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Infecção genital por Clhamydia Trachomatis em gestantes : prevalência e fatores associados / Genital infection for clhamydia trachomatis in gestantes : prevalência and factors associates

IBIAPINA, Flávio Lúcio Pontes. Infecção genital por Clhamydia trachomatis em gestantes : prevalência e fatores associados. 2008. 73 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal Ceará. Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-22T13:18:52Z
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Previous issue date: 2008 / To estimate the prevalence of Chlamydia trachomatis in pregnant women, comparing the positive group to the negative one in respect to socio-demographic factors, gynecologic history and exam, evaluating the risk factors associated to Chlamydia trachomatis genital infection. Subjects and methods: Hybrid capture test for Chlamydia trachomatis was performed in 446 pregnant women at Hospital Geral Dr César Cals, from the Health Secretary of the State of Ceará, from August, 2003 to May, 2004. Medium age in the group was 25.98 years and 19 weeks was the medium age of pregnancy. A structured questionnaire was applied, no matter the age of pregnancy, whether they were or not symptomatic, excluding those who had used antibiotics or any other substance into the vagina, during the previous fifteen days or who had kept sexual relationship until two days before the consultation, with a endocervical swab being performed, in order to have a hybrid capture test for the presence of Chlamydia trachomatis, as indicated by the manufacturer. Data were analysed by STATA 13.0, performed by means of the qui-square and logistic regression tests with descriptive and analytic presentation. Results: The prevalence of Chlamydia trachomatis among the pregnant women was 2.91%. Risk factors independently associated to Chlamydia trachomatis genital infection were history of pelvic pain or pelvic inflammatory disease, vulvar discharge and not using condom with an eventual sex partner. Respective odds ratio and confidence intervals were calculated to these variable. Conclusions: The positive group was younger, had smaller salaries and presented a greater frequency of divorced women, with less preservative use and more positive history of genital discharge and pelvic pain in the past. The OR to the presence of Chlamydia trachomatis genital infection was 1, 7 for those women not using condom and 0, 10 and 0, 17, respectively for a negative history of pelvic pain / PID, and the absence of vulvar discharge. / determinar a prevalência de infecção genital por Chlamydia trachomatis em gestantes, comparando o subgrupo com diagnóstico positivo com o de diagnóstico negativo quanto aos fatores bio-sócio-demográficos, história ginecológica e exame físico ginecológico, avaliando-se os fatores associados à presença de infecção genital por Chlamydia trachomatis. Sujeitos e métodos: submeteram-se ao teste de captura híbrida para Chlamydia trachomatis 446 gestantes do ambulatório de pré-natal do Hospital Geral Dr César Cals, da Secretaria Estadual de Saúde-Ceará, no período de Agosto de 2003 a Maio de 2004. A idade média do grupo foi de 25,98 anos, idade gestacional média de 19 semanas. Aplicou-se questionário diretamente às gestantes, independente da idade gestacional e de estarem sintomáticas ou não, excluindo-se aquelas que tivessem feito uso de antibióticos ou de qualquer substância química intravaginal nos quinze dias anteriores à coleta, ou que tivessem mantido relações sexuais nos dois dias anteriores à consulta de pré-natal, com coleta de swab endocervical para realização de teste de captura híbrida II, com material colhido em tubo com solução conservadora utilizando o sistema de micro placa, conforme procedimento descrito pelo fabricante. Os dados foram analisados utilizando o software STATA 13.0, procedendo-se análise descritiva e analítica através do teste de qui-quadrado e regressão logística, subtraindo-se variáveis. Resultados: A prevalência de Chlamydia trachomatis entre as gestantes foi de 2.91%. Identificou-se como fatores de risco independentemente associados à infecção genital por Chlamydia trachomatis a história de dor pélvica ou doença inflamatória pélvica, presença de corrimento vulvar ao exame físico e não uso de preservativo com parceiro eventual. Calculou-se o Odds-ratio (OR), para cada um destes fatores, com respectivos intervalos de confiança. Conclusões: O subgrupo com rastreamento positivo para Chlamydia trachomatis caracterizou-se por apresentar uma faixa etária e renda familiar menor que o subgrupo com sorologia negativa, além de apresentar maior frequencia de pacientes separadas, que usam menos preservativos com parceiros eventuais e com mais antecedentes de corrimento genital e dor pélvica. A OR para presença de infecção genital por Chlamydia trachomatis foi de 1,7 para aquelas que não usam preservativos e foi de 0,10 e 0,17, respectivamente, para ausência de dor pélvica/DIP e corrimento vulvar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/3984
Date January 2008
CreatorsIbiapina, Flavio Lucio Pontes
ContributorsTeles , Eugênio Pacelli de Barreto
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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