planning activities by family health teams. Cad. Saúde Pública 2012; 28(3): 537-548. 13. de Campos Oliveira MA, Pereira I C. Atributos essenciais da Atenção Primária e a Estratégia Saúde da Família/Primary Health Care essential attributes and the Family Health Strategy/Atributos esenciales de la Atención Primaria y la Estrategia Salud de la Familia. Revista Brasileira de Enfermagem 2013; 66:158. 14. Dessunti EM, Soubhia Z, Alves E, Aranda CM, Barro MPAA. Leprosy: control of household contacts in the municipality of Londrina-PR for a ten-year period. Revista brasileira de enfermagem 2008; 61(SPE): 689-693. 15. Melo EM, Paiva L, Álvares J, Flecha ALD. A organização da Atenção Básica em municípios integrantes do Projeto de Expansão e Consolidação do Saúde da Família em Mato Grosso, Brasil. Cad Saúde Pública 2008; 24(sl). 16. Garnelo L, dos Santos Lucas AC, Parente RCP, Rocha ESC, Gonçalves MJF. Organização do cuidado às condições crônicas por equipes de Saúde da Família na Amazônia. Saúde debate 2014; 38 (spe): 158-172.51 17. Fracaroli T., Miranda L., Bringel D, Obadia, D, & Daxbacher, E. Importância da clínica no diagnóstico da hanseníase. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto 2011, 10(1): 29-35. 18. Lana FCF. Políticas sanitárias em Hanseníase: história social e a construçäo da cidadania [Tese]. Säo Paulo: Escola de Enfermagem de Ribeiräo Preto; 1997. 19. Resende DM, Souza MR de, Santana CF. Hanseníase na Atenção Básica de Saúde: principais causas da alta prevalência de hanseníase na cidade de Anápolis-GO. Hansenol. int. (Online) [periódico na Internet]. 2009 [citado 2017 Jan 18] ; 34(1): 27-36. Disponível em: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982- 51612009000100004&lng=pt. 20. Lapa TM, Albuquerque MDFPM, Carvalho MS, Silveira Júnior JC. Análise da demanda de casos de hanseníase aos serviços de saúde através do uso de técnicas de análise espacial. Cadernos de Saúde Pública 2006; 22(12): 2575-2583. 21. Arantes CK, Garcia MLR, Filipe MS, Nardi SMT, Paschoal VDA. Avaliação dos serviços de saúde em relação ao diagnóstico precoce da hanseníase. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2010; 19(2): 155-164. 22. Alencar, CHM de. Padrões epidemiológicos da hanseníase em área de alto risco de transmissão nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí: 2001-2009. [Tese] Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2011. 23. Lanza FM, Lana FCF. Descentralização das ações de controle da hanseníase na microrregião de Almenara, Minas Gerais. Rev Latinoam Enferm 2011; 19(1): 187-94. 24. Penna ML. Spatial Distribution of Leprosy in the Amazon Region of Brazil. Emerging Infectious Disease journal-CDC 2009; 15(4). 25. Imbiriba ENB, Silva Neto ALD, Souza WVD, Pedrosa V, Cunha MDG, Garnelo L Social inequality, urban growth and leprosy in Manaus: a spatial approach. Revista de saude publica 2009; 43(4): 656-665

Page generated in 0.0028 seconds