Return to search

Diálogo, direito e vínculo na garantia da integralidade em saúdevisibilidade para as práticas de comunicação nos itinerários terapêuticos de mulheres na Amazônia Ocidental

Made available in DSpace on 2015-11-23T13:35:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
70638.pdf: 4860305 bytes, checksum: 86e1f343cc1f97105619c72d5cfbcae3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-07T13:25:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2
juliana_encarnação_icict_dout_2015.pdf : 4860305 bytes, checksum: 86e1f343cc1f97105619c72d5cfbcae3 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2015-11-23 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As práticas de comunicação, que compreendem diálogo, participação, produção, circulação e apropriação de informações, são observadas nas interações sociais relacionadas às experiências de adoecimento de mulheres no controle do câncer de colo de útero em um contexto da Região Norte do Brasil, onde há alta incidência e mortalidade. A pesquisa enfoca a perspectiva dialógica da comunicação, em que as ideias de vinculação e vínculo surgem como objeto, em um eixo transdisciplinar que possibilita a integração entre teoria e prática, identificando a dialogia como elemento constituinte das relações sociais, culturais, políticas onde ocorrem disputas simbólicas. Como desdobramento, traz reflexões sobre o direito à comunicação e suas implicações no direito humano à saúde. O direito à comunicação tem nos estudos do diálogo a base teórica e referência para um processo bidirecional e democrático, que inclui participação na construção de políticas públicas. As experiências e contextos estão interligados ao tripé de conceitos - diálogo, direito e vínculo \2013 que se configuram como nexos constitutivos e constituintes da integralidade em saúde, cuja aplicabilidade no cotidiano da gestão e dos serviços de saúde está no reconhecimento dos usuários como sujeitos políticos. O diálogo envolve reciprocidade, por meio da qual as pessoas apreendem e reelaboram discursos, direito implica visibilidade para as demandas e o acesso a espaços e meios para exercer a cidadania e o vínculo se materializa pela compreensão das necessidades e respeito aos saberes das pessoas
Duas questões orientaram a pesquisa: uma de natureza teórica-epistemológica, visa a compreensão da comunicação em diferentes aspectos e contextos, com costura teórico-prática no campo da comunicação em saúde; outra, metodológica, foi a aposta em uma estratégia para relacionar as práticas de comunicação com o direito à saúde, tanto no cotidiano das mulheres nos serviços de saúde quanto nas ações da política pública. A estratégia metodológica utilizada foram os itinerários terapêuticos, no acompanhamento de relatos sobre a busca por cuidado com 16 usuárias do Sistema Único de Saúde. Também foram realizadas entrevistas com 15 gestores dos âmbitos nacional, estadual e municipal. As usuárias narram experiências em que a dificuldade em serem ouvidas e consideradas \2013 base do direito à comunicação \2013 interfere na garantia do direito à saúde. O uso instrumental da comunicação é naturalizado no cotidiano das unidades e instituições de saúde, não evidenciam aspectos políticos ou interesses que perpassam as práticas, que são baseadas principalmente na transferência de informação sobre normas ou procedimentos para usuários. Embora haja espaços e discursos abertos à participação dos usuários, as políticas públicas e os serviços não costumam incluí-los na construção e avaliação de orientações ou ações. Ressalta-se a responsabilidade do profissional da comunicação em saúde com os cidadãos no cotidiano, na visibilidade de suas necessidades e ampliação de espaços de diálogo, repensando as próprias práticas como lugar de reflexão e transformação / Communication practices, which incl
ude dialogue, participation, production, circulation and
apropriation of information, are observed in social interactions related to women's experiences
of illness in the control of uterine cervix cancer in Northern Brazil, where there is high
incidence an
d mortality. The research focuses a dialogic approach in communication studies,
in which the
human
link appear as an object. In a transdisciplinary axis that enables
integration between theory and practice, dialogy is identifying as a constituent element o
f
social, cultural, political relations where symbolic disputes occur. This reflects on the
communication rights and its implications in human right to health. The right of
communication has in dialogue studies the theoretical basis and reference for a bid
irectional
and democratic process, which includes participation in the construction of public policies.
The background and experiences are linked to the tripod concepts
-
dialogue, law and linkage
-
which are constituent of health integrality. The applicab
ility in management and health
services everyday is in recognition of users as political subjects. Th
e dialogue involves
reciprocity
through which people perceive and elaborate discourses, right includes visibility
for the demands and access to spaces to e
xert citizenship and
human
link is materialized by
understanding the needs and respect for people ́s knowledge. Two questions guided the
research: one theoretical and epistemological nature, linking theories and practices in order to
understand the communic
ation in different aspects and contexts in the field of communication
and health; another, methodological, invests on a strategy to relate the communication
practices with the right to health, both in the daily lives of women users of health services and
i
n the public policies. The methodological approach strategy followed therapeutic itineraries,
monitoring reports about illness and care with 16 users of the Brazilian Unified Health
System. It was interviews with 15 managers of the national, state and muni
cipal health
systems. Users tell of experiences in which the difficulty in being heard and considered
-
base
of communication rights
-
interfere with the guarantee of their right to health. The
instrumental use of communication is naturalized in the daily
units and healthcare institutions,
do not show political aspects or interests that underlie the practices, which are mainly based
on the transfer of information on standards or procedures for users. Although there are
speeches open to user participation, p
ublic policies and services tend not to include them in
the construction and evaluation guidelines or actions. The responsibility of professional health
communicators is emphasized in daily life, in the visibility of needs and expansion of
opportunities fo
r dialogue, rethinking
the practices itself as space for reflection and
transformation

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/12356
Date January 2015
CreatorsEncarnação, Juliana Lofego
ContributorsPinheiro, Roseni, Cardoso, Janine Miranda, Oliveira, Valdir de Castro, Silva Junior, Aluisio Gomes da, Mendonça, André, Pinheiro, Roseni
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds