Return to search

Avaliação da qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa praticantes de corrida de rua

Made available in DSpace on 2015-06-26T13:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5)
carlos_ruhl_iff_mest_2013.pdf: 537586 bytes, checksum: 16c2d96aa1422f8fe3dda762472daa9c (MD5)
Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / INTRODUÇÃO: Com o aumento da população e da expectativa de vida e, consequentemente o aumento do número de mulheres, a menopausa tornou-se um fenômeno mais comum e mais duradouro. A diminuição da produção hormonal e o cessar do funcionamento do ovário levam a uma série de alterações fisiológicas que comprometem, dentre outras coisas, o desempenho de atividades motoras e provocam modificações psicológicas e sociais que afetam a qualidade de vida e a saúde. Apesar dos benefícios comprovados da prática de atividades físicas regulares para a saúde nesse momento na vida da mulher, no Brasil, pouco se tem pesquisado sobre os desdobramentos na qualidade de vida das mesmas. OBJETIVO: Descrever as características sociodemográficas, aspectos físicos e de treinamento das mulheres envolvidas no estudo e avaliar a associação destas variáveis com as dimensões da qualidade de vida propostas pelo Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Surve (SF-36). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal, onde foram entrevistadas 95 mulheres praticantes de corrida de rua e 53 não praticantes, com idade entre 45 e 60 anos, sem comprometimento relatado de saúde e com ausência de menstruação nos últimos 12 meses. As praticantes apresentaram experiência de pelo menos 3 meses na atividade e frequência semanal de treinamento mínima de 2 vezes. Foi pedido às entrevistadas que indicassem outras mulheres não praticante da atividade, que tivessem perfil semelhante às mesmas, para a participação na pesquisa. Os dados sociodemográficos, antropométricos e os dados relacionados ao treinamento foram obtidos através da aplicação de um questionário semi-estruturado. A qualidade de vida foi avaliada através da aplicação do questionário SF-36, o nível de aptidão física foi avaliado pelo IPAQ. Os dados foram analisados pelo teste U de Mann-Whitney, Qui Quadrado, Kruskal-Wallis e regressão linear multivariada, através do software SPSS, versão 17.0. RESULTADOS: A prática de corrida de rua mostrou forte associação com todas as dimensões da qualidade de vida, exceto Aspectos Emocionais, mostrando resultados significativamente mais altos (p < 0,05) nas corredoras, independente das outras variáveis. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa que praticam corrida de rua, tem uma melhor percepção da vida quando comparadas às não praticantes, independente de seu nível de atividade física. / INTRODUCTION: With the increase in life expectancy and the increasing number of women, menopause has become a phenomenon more common and longer-lasting. The decrease in hormone production and the cessation of ovary function leads to a series of physiological changes that compromise the performance of motor activities and cause psychological and social changes that affect the quality of life and health. Despite the proven benefits of regular physical activity for health at that moment, in the life of the woman, little has researched on the developments in quality of life in Brazil. OBJECTIVE: To describe the socio-demographic characteristics, physical and training aspects of women involved in the study and evaluate the association of these variables with the dimensions of quality of life proposed by the Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Surve (SF-36). METHODOLOGY: This is an observational, descriptive, transversal study, where were interviewed 95 women practitioners of outdoor running and 53 non-practitioners, aged between 45 and 60 years, without compromising health reported and with the absence of menstruation in the last 12 months. The practitioners have presented at least 3 months experience in the activity and minimum training week 2 times. Respondents were asked to indicate which other women not practitioner of activity, which had a similar profile to the same, for participation in research. The socio-demographic, anthropometric and training-related data were obtained through the application of a semi-structured questionnaire. Quality of life was assessed by applying the questionnaire SF-36, the level of physical fitness was assessed by IPAQ. The data were analysed by Mann-Whitney U test, Chi square, Kruskal-Wallis or multivariate linear regression, on SPSS software, version 17.0. RESULTS: The practice of outdoor running showed strong association with all dimensions of quality of life, except emotional aspects, showing results significantly higher (p < 0.05) in runners, independent of other variables. CONCLUSION: Postmenopausal women who engage in outdoor running, have a better perception of life when compared to non-practitioners, regardless of their level of physical activity.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10989
Date January 2013
CreatorsRühl, Carlos Eduardo do Carmo
ContributorsMarinheiro, Lizanka Paola Figueiredo
PublisherInstituto Fernandes Figueira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds