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Rede social e suas contradi??es : espa?o de disputa ideo-pol?tica

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Previous issue date: 2007-03-07 / O debate sobre as pol?micas defini??es e fun??es atribu?das ?s redes sociais na contemporaneidade desafia as Ci?ncias Sociais em geral e as aplicadas ? busca de repostas para a ascens?o das redes de solidariedade na sociedade globalizada. Frente a esse desafio, o presente estudo problematiza as contradi??es ideol?gicas e pol?ticas que engendram a redes sociais, no sentido desvelar e analisar os fatores que mobilizam os sujeitos sociais e coletivos ? se organizarem em forma de rede. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa para o estudo de caso de uma rede social localizada em uma comunidade da periferia de Porto Alegre. Orientada pelo M?todo Dial?tico-Cr?tico, a constru??o desse estudo fundamentou-se nas categorias da totalidade, da contradi??o e da historicidade. A contextualiza??o da tem?tica das redes sociais passa pelas intensas transforma??es societ?rias da d?cada de 1980, que t?m suas ra?zes no final da d?cada de 1960, fruto da crise do sistema do capital nos anos de 1970 e da fragiliza??o da concep??o marxista como pr?xis de transforma??o social no seio da classe trabalhadora e de seus intelectuais. No bojo dessas transforma??es, h? um processo de agudiza??o das velhas express?es da quest?o social e o aparecimento de novas, ambas relacionadas ao fen?meno do desemprego estrutural. Concomitante a isso, sob orienta??o neoliberal o Estado tornou-se m?nimo no enfrentamento das desigualdades sociais e vem repassando suas responsabilidades para o ?mbito da sociedade civil. E, no que tange ?s express?es de resist?ncia da classe trabalhadora, ? retomada a figura do Estado Penal. Nesse contexto, h? um incentivo do Estado para a emerg?ncia do Terceiro Setor, entre o p?blico, de car?ter estatal, e o privado, ligado aos interesses do mercado, que conta com a solidariedade transclassista. Cl?ssicas organiza??es sociais que apoiavam os movimentos sociais de cunho reivindicat?rio passam a compor essa rede de solidariedade. Entretanto a organiza??o dos movimentos sociais em forma de rede, a fim de contrapor-se ? l?gica da globaliza??o coorporativa neoliberal, tem-se apresentado como um importante instrumento estrat?gico para as lutas sociais. As an?lises deste estudo vislumbram limites e possibilidade de essa rede compor-se enquanto um conceito propositivo, marcado por embates ideol?gicos e pol?ticos, vinculados a interesses de classe. Sendo assim, este trabalho objetiva, acima de tudo, contribuir com a constru??o de conhecimento cr?tico e propositivo que v? ao encontro do fortalecimento das lutas da classe trabalhadora e da qualifica??o do trabalho profissional dos trabalhadores sociais, em especial dos assistentes sociais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/596
Date07 March 2007
CreatorsGuimar?es, Fabiana Aguiar de Oliveira
ContributorsCouto, Berenice Rojas
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social, PUCRS, BR, Faculdade de Servi?o Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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