Return to search

Análise do perfil lipidômico e do risco cardiovascular na pré e pós menopausa / Analysis of lipid profile and cardiovascular risk in pre and post menopause

Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-29T17:19:20Z
No. of bitstreams: 1
IaraNogueira.pdf: 92869 bytes, checksum: 5e68638ca4fbe0f7a83413724c91dec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T17:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
IaraNogueira.pdf: 92869 bytes, checksum: 5e68638ca4fbe0f7a83413724c91dec2 (MD5)
Previous issue date: 2017-05-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Menopause is a physiological process that affects women during their late
40s or early 50s, but it has substantial health consequences, varying from
disturbances in the lipid and glucose metabolism to changes in sleep, increasing
exposure to cardiovascular disease. The aim of this study was to analyze the lipid
profile and cardiovascular risk in pre and post menopause, in order to better
understand the possible mechanisms that increase cardiovascular risks after
menopause. It was a cross-sectional analytical study, including evaluated 184
women aged to 40 to 65 years. Socio-demographic, clinical, anthropometric and
laboratory data were obtained as well as comorbidities, such as diabetes,
dyslipidemia, hypertension and metabolic syndrome. The stratification of
cardiovascular risk in 10 years was performed using the Framingham equation
and the overall risk score. A total of 40 participants blood samples of this total
were randomly selected for serum lipidic analysis, using mass spectrometry.
Participants mean aged of 50 (SD 6.8) years and 54.8% were defined as postmenopausal.
From the Framingham score, most women were classified as low
risk, with 95.1% frequency for cardiovascular disease in 10 years in
premenopausal women and 74.5% in those postmenopausal, despite the high
percentage of risk factors, such dyslipidemia (72.6%), metabolic syndrome
(50%), insulin resistance (50.9%) and diabetes (16.7%) in postmenopausal.
Stratification by the global risk score was more adequate, that is, 64.6% of
premenopausal women and 29.4% of postmenopausal women were classified as
low risk, whereas 22% and 62.8% were in the high risk category, respectively. In
lipidic analysis, lipid species were found to have increased concentrations in
postmenopausal women, with the most notable being ceramides (N.C23: 0.Cer;
N.C23:0(OH).Cer and N.C24:0(OH).Cer) with Fold Change of 1.68, 1.59 and
1.58, respectively. It was also observed that 14 metabolites showed a significant
difference between pre and post menopause, mainly ceramide species. Strong
and positive correlations were identified between several metabolites with fasting
glucose, glycated hemoglobin, total cholesterol, LDL and triglycerides. Highlight
the associations between the species ceramides (N.C10:0.Cer) and
lysophosphatidylethanolamine (LPE.a.C18:0) with fasting glucose (r = 0.83 and r
= 0.73, p< 0.05 , respectively) and with glycated hemoglobin (r = 0.81 and r =
0.75, p <0.05, respectively). The data obtained allowed us to conclude that
postmenopausal women h, ad a CVD risk that was approximately three times
higher than in premenopausal women, and that the Framingham score seemed
to underestimate cardiovascular risk in the climacteric, whereas the overall score
stratified more adequately once which was consistent with the CVD risk factors
observed in this population. However, the main findings of this study were the
important lipid changes detected in postmenopausal women, especially in the
class ceramides, as well as correlations with classical glycolic and lipid markers
that may be useful to investigate diseases associated with this phase. / A menopausa constitui um processo fisiológico que acomete as mulheres entre
40 e 50 anos, porém traz consequências substanciais para a saúde, que variam
de distúrbios no metabolismo lipídico e glicídico a alterações no sono,
aumentando a exposição para as doenças cardiovasculares. Esta pesquisa teve
como objetivo analisar o perfil lipidômico e o risco cardiovascular na pré e pós
menopausa, para melhor entender os possíveis mecanismos que aumentam os
riscos cardiovasculares após a menopausa. Foi uma pesquisa transversal
analítica, que foram avaliadas 184 mulheres, com idade entre 40 e 65 anos.
Dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e exames laboratoriais
foram obtidos, bem como informações sobre comorbidades, como diabetes,
dislipidemia, hipertensão e síndrome metabólica. A estratificação do risco
cardiovascular em 10 anos foi realizada utilizando a equação de Framingham e
o escore global de risco. Do total das participantes, foram selecionadas
aleatoriamente, 40 amostras sanguíneas, para a análise lipidômica, utilizando a
técnica de espectrometria de massa. As participantes tinham uma média de
idade de 50 anos (DP 6,8), na qual 55% delas estavam na pós-menopausa. Pelo
escore de Framingham, a maioria das mulheres foram classificadas em baixo
risco, sendo que na pré menopausa a frequência foi de 95,1% e na pós
menopausa de 74,5% para doença cardiovascular em 10 anos, apesar do
percentual elevado dos fatores de risco, como dislipidemia (72,6%), síndrome
metabólica (50%), resistência insulínica (50,9%) e diabetes (16,7%), na pós
menopausa. Já a estratificação pelo escore global de risco mostrou que 64,6%
das mulheres na pré-menopausa e 29,4% na pós-menopausa foram
classificadas como baixo risco, enquanto que 22% e 62,8% estavam na categoria
de alto risco, respectivamente. Na análise lipidômica, verificou-se que espécies
lipídicas apresentavam concentrações aumentadas na pós menopausa,
destacando-se as ceramidas (N.C23:0.Cer; N.C23:0(OH).Cer e
N.C24:0(OH).Cer) com Fold Change de 1,68, 1,59 e 1,58, respectivamente.
Observou-se também que 14 metabólitos apresentaram diferença significativa
entre pré e pós menopausa, principalmente espécies de ceramidas. Foram
identificadas correlações fortes e positivas entre vários metabólitos com glicemia
em jejum, hemoglobina glicada, colesterol total, LDL e triglicerídeos. Destacamse
as associações entre as espécies de ceramidas (N.C10:0.Cer) e
lisofosfatidiletanolamina (LPE.a.C18:0) com a glicemia em jejum (r=0,83 e
r=0,73; p< 0,05, respectivamente) e com a hemoglobina glicada (r=0,81 e r=0,75;
p< 0,05, respectivamente). Os dados obtidos nos permitiram concluir que as
mulheres na pós menopausa apresentavam um risco para DCV
aproximadamente três vezes maior que na pré menopausa e que o escore de
Framingham parece subestimar o risco cardiovascular no climatério, enquanto
que o escore global estratifica mais adequadamente, uma vez que foi condizente
com os fatores de risco para DCV observados nesta população. Mas, o principal
achado deste estudo foram as importantes alterações nos lipídeos detectadas
na pós menopausa, especialmente na classe das ceramidas, além das
correlações com marcadores glicídicos e lipídicos clássicos que poderão ser
úteis para investigar doenças associadas a esta fase.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1948
Date25 May 2017
CreatorsNOGUEIRA, Iara Antonia Lustosa
ContributorsFIGUEIREDO NETO, José Albuquerque de, VALADARES, Marize Campos, SANTOS, Alcione Miranda dos, NINA, Vinicius José da Silva
PublisherUniversidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS, UFMA, Brasil, DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationSubmissão à Plos One - Texto completo disponível na Biblioteca Central da UFMA

Page generated in 0.0024 seconds