Return to search

Avaliação do efeito terapêutico da Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) na gastropatia reativa induzida por anti-inflamatórios não esteróides / Evaluation of the therapeutic effect of Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) in the Reactive Gastropathy induced by nonsteroidal anti-inflammatory drugs

FURTADO, Gildo Barreira. Avaliação do efeito terapêutico da Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) na gastropatia reativa induzida por anti-inflamatórios não esteróides. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-11-20T13:48:20Z
No. of bitstreams: 1
2012_dis_gbfurtado.pdf: 1078875 bytes, checksum: 4c4eb8adf8de92ffee007aee9493bc0c (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-12-11T15:40:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_dis_gbfurtado.pdf: 1078875 bytes, checksum: 4c4eb8adf8de92ffee007aee9493bc0c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-11T15:40:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_dis_gbfurtado.pdf: 1078875 bytes, checksum: 4c4eb8adf8de92ffee007aee9493bc0c (MD5)
Previous issue date: 2012 / This clinical trial evaluated the gastroprotective effect of the Myracrodruon urundeuva Allemão (Aroeira-do-sertão) in face of the reactive gastropathy (RG) due to the oral usage of low-dose (100 mg/day) of aspirin (acetyl salicylic acid – ASA). The Myracrodruon urundeuva Allemão, is a native plant of the Brazilian Northeast, used in popular medicine, as infusions or decoctos of its trunk bark, for dermatologic, respiratory, gastrointestinal and gynecologic disorders. Its hydroalcoholic and aqueous extracts were submitted to pre-clinical pharmacologic assays which showed anti-inflammatory, analgesic, healing, anti-ulcer, antihistaminic and antibradicininic effects. As well, preliminary clinical assays showed its therapeutic effects to peptic ulcers and to cervicitis. The RG due to ASA, which is identifiable and classifiable endoscopically, were chosen as gastroduodenal lesions model. It was employed the Aroeira-do-sertão elixir, obtained from burgeons of the young plant. The study was prospective, randomized, double-blind and placebo comparative and evaluated the occurrence of RG due to ASA in 2 groups of participants treated for 4 weeks, respectively with: ASA and Aroeira Elixir (Aroeira Group) and ASA and Placebo (Placebo Group). Before treatments (pre-study), the participants, from both sexes, with 21 to 65 years old, showed gastroduodenal normality by upper digestive endoscopy (UDE); answered a digestive signs and symptoms questionnaire, with frequency and intensity scores, and submitted to laboratory tests (CBC, Glucose, Creatinine, AST, ALT, PT and PTT). Twelve participants were included in the Aroeira Group and 11 in the Placebo Group. After 4 weeks of treatment, new UDEs were performed, the symptomatic questionnaire was reapplied and the laboratory tests were repeated (post-study). The post-studies UDEs showed ASA RG in 100% of the Aroeira Group participants and in 82% of the Placebo Group participants (p = 0.2160). The pre and post-study questionnaires analysis showed no significant clinical variations in the intragroup comparison (Aroeira Group, p = 0.2907; Placebo Group, p = 0.8880) or in the intergroup comparison (Pre-study, p = 0.7951 vs Post-study, p = 0.6809). The laboratory tests showed a few statistically significant variations in the intragroups comparisons of CBC parameters, which, however, stayed within the normal range values. As well, there were discrete elevations of the medium glucose dosages (alterations justifiable by the profile of the participants’ population). However, these data were not statistically significant in the pre and post-study variations comparisons. All the other laboratory parameters stayed within the normal range values and did not show statistically significant variations in the pre and post-study comparisons. In conclusion, this study demonstrated that the Myracrodruon urundeuva Allemão, in the formulation studied, do not offer gastroprotection to the lesions resulting by the oral ASA usage, but neither it was associated to adverse gastrointestinal events nor to toxic hematologic or biochemical effects. In relation to the low-dose ASA therapy, the study demonstrated a high incidence of oligosymptomatic RG during the initial weeks of treatment. / O presente ensaio clínico avaliou o efeito gastroprotetor do Myracrodruon urundeuva Allemão (Aroeira-do-sertão) frente à gastropatia reativa (GR) secundária ao uso oral de aspirina (ácido acetil salicílico – AAS) em baixa dose (100 mg/dia). O Myracrodruon urundeuva Allemão, é planta nativa do Nordeste brasileiro, usada na medicina popular, como infusos ou decoctos da entrecasca de seu tronco, para afeções dermatológicas, respiratórias, gastrointestinais e ginecológicas. Seus extratos hidroalcóolico e aquoso, submetidos a ensaios farmacológicos pré-clínicos, demonstraram efeitos anti-inflamatório, analgésico, cicatrizante, antiúlcera, anti-histamínico e antibradicinínico e a ensaios clínicos preliminares, efeitos terapêuticos sobre úlceras pépticas e cervicites. A GR por AAS, identificável e classificável endoscopicamente, foi escolhida como modelo de lesões gastroduodenais. Utilizou-se o elixir de Aroeira-do-sertão, obtido de brotos da planta jovem. O estudo, prospectivo, randomizado, duplo cego e comparativo com placebo, avaliou a ocorrência da GR por AAS em dois grupos de participantes tratados por 04 semanas, respectivamente com: AAS e Elixir de Aroeira (Grupo Aroeira) e AAS e Placebo (Grupo Placebo). Antes do tratamento (pré-estudo), os participantes, de ambos os sexos, com 21 a 65 anos, demonstraram normalidade gastroduodenal por endoscopia digestiva alta (EDA); responderam a questionário sobre sinais e sintomas digestivos, com escores de frequência e de intensidade, e submeteram-se a análises laboratoriais (hemograma completo, glicose, creatinina, TGO, TGP, TAP e TPTA). Doze sujeitos incluíram o Grupo Aroeira e 11 o Grupo Placebo. Após 04 semanas, nova EDA foi realizada, o questionário sintomático foi reaplicado e os exames laboratoriais foram repetidos (pós-estudo). As EDAs do pós-estudo evidenciaram GR por AAS em 100% dos sujeitos do Grupo Aroeira e em 82% dos sujeitos do Grupo Placebo (p = 0,2160). A análise dos questionários pré e pós-estudo, evidenciou ausência de variações clínicas significantes na comparação intragrupo (Grupo Aroeira, p = 0,2907; Grupo Placebo, p = 0,8880) e na comparação intergrupo (Pré-estudo, p = 0,7951 vs Pós-estudo, p = 0,6809). Em relação aos exames laboratoriais, apenas poucas variações estatísticas em comparações intragrupos foram verificadas em parâmetros do hemograma, os quais, contudo, se mantiveram nas faixas de normalidade. Também foram registradas elevações discretas nas médias das glicemias (alterações justificáveis pelo perfil da população estudada). Estas não foram estatisticamente significantes nas comparações pré e pós-estudo. Todos os demais parâmetros laboratoriais se mantiveram dentro das faixas de normalidade e não sofreram variações estatísticas significantes nas comparações pré e pós-estudo. Em conclusão, este estudo demonstrou que o Myracrodruon urundeuva Allemão, na formulação estudada, não oferece gastroproteção frente ao uso oral de AAS, mas também não se associa a eventos adversos gastrointestinais ou a efeitos tóxicos hematológicos ou bioquímicos. Em relação ao uso de AAS em baixas doses, o estudo demonstrou elevada incidência de GR oligossintomática nas semanas iniciais de tratamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/4134
Date January 2012
CreatorsFurtado, Gildo Barreira
ContributorsMoraes Filho, Manoel Odorico de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0039 seconds