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DetecÃÃo do fator V Leiden em pacientes trombofÃlicos no Estado do CearÃ. / Detection of factor V Leiden in patients with thrombophilia in CearÃ, Brazil

nÃo hà / As doenÃas trombÃticas constituem um sÃrio problema na saÃde mundial. Diversas desordens hereditÃrias, que afetam o sistema fisiolÃgico anticoagulante, estÃo atualmente estabelecidas como fatores de risco para a ocorrÃncia do evento trombÃtico. Dentre estes o fator V Leiden à o mais freqÃente. A associaÃÃo entre alteraÃÃes no gene do fator V e a ocorrÃncia de eventos trombÃticos desencadeou o desenvolvimento de diversas pesquisas. Neste estudo, 100 pacientes portadores de eventos trombÃticos, atendidos no ambulatÃrio de Hematologia do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Cearà - HEMOCE/SESA/UFC, foram analisados para a detecÃÃo da presenÃa do fator V Leiden. O grupo controle consistiu de 110 voluntÃrios sadios. A freqÃÃncia encontrada na populaÃÃo controle foi de 2,7% (03/110), enquanto que nos pacientes trombofÃlicos foi de 9% (09/100). Destes, 77,8% (07/09) eram do sexo feminino e 22,2% (02/09) do sexo masculino e a cor predominante foi a parda [66,7% (06/09)]. A faixa etÃria mais freqÃente foi entre 26 e 33 anos [33,4% (03/09)]. Do total dos pacientes portadores do fator V Leiden, 88,9% (08/09) apresentaram trombose venosa profunda e 11,1% (01/09) trombose arterial com recorrÃncia do evento trombÃtico de 22,2% (02/09). A correlaÃÃo entre a presenÃa do evento trombÃtico/presenÃa do fator V Leiden e o uso de contraceptivo oral foi de 71,4% (05/07). Das pacientes portadoras e que usaram contraceptivo oral nÃo ocorreu o aborto. A localizaÃÃo do primeiro evento trombÃtico, nos portadores, foi predominantemente nos membros inferiores [88,9% (08/09)] e 11,1% (01/09), nas artÃrias coronÃrias. Em 44,4% (04/09) havia um ou mais fatores de risco/morbidade associado. A freqÃÃncia da mutaÃÃo encontrada no estado do Cearà mostrou-se inferior aos dados obtidos na regiÃo de Botucatu (SP) - 12% e ao estudo de Benson, em Atlanta (EUA)- 12,4 e ainda menor que os encontrados na regiÃo de Campinas (SP)- 20% e à populaÃÃo com ancestral europeu-18%. A diferenÃa entre pacientes trombofÃlicos e populaÃÃo controle nÃo foi estatisticamente significante (p=0,19), mas o risco estimado para o evento trombÃtico foi de 2,46.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:2397
Date06 August 2004
CreatorsEunice Bobà de Carvalho
ContributorsSilvia Helena Barem Rabenhorst, Silvia Maria Meira MagalhÃes, Maria da Silva Pitombeira, Maria InÃs de Moura Campos Pardini
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Patologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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