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Estudo filogeogr?fico de Bothrops jararaca (WIED, 1824) baseado no DNA mitocondrial (squamata: serpentes: viperidae)

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Previous issue date: 2004-03-18 / Bothrops jararaca distribui-se na regi?o da Mata Atl?ntica, concentrando-se nos estados do sul e sudeste do Brasil. Possui grande varia??o nos padr?es de desenho e cor, entretanto sua hist?ria evolutiva ? desconhecida. Visando avaliar a variabilidade do gene mitocondrial cyt-b sequenciamos aproximadamente 700pb de 154 exemplares de 96 localidades (abrangendo sete estados brasileiros) mais cinco esp?cimes insulares (duas B. insularis e tr?s B. alcatraz). As rela??es filogen?ticas foram estimadas utilizando tr?s m?todos: M?xima-Parcim?nia; Neighbor-Joining e Maximum-likelihood com seq??ncias de B. atrox e B. erythromelas como grupos externos. Estas an?lises demonstram, com alto suporte, a forma??o de dois clados: um majoritariamente composto de indiv?duos do sudeste (SEC) e outro com indiv?duos do sul (SC). Comparativamente a diversidade m?dia dentro de B. jararaca (2,9%) ? maior que as esp?cies de Bothrops at? o momento avaliadas. SEC possui 30 hapl?tipos e diversidade nucleot?dica de 0,01, SC possui 14 hapl?tipos e diversidade nucleot?dica de 0,007. Nas an?lises baseadas em simula??es de anelamento (SAMOVA) n?o foi poss?vel encontrar o agrupamento com o maior FCT, pois este aumentou em fun??o do n?mero de grupos selecionados. Contudo foram definidos dois grupos populacionais: sudeste e sul, baseado nas ?rvores filogen?ticas e nos networks inferidos utilizando Median-joining e Parcim?nia Estat?stica. Em todas as an?lises os grupos mantiveram-se com apenas dois indiv?duos migrantes, sendo que sua estrutura??o apresentou FST de 0,70 e Nm de 0,21. O limite aproximado da divis?o entre os grupos relaciona-se com o leito do Rio Paranapanema, entretanto n?o existe fundamenta??o para afirmar que este rio tenha sido a barreira para o fluxo g?nico. O tempo de diverg?ncia entre os dois grupos foi estimado entre 3,6 e 1,0 milh?es de anos o que situaria o evento cladog?nico no final do Plioceno e inicio do Peistoceno, per?odo de grandes mudan?as clim?ticas que poderiam ter fragmentado a popula??o ancestral. Os resultados do NCA (Nested Clade Analisys) confirmam uma fragmenta??o passada como explica??o para a estrutura??o entre os dois grandes clados, al?m de fluxo g?nico restrito para a forma??o da maioria dos subclados. An?lises de Aucorrela??o espacial contrariamente indicam com alta signific?ncia uma varia??o clinal, contudo este padr?o poderia ser gerado pela grande diferen?a entre os clados. Testes de neutralidade foram significantes apenas para os subclados do SC, assim como, o padr?o unimodal nas an?lises de mismatch distrution, sugerindo um bottleneck moderado seguido de uma expans?o populacional para SC. As esp?cies insulares: B. alcatraz e B. insularis agrupam-se no SEC e possuem hapl?tipos continentais. Contudo provem de subclados distintos dentro de SEC. Estes dados sugerem que a coloniza??o das ilhas ocorreu a poucos milhares de anos, e podem estar associados a flutua??o do mar durante o Pleistoceno

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/248
Date18 March 2004
CreatorsGrazziotin, Felipe Gobbi
ContributorsLema, Thales de
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia, PUCRS, BR, Faculdade de Bioci?ncias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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