Return to search

Avaliação do desajuste e do destorque em pilares protéticos com conexão tipo hexágono externo e interno

Objetivou-se com este trabalho foi avaliar o desajuste marginal e o efeito da aplicação de carga cíclica no destorque dos parafusos de retenção de pilares protéticos usinados, sobrefundidos e fundidos com conexão tipo hexágono externo (HE) e interno (HI). Foram avaliados 12 pilares protéticos para cada grupo com HE:(A1) usinados em titânio; (A2) com cinta metálica em paládio-prata, sobrefundidos com paládio-prata; (A3) plásticos fundidos em NiCr e (A4) plásticos fundidos em CoCr; e 12 pilares protéticos para cada grupo com HI: (B1) usinados em titânio e (B2) com cinta metálica em paládio-prata, sobrefundidos com paládio-prata. Foram realizadas análises de desajuste marginal (profundidade de fenda, desajuste vertical e horizontal) e de desajuste rotacional na interface implante/pilar protético. Os valores de destorque foram registrados antes e depois da aplicação de cargas cíclicas. As médias de cada grupo, para cada análise, foram calculadas e comparadas com ANOVA, Student-Newman Keuls (p<0,05). Os resultados obtidos foram: profundidade de fenda (µm): (A1) 54,1±127,75, (A2) 49,4±36,56, (A3) 21,2±21,36, (A4) 33,1±23,81, (B1) 8,4±13,74 e (B2) 34,9±20,49; desajuste horizontal (µm): (A1) 89,1 ± 14,15, (A2) 39,2 ± 16,87, (A3) 13,5 ± 9,48, (A4) 23,0 ± 21,42, (B1) 10,9 ± 5,68 e (B2) 18,2 ± 10,31; desajuste vertical (µm): (A1) 5,6 ± 6,46, (A2) 11,1 ± 8,22, (A3) 8,0 ± 9,35, (A4) 6,9 ± 3,78, (B1) 2,1 ± 3,21 e (B2) 12,1 ± 4,75; desajuste rotacional (em graus): (A1) 1,2 ± 0,57, (A2) 1,8 ± 1,31, (A3) 2,0 ± 0,73, (A4) 2,8 ± 1,14, (B1) 2,8 ± 1,08 e (B2) 2,0 ± 1,03; destorque inicial (%): (A1) 92,3 ±3,0, (A2) 81,6 ± 5,0, (A3) 86,4 ± 4,6, (A4) 84,0 ± 7,7, (B1) 88,8 ± 6,8 e (B2) 84,9 ± 2,4 e destorque final (%): (A1) 41,1 ± 19,3, (A2) 19,8 ± 13,0, (A3) 27,9 ± 6,5, (A4) 37,5 ± 16,2, (B1) 17,1 ± 16,2 e (B2) 23,3 ± 10,9. Para as análises de desajuste marginal, os resultados demonstraram que as diferenças entre pilares usinados, sobrefundidos e fundidos foram variáveis. Todos os grupos apresentaram desajuste rotacional inferior a 5º, indicando adequada estabilidade das conexões estudadas. Para a conexão tipo hexágono externo avaliada neste estudo, os pilares usinados apresentaram maior destorque inicial, entretanto, o destorque final foi igual para os pilares usinados e fundidos. O destorque final dos pilares usinados com hexágono externo avaliados neste estudo foi maior que dos pilares usinados com hexágono interno. / Marginal misfit and the effect of cyclic loading on screw joint stability were analyzed for machined, cast-on and cast abutments with external and internal connection. Twelve samples from each abutment type for external hexagonal implants were included: (A1) machined titanium; (A2) metal premachined with plastic sleeve cast-on with palladium alloy; (A3) plastic abutment cast with NiCr alloy, and (A4) plastic abutment cast with CoCr alloy. And 24 samples for internal hexagonal implants: (B1) machined titanium, and (B2) metal premachined with plastic sleeve cast-on with palladium. Horizontal depth gap, vertical and horizontal gap and rotational misfit were analyzed at the implant/abutment interface. Detorque values were obtained for each group before and after cyclic loading. Mean values for each group for each analysis were evaluated for difference using ANOVA and Student-Newman Keuls. Results were: horizontal depth gap (A1) 54.1±127.75, (A2) 49.4±36.56, (A3) 21.2±21.36, (A4) 33.1±23.81, (B1) 8.4±13.74 and (B2) 34.9±20.49; horizontal gap: (A1) 89.1 ± 14.15, (A2) 39.2 ± 16.87, (A3) 13.5 ± 9.48, (A4) 23.0 ± 21.42, (B1) 10.9 ± 5.68 and (B2) 18.2 ± 10.31; vertical gap: (A1) 5.6 ± 6.46, (A2) 11.1 ± 8.22, (A3) 8.0 ± 9.35, (A4) 6.9 ± 3.78, (B1) 2.1 ± 3.21 and (B2) 12.1 ± 4.75; rotational misfit: (A1) 1.2 ± 0.57, (A2) 1.8 ± 1.31, (A3) 2.0 ± 0.73, (A4) 2.8 ± 1.14, (B1) 2.8 ± 1.08 and (B2) 2.0 ± 1.03; initial detorque: (A1) 92.3 ±3.0, (A2) 81.6 ± 5.0, (A3) 86.4 ± 4.6, (A4) 84.0 ± 7.7, (B1) 88.8 ± 6.8 and (B2) 84.9 ± 2.4 and final detorque: (A1) 41.1 ± 19.3, (A2) 19.8 ± 13.0, (A3) 27.9 ± 6.5, (A4) 37.5 ± 16.2, (B1) 17.1 ± 16.2 and (B2) 23.3 ± 10.9. Marginal gap analysis showed no major differences among all groups. All groups presented less than 5 degrees of rotational misfit, indicating good screw joint stability. External hexagonal machined abutments presented higher initial detorque than all groups, however, no differences were found for final detorque values when compared to cast-on and cast abutments. External hexagonal cast abutments presented higher final detorque when compared to cast-on abutments. External hexagonal machined abutments also presented higher final detorque values when compared to internal hexagonal machined abutments.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-11082005-143535
Date21 February 2005
CreatorsStefania Carvalho Kano
ContributorsGerson Bonfante, Marco Antonio Bottino, Joao Henrique Nogueira Pinto, Jose Henrique Rubo, Claudio Luiz Sendyk
PublisherUniversidade de São Paulo, Odontologia (Reabilitação Oral), USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds