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Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no estudo pró-saúde / Pressure in the work: stress in the work and arterial hypertension in women in the study pro-health

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Previous issue date: 2004 / Neste estudo investigamos a ocorrência do estresse no trabalho, da hipertensão arterial e da associação entre ambos na população feminina do Estudo Pró-Saúde estudo longitudinal de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Rio de Janeiro. O estresse no trabalho, segundo Robert Karasek, resulta da combinação de demandas psicológicas no trabalho e do controle no processo de trabalho, com quatro experiências possíveis: trabalhos com baixo desgaste, ativos, passivos e com alto desgaste. Uma escala de medida de estresse no trabalho com 11 questões, utilizada na Suécia e baseada no modelo proposto por Karasek, foi adaptada para o Português e incluída num questionário multidimensional aplicado em 2001. Além disso, foi aferida a pressão arterial de toda a população segundo procedimentos padronizados. O estudo testou as hipóteses de que pouco controle sobre o processo de trabalho - isoladamente ou combinado com muitas demandas psicológicas - aumentaria a chance de desenvolvimento de hipertensão arterial. Os trabalhos passivos (menor controle e menor demanda) predominaram na população de estudo (33 por cento). A prevalência de hipertensão arterial foi de 24,3 por cento, sendo sua distribuição heterogênea nos diversos estratos da população feminina. A chance de desenvolver hipertensão arterial não esteve associada com menor controle no trabalho ou com trabalhos com alto desgaste (maior demanda e menor controle) e foi 35 por cento maior entre mulheres com trabalhos passivos. Embora as hipóteses do estudo não tenham sido corroboradas, os resultados permitiram identificar questões como a multiplicidade dos papéis femininos e sua influência sobre a saúde da mulher; a heterogeneidade das ocupações existentes numa organização como uma universidade; a necessidade de investigações longitudinais de desfechos na saúde; a incorporação de outros níveis de análise nos estudos epidemiológicos além do nível individual; e a apreensão dos mecanismos de compensação utilizados para minimizar os efeitos do estresse no trabalho na pressão arterial.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4343
Date January 2004
CreatorsAlves, Márcia Guimarães de Mello
ContributorsChor, Dora
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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