Return to search

Pegmatito várzea torta: caracterização geoquímica e relações com os granitos de anatexia adjacentes / Pegmatito várzea torta: geochemical characterization and relationships with adjacent anatexia granites

LEAL NETO, Antonio. Pegmatito várzea torta: caracterização geoquímica e relações com os granitos de anatexia adjacentes. 2005. 109 f. Dissertação de mestrado (Mestrado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. 2005. / Submitted by JOÃO CAVALCANTI JUNIOR (jbeniciojunior@yahoo.com.br) on 2017-09-29T12:31:03Z
No. of bitstreams: 1
2005_dissertação_aln.pdf: 2876437 bytes, checksum: 8851713b5be37a1478e93e9f8268cbd0 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-10-03T15:47:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2005_dissertação_aln.pdf: 2876437 bytes, checksum: 8851713b5be37a1478e93e9f8268cbd0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T15:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2005_dissertação_aln.pdf: 2876437 bytes, checksum: 8851713b5be37a1478e93e9f8268cbd0 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Várzea Torta is one of five pegmatites already partially exploited and included in the field 3 of Solonópole-CE district, and it is located about 18 km to NW from the headquarter of that community. It is a complex heterogeneous evolved pegmatite with five distinctive zones: 1) the border zone, a fine-grained one rich in feldspar, quartz, muscovite and schorl; 2) wall zone, a coarse-grained one with similar mineralogy to the border zone, with less schorl crystals, and rich in large plates of muscovite; 3) intermediate zone, rich in feldspars; 4) core of quartz and 5) replacement zone, with essential albite and muscovite. Várzea Torta had already been produced, in commercial quantities, columbite-tantalite, beryl, feldspars, spodumene, lepidolite and some varieties of black and green tourmalines. The geological mapping in an area of 100 km2 and 1:50.000 scale around the Várzea Torta pegmatite shows the presence of isotropic to deformed muscovite-biotite granites to muscovite ones, the late with or without garnet and less abundant than the former. The granites occupy about 2/3 of the mapping area and show graded-contacts, also observed in that outcrops that present irregular strip of both. They are albite granites and the petrographic analyses reveals that part of the muscovite of the extreme terms result from the deuteric alteration of the biotite. Thus, the muscovite granites come from the metassomatic alteration of the granites riches in biotite. Inside the granites above quoted are found centimetric to hectometric enclaves of metamorphic rocks of igneous and sedimentary origin, built up mainly of biotite schist, gneisses, meta-arkose, and migmatitos. Locally are found also restites of partial fusion of biotite schists riches in garnet. Late intrusions (in relation to Dn) of weakly deformed to no deformed ultramafic and gabbroic rocks, in spread rounded blocks towards Sn, are found mainly in the SW portion of the mapping area. Sn is the prominent foliation that is imprinted on deformed granites and Supracrustal enclaves, with direction ranging from N-S to NNE-SSW and strong dip (>65°) for W to NW. Supposedly generated in a phase of deformation of the Brasilian Cycle. The pegmatites are intruded into mega-enclaves of sedimentary origin (schists and gneisses), deformed granites, and into contact among both. Várzea Torta are hosted by a biotite schist mega-enclave while the Bom Jesus pegmatite are found intruded into a normal fault that cut the muscovite-biotite granites. Those information, together with some lithogeochemical data, suggest that the pegmatites are late differentiated from fractional crystallization of the same magma that initially give rise to granites. / Várzea Torta é um dos cinco pegmatitos já minerados e situados no Campo 3 do Distrito de Solonópole-CE, e está localizado a cerca de 18 km a NW da sede do município homônimo. É um pegmatito heterogêneo complexo, muito evoluído, onde se identifica cinco zonas distintas: 1) zona de borda, de granulação fina e rica em feldspato, quartzo, muscovita e afrisita; 2) zona de parede, com mineralogia semelhante a da zona anterior, porém com granulação mais grosseira e rica em placas centimétricas de muscovita; 3) zona intermediária, rica em feldspatos; 4) núcleo de quartzo e 5) zona de substituição, cuja porção hoje exposta e constituída essencialmente de albita, muscovita e quartzo. Trata-se de um pegmatito que é periodicamente lavrado, tendo já produzindo em quantidades comerciais columbita–tantalita, berilo, feldspatos, espodumênio, lepidolita e variedades pretas e verdes de turmalinas. O mapeamento geológico foi realizado numa área de 100 km2 com escala de 1/50.000, em torno do pegmatito Várzea Torta, revelou principalmente a presença de granitos isotrópicos a deformados com predominância de muscovita-biotita granitos a muscovita granitos, estes últimos com ou sem granada. Os muscovita-biotita granitos ocupam cerca de 2/3 da área mapeada e o contato destes com os muscovita granitos (muito menos abundantes) é geralmente gradacional, mesmo quando a nível de afloramento se identifica a alternância de faixas dos dois litotipos. Ambos são albita granitos e a análise petrográfica revelou que parte da muscovita presente nos termos extremos é resultante da alteração metassomática da biotita, sugerindo que os muscovita granitos são produtos da alteração deutérica dos muscovita-biotita granitos. Inseridos nos granitos anteriormente citados são encontrados enclaves centimétricos a hectométricos (mega-enclaves) de rochas metamórficas orto- e paraderivadas (supracrustais) constituídos principalmente de biotita xistos com ou sem granada, gnaisses, metarcóseos, migmatitos e, mais raramente, quartzito. Localmente, são também encontrados restitos da fusão parcial dos biotita xistos enriquecidos em granada. Intrusões aparentemente tardias (com relação à Dn) de rochas gabróicas não deformadas, na forma de corpos alongados e concordantes com Sn, são encontradas principalmente na porção SW da área mapeada. A Sn é a foliação proeminente que se encontra impressa nos granitos deformados e nos enclaves das Supracrustais, tendo direção variando de N-S a NNE-SSW e mergulho forte (>65°) para W a NW. Supostamente gerada numa fase de deformação do Ciclo Brasiliano. Os pegmatitos da área mapeada encontram-se inseridos nos mega-enclaves de supracrustais e nos muscovita-biotita granitos ou no contato entre ambos. Várzea Torta encontra-se encaixado num mega-enclave de muscovita-biotita xisto enquanto que o pegmatito Bom Jesus (também encontrado na área mapeada) se intrudiu no interior dos muscovita-biotita granitos, ao longo de uma falha. Estas informações, juntamente com dados geoquímicos, sugerem que os pegmatitos são produtos tardios do fracionamento magmático dos muscovita-biotita granitos que por sua vez teriam se formado a partir da anatexia das supracrustais e das rochas do embasamento subjacente cujos enclaves são encontrados no interior dos mesmos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/26276
Date January 2015
CreatorsLeal Neto, Antonio
ContributorsMelo, Otaciel de Oliveira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.155 seconds