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Risco de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau e câncer cervical nas pacientes com diagnóstico citológico de células escamosas atípicas, quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau

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Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A classificação citológica cérvico-vaginal mais atualizada, e que tem sido
empregada em quase todo o mundo, é a do Sistema Bethesda. Sua última atualização,
em 2001, subdividiu a categoria de células escamosas atípicas de significado
indeterminado (Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance – ASCUS) em
ASC-US (de significado indeterminado) e ASC-H (quando não se pode excluir lesão
intra-epitelial de alto grau), na qual espera-se maior probabilidade de se encontrar lesão
precursora do câncer do colo. No Brasil, esta subdivisão foi adotada oficialmente pelo
SUS (Sistema Único de Saúde) em junho de 2006, fazendo parte da Nomenclatura
Brasileira para Laudos Citopatológicos.
Esta pesquisa tem por objetivo medir a prevalência de lesão intra-epitelial
escamosa de alto grau e câncer cervical em pacientes encaminhadas do SUS com
citologia ASC-H, e comparar o risco desta lesão nas subcategorias de células escamosas
atípicas (Atypical Squamous Cells - ASC) através do cálculo da Razão de Prevalências.
Sua metodologia é baseada em casos com citologias ASCUS do SITEC (Sistema
Integrado de Tecnologia em Citopatologia) recebidos no IFF (Instituto Fernandes
Figueira) no período de agosto de 1998 a setembro de 2007, que foram revisados de
acordo com o Sistema Bethesda 2001 até que se chegasse a um diagnóstico de
consenso. Os casos ASC-H e ASC-US resultantes desta revisão, bem como os casos
novos recebidos a partir de 2004, foram incluídos e analisados em relação ao desfecho.
Para esta análise, incluíram-se os casos com diagnóstico histológico. Nos casos sem
histologia, a colposcopia e a citologia foram consideradas como padrão-ouro.
A prevalência da lesão de alto grau na citologia ASC-H foi de 19,29% (IC 95%
9,05 – 29,55%) e a possibilidade de doença de alto grau foi maior entre as pacientes
com citologia ASC-H comparado às pacientes com citologia ASC-US (RP = 10,42 ICvii
95% 2,39 – 45,47) p = 0,0000764. Encontrou-se lesão de alto grau com maior
freqüência nas pacientes abaixo dos 50 anos (RP = 2,67 IC 95% 0,38 – 18,83) porém
sem significância estatística (p = 0,2786998). Não foram encontrados casos de câncer
do colo do útero.
A prevalência de lesão de alto grau em pacientes com citologia ASC-H foi
significativa e a divisão em subcategorias do diagnóstico ASC se mostrou com boa
capacidade para discriminar a presença de lesões de alto grau. / The Bethesda System is the most recent cervical and vaginal citopathology
classification used almost worldwide. The Bethesda System’s last revision (2001)
subdivided the category of Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance
(ASCUS) in ASC-US (of undetermined significance) and ASC-H (cannot exclude highgrade intraepithelial lesion), the last one carrying greater probability of finding
precursors lesions of cervical cancer.
This subdivision was adopted oficially by Brasilian Public Health System (SUS)
in June 2006, becoming part of the Brasilian Nomenclature for Citopathological
Reports.
The aim of the study was measure the prevalence of High-grade Squamous
Intraepithelial Lesion (HSIL) and cervical cancer, in patients whit citology of ASC-H and
compare the risk of HSIL in the subcategories of ASC-H and ASC-US by Prevalence
Ratio. The metodology was based in cases with citology ASCUS from SITEC (Integrated
System of Tecnology in Citopatology) received in IFF (Fernandes Figueira Institute)
from August 1998 to September 2007. The cytologies were reviwed by Bethesda System
2001 until a consensus diagnostic. The resultant cases of ASC-H and ASC-US from this
review and the new cases recived from 2004, were included and analysed in relation to
final diagnostic. This analysis included histology (gold standard) and those cases
without histology, citology and colposcopy were the gold standard.
We found 19,29% (CI 95% 9,05 – 29,55%) of prevalence of HSIL in ASC-H
citology and the possibility of HSIL was greater in ASC-H cytology than in ASC-US
(PR= 10,42, CI 95% 2,39 – 45,47%). We did not find cervical cancer.
The prevalence of high-grade intraepithelial lesion in patients with ASC-H
citology was significant and the subdivision of ASC (Atypical Squamous Cells) was
good in discriminating the presence of HSIL.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/3606
Date January 2008
CreatorsCytryn, Andréa
ContributorsRussomano, Fábio Bastos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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