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Exposi??o aguda e subcr?nica ao n?quel em peixe-zebra (Danio rerio) : avalia??o de par?metros morfol?gicos e comportamentais

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Previous issue date: 2017-02-13 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Metals are some of the more toxic substances in the environment. Nickel is one of them and this heavy metal is naturally present in the earth?s crust. However, excessive levels of nickel lead to environmental contamination and can cause serious and irreversible health problems. The aim of this study was to evaluate the toxicological effects of nickel exposure on cognition and behavior, in larvae and adult zebrafish (Danio rerio). Larvae and adult zebrafish were exposed to four different concentrations (0.025, 2, 5, and 15 mg/L NiCl2) or water (control group) in two treatments: acute and subchronic. Larvae were exposed to NiCl2 for 2 hours (acute treatment: 5-day-old larvae treated for 2 hours) or 11 days (subchronic treatment: 11-day-old larvae treated since fertilization) and adults were exposed for 12 hours (acute treatment) or 96 hours (subchronic treatment). In both treatments, for larvae and adults, exposed animals had a significant concentration-dependent increase in nickel levels compared to control group. For larvae, the survival rate was similar in both treated groups compared to control. However, a significant delay of hatching, a decreased heartbeat rate and morphological alterations (decrease of body length and ocular area at 5 and 8 days post-fertilization, dpf) were observed in subchronically-treated animals. Aversive and exploratory behavior showed no significant differences among doses in acute treatment. In contrast, larvae analyzed at 5 dpf in subchronic treatment displayed differences in exploratory behavior, showing decrease in distance traveled and mean speed, at 0.025 mg/L, whereas there was an increase at same parameters in higher doses (5 and 15 mg/L). Over the 11 days of treatment, the locomotor behavior decreased significantly, at 15 mg/L, at 8 and 11 dpf. Furthermore, subchronic-treated larvae showed impaired aversive long-term memory in the inhibitory avoidance task in high doses analyzed (2, 5 and 15 mg/L). For adults, acute treatment did not alter the locomotor activity. Besides, animals submitted to the concentration of 15.0 mg/L, in subchronic treatment, showed anxiogenic effects. The social behavior was not altered by treatments. However, the exposure to NiCl2 caused a decrease in aggressive behavior (subchronic treatment) and impaired memory (acute and subchronic treatments) in all doses compared to controls. In order to evaluate if nickel exposure produced alterations in the hematological system, we analyzed different blood cells in adult animals. The results showed that treated animals submitted to the concentration of 2.0 mg/L, in acute and subchronic treatment, presented an increase of monocytes. Furthermore, to verify if the behavioral alterations observed in treated animals were related to mechanisms of neuronal death, analyzes of apoptotic death in larvae and specific markers of neuronal death in larvae and adults were performed. The results of apoptotic death demonstrated a significant increase in cell death in acutely treated larvae at a concentration of 15 mg/L. In the subchronic treatment, at 5 dpf, there was an increase in apoptotic death at concentration of 5 mg/L, at 8 dpf, in concentrations of 5 and 15 mg/L and at 11 dpf, in concentrations of 2 and 5 mg/L. In the analysis of specific markers of neuronal death, the results suggest that NiCl2 concentrations tested in larvae and adults did not alter the protein levels of cell death markers. These results suggest that prolonged exposure to nickel in early life stages of zebrafish development leads to morphological and physiological alterations and cognition and locomotor deficits, whereas it may cause anxiogenic effects, impaired memory and decrease aggressive behavior in adult stage. These morphological and behavioral alterations may be associated to neurotoxic effects damage caused by this metal. / Metais s?o algumas das subst?ncias mais t?xicas de grande preocupa??o ambiental. O n?quel ? um destes agentes, sendo que este metal pesado ? naturalmente presente na crosta terrestre. Entretanto, n?veis excessivos de n?quel levam ? contamina??o ambiental e podem causar s?rios e irrevers?veis problemas de sa?de. O presente estudo visa avaliar os efeitos t?xicos da exposi??o aguda e subcr?nica ao n?quel, em peixe-zebra (Danio rerio), no est?gio larval e adulto. Os animais foram expostos a quatro diferentes concentra??es (0,025, 2, 5 e 15 mg/L NiCl2) ou ?gua (grupo controle) e submetidos a dois tratamentos: agudo e subcr?nico. As larvas foram expostas por 2 horas (tratamento agudo: larvas de 5 dias p?s-fertiliza??o - dpf - tratadas por 2 horas) ou 11 dias (tratamento subcr?nico: larvas tratadas do momento da fertiliza??o at? 11 dpf). Os animais adultos foram expostos por 12 horas (tratamento agudo) ou 96 horas (tratamento subcr?nico). Nos dois tratamentos, larvas e adultos expostos apresentaram um aumento dependente da concentra??o nos n?veis de NiCl2, comparados com animais do grupo controle. A taxa de sobreviv?ncia das larvas e embri?es n?o foi alterada pelos tratamentos. Entretanto, atraso na eclos?o dos ovos, diminui??o dos batimentos card?acos e altera??es morfol?gicas (diminui??o do comprimento corporal e ?rea ocular aos 5 e 8 dpf) foram observados em animais tratados subcronicamente. O comportamento aversivo e explorat?rio n?o mostrou diferen?as significativas entre as concentra??es de NiCl2, no tratamento agudo. Diferentemente, larvas subcronicamente tratadas, analisadas aos 5 dpf, apresentaram diferen?as no comportamento explorat?rio, exibindo diminui??o na dist?ncia percorrida e na velocidade m?dia, na concentra??o de 0,025 mg/L, enquanto houve um aumento dos mesmos par?metros em altas concentra??es (5 e 15 mg/L). Ao longo dos 11 dias de tratamento, o comportamento explorat?rio diminuiu significativamente, na concentra??o de 15 mg/L, aos 8 e 11 dpf. Al?m disso, larvas submetidas ao tratamento subcr?nico com altas concentra??es de NiCl2 (2, 5 e 15 mg/L) apresentaram comprometimento no comportamento aversivo. Em animais adultos, o tratamento agudo n?o promoveu altera??es na atividade locomotora. Por outro lado, animais expostos ? concentra??o de 15 mg/L no tratamento subcr?nico demonstraram efeito ansiog?nico. A intera??o social n?o foi alterada pelos tratamentos. Entretanto, a exposi??o ao NiCl2 levou a uma diminui??o do comportamento agressivo (tratamento subcr?nico) e comprometimento de mem?ria (tratamento agudo e subcr?nico), em todas as concentra??es testadas, quando comparados ao grupo controle. No sentido de avaliar se a exposi??o ao n?quel produziu altera??es no sistema hematol?gico, avaliamos diferentes c?lulas leucocit?rias em animais adultos. Os resultados encontrados mostraram um aumento significativo de mon?citos em animais expostos de forma aguda e subcr?nica na concentra??o de 2 mg/L comparado aos controles. Al?m disso, para verificar se as altera??es comportamentais observadas em animais tratados estavam relacionadas com mecanismos de morte celular e neuronal, foram realizadas an?lises de morte apopt?tica em larvas e de marcadores espec?ficos de morte neuronal em larvas e adultos. Os resultados de morte apopt?tica, demonstraram um aumento significativo de morte celular em larvas tratadas de forma aguda na concentra??o de 15 mg/L. No tratamento subcr?nico, aos 5 dpf, houve um aumento de morte apopt?tica na concentra??o de 5 mg/L, em 8 dpf nas concentra??es de 5 e 15 mg/L e em 11 dpf nas concentra??es de 2 e 5 mg/L. Na an?lise de marcadores espec?ficos de morte neuronal, os resultados sugerem que as concentra??es de NiCl2 testadas em larvas e adultos n?o alteraram os n?veis de prote?na dos marcadores de morte celular. Estes resultados sugerem que a exposi??o prolongada ao n?quel, em est?gios iniciais do desenvolvimento do peixe-zebra, leva a altera??es morfol?gicas, fisiol?gicas e d?ficits na cogni??o e locomo??o, enquanto que, em animais adultos, foi observado um efeito ansiog?nico, comprometimento de mem?ria e diminui??o do comportamento agressivo. Estas altera??es morfol?gicas e comportamentais podem estar associadas a efeitos neurot?xicos causados por este metal.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/7422
Date13 February 2017
CreatorsNabinger, D?bora Dreher
ContributorsBonan, Carla Denise
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular, PUCRS, Brasil, Faculdade de Bioci?ncias
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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