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"Por acaso existem homens professores de EducaÃÃo Infantil?": um estudo de casos mÃltiplos em representaÃÃes sociais.

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Esta dissertaÃÃo resulta de uma pesquisa cujo objetivo foi investigar como se dà o ingresso e a trajetÃria de homens professores em duas instituiÃÃes de educaÃÃo infantil. Com base numa abordagem qualitativa, foram realizados procedimentos de anÃlise documental, observaÃÃes e entrevistas com diferentes sujeitos com a utilizaÃÃo de instrumentos especÃficos para a escuta das crianÃas. O estudo teve como base teÃrico-metodolÃgica a Teoria das RepresentaÃÃes Sociais (TRS) desenvolvida por Serge Moscovici e sistematizada por Denise Jodelet e as Teorias/Estudos de GÃnero. Como resultados, foi possÃvel constatar diferenÃas e semelhanÃas entre as duas instituiÃÃes de educaÃÃo infantil no que se refere ao ingresso e a trajetÃria dos professores. Entre as semelhanÃas, foi possÃvel observar que existe uma representaÃÃo social da educaÃÃo infantil como uma fase preparatÃria para outras etapas fazendo com que a aceitaÃÃo dos professores pela comunidade escolar seja influenciada pela satisfaÃÃo ou insatisfaÃÃo com o trabalho do professor. Existe tambÃm por um lado, uma representaÃÃo do trabalho docente na educaÃÃo infantil como uma profissÃo feminina partilhada por uma significativa parcela de sujeitos que entendem ser mais adequado que mulheres exerÃam a funÃÃo por terem mais jeito com crianÃas e os homens sÃo considerados inadequados por causa dos inÃmeros casos de pedofilia de que se ouve falar atravÃs da mÃdia. Por outro lado, existe uma representaÃÃo do trabalho docente como uma profissÃo que exige formaÃÃo profissional especÃfica para atuar com crianÃas, fazendo com o gÃnero do/da docente tenha menos importÃncia na avaliaÃÃo sobre homens atuando na docÃncia com crianÃas pequenas. Em ambas as instituiÃÃes, os sujeitos consideram importante para aceitar ou nÃo homens como professores, os conhecerem. Numa das instituiÃÃes, cujo conhecimento a respeito do professor à mais superficial, hà uma atitude mais negativa a respeito do professor. Na outra em que hà um conhecimento mais amplo sobre o professor e uma decorrente relaÃÃo mais estreita entre a comunidade e ele, hà uma aceitaÃÃo massiva da vinda do professor para a escola. Conhecer o professor, portanto à o principal critÃrio para sua aceitaÃÃo, principalmente entre aquelas/as que compreendem o trabalho docente na educaÃÃo infantil como uma profissÃo feminina. Entre as crianÃas, porÃm, o grande elemento balizador das suas representaÃÃes sobre homens na educaÃÃo infantil diz respeito Ãs experiÃncias positiva e/ou negativas com o professor em sala. Assim, se a experiÃncia à considerada positiva aceitam bem o professor ou o contrÃrio quando a experiÃncia à vista como negativa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:4934
Date09 December 2011
CreatorsJose Edilmar de Sousa
ContributorsSÃlvia Helena Vieira Cruz, Rosimeire Costa de Andrade Cruz, Lia Matos Brito de Albuquerque
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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