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Lâmina e frequência de irrigação, substrato e adubação na aclimatização de mudas micropropagadas de antúrio (Anthurium maricense) / Irrigation depth and frequency, substrate and fertilizer in the acclimatization of micropropagated plantlets of anthurium (Anthurium maricense)

CAMPOS, Arlene Santisteban. Lâmina e frequência de irrigação, substrato e adubação na aclimatização de mudas micropropagadas de antúrio (Anthurium maricense). 2017. 97 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Luís Camboim Neto (camboim@ufc.br) on 2017-09-22T20:18:52Z
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Previous issue date: 2017 / Anthurium maricense is a species with great potential for commercialization, however, for a commercial scale production, seedlings must be produced by micropropagation, a tissue culture technique that has five important stages. The last one, the acclimatization, is one of the most critical, often leading to high mortality rates, low rates of development and high lack of uniformity of plantlets, mainly due to the lack of information at this stage. To fill this gap with relevant information on the adequate management of seedlings during this stage, the present work had the objective of evaluating the effect of different frequencies and irrigation depths, as well as of different substrates and fertilizer doses in the acclimatization of micropropagated plantlets of A. maricense. The research was divided in four experiments, carried out in a screen (80%) belonging to Embrapa Tropical Agroindustry, located in the Fortaleza, Ceará, Brazil. During the experiments the air temperature and humidity were registered every 10 minutes. Physico-hydric and physico-chemical analyzes were performed on samples of the substrates. The design was a completely randomized, composed of five treatments, four replicates and four plantlets per plot, individually grown in 415 mL pots. In experiment I, treatments consisted of five irrigation depths: 50%; 75%; 100%; 125% and 150% of water retention capacity (WRC) in the substrate. In experiment II, treatments consisted of five irrigation frequencies: 0.5; 1; 2; 3 and 4 irrigations per day. In experimente III, five substrates were tested: HS Flores; and coconut fiber plus earthworm compost in proportions of 0.5:1.0; 1:1; 2:1 and 3:1. In experiment IV, five doses of slow-release fertilizer (Osmocote® 15:9:12): 0.0; 2.5; 5.0; 7.5 and 10.0 kg m-3. In experiments I, II and IV the plantlets were grown on the commercial substrate HS Flores. In experiments I, III and IV, the frequency of irrigation was twice a day. The irrigation depth for experiments II, III and IV was equivalent to 100% of WRC. On alternate days the plantlets of experiments I, II and III received leaf fertilization. The variables analyzed were: leaf height variation (LHV), number of leaves variation (NLV), largest leaf area variation (LLAV), pot occupation (PO), net photosynthetic rate (A), internal carbon (Ci), leaf temperature (Ti) and leaf moisture (Ui). The results showed the best development of the A. maricense micropropagated plantlets when: irrigated with depths of the 150% of WRC; submitted to the frequency of four daily irrigations; cultivated on the substrate composed of coconut fiber and earthworm compost in the proportion of 3:1; and Osmocote® fertilizer dose of 6.40 kg m-3, throughout the experiment. / O Anthurium maricense é uma espécie com grande potencial de comercialização, contudo, para uma produção em escala comercial, as mudas devem ser produzidas pela micropropagação, uma técnica da cultura de tecidos que possui cinco etapas importantes. A última delas, a aclimatização, é uma das mais críticas, muitas vezes levando a altas taxas de mortalidade, baixos índices de desenvolvimento e elevada desuniformidade das mudas, principalmente pela carência de informações nesta etapa. Para preencher esta lacuna existente com informações relevantes sobre o adequado manejo das mudas durante esta etapa, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes frequências e lâminas de irrigação, bem como de distintos substratos e doses de fertilizantes na aclimatização de mudas micropropagadas de A. maricense. A pesquisa foi dividida em quatro experimentos, realizados em um telado (sombrite 80%) pertencente à Embrapa Agroindústria Tropical, situada no município de Fortaleza, Ceará. Durante os experimentos, a temperatura e umidade do ar foram registradas a cada 10 minutos. Foram realizadas, ainda, análises físico-hídricas e químicas em amostras dos substratos utilizados. O delineamento adotado em cada um dos experimentos foi o inteiramente casualizado, composto de cinco tratamentos, quatro repetições e quatro mudas por parcela, cultivadas individualmente em vasos de 415 mL. No experimento I, os tratamentos consistiram em cinco lâminas de irrigação: 50%; 75%; 100%; 125% e 150% da capacidade de retenção de água (CRA) no substrato. No experimento II, os tratamentos consistiram em cinco frequências de irrigação: 0,5; 1; 2; 3 e 4 irrigações ao dia. No experimento III, foram testados cinco substratos: HS Flores; e fibra de coco mais húmus de minhoca nas proporções de 0,5:1,0; 1:1; 2:1 e 3:1. No experimento IV, foram testadas cinco doses de fertilizantes de liberação lenta (Osmocote 15:9:12): 0,0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10,0 kg m-3. Nos experimentos I, II e IV, as mudas foram cultivadas no substrato comercial HS Flores. Nos experimentos I, III e IV, a frequência de irrigação foi de duas vezes ao dia. A lâmina de irrigação para os experimentos II, III e IV foi equivalente a 100% da CRA. Em dias alternados, as mudas dos experimentos I, II e III receberam adubações foliares. As variáveis analisadas foram: variação na altura da planta (VAP), no número de folhas (VNF) e na área da maior folha (VAMF), ocupação de vaso (OV), taxa fotossintética líquida (A), carbono interno (Ci), temperatura da folha (Ti) e umidade da folha (Ui). Os resultados evidenciaram o melhor desenvolvimento das mudas micropropagadas de A. maricense quando: irrigadas com a lâmina de 150% da CRA; submetidas à frequência de quatro irrigações diárias; cultivadas no substrato composto por fibra de coco e húmus de minhoca na proporção de 3:1; e adubadas com Osmocote® 15:9:12 na dose de 6,40 kg m-3, durante todo o experimento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/26082
Date January 2017
CreatorsCampos, Arlene Santisteban
ContributorsCarvalho, Ana Cristina Portugal Pinto de, Azevedo, Benito Moreira de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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