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FraÃÃo proteica isolada do lÃtex de Calotropis Procera (AIT.) R. Br reduz hipernocicepÃÃo inflamatÃria mecÃnica em camundongos: mecanismos e mediadores envolvidos

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Calotropis procera à uma planta laticÃfera encontrada na Ãsia, Ãfrica e AmÃrica do Sul. Este vegetal tem sido bastante utilizado na medicina tradicional para diversas patologias. Seu lÃtex à rico em proteÃnas que apresentam relevantes atividades farmacolÃgicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade das proteÃnas do lÃtex de Calotropis procera (LP) em modelos de dor aguda induzida por carragenina (Cg), por prostaglandina E2 (PGE2), epinefrina e dor persistente induzida por adjuvante completo de Freud (CFA) pelo mÃtodo Von Frey eletrÃnico. Foram utilizados camundongos Swiss (n=5-8, 25-30g). Na hipernocicepÃÃo mecÃnica (HM), os animais foram prÃ-tratados com LP (0,5; 5 e 50 mg/Kg e.v.), 30 min antes da aplicaÃÃo de Cg (300&#956;g/pata) e avaliados 1, 3 e 5h apÃs Cg. ApÃs 3 h da injeÃÃo de Cg, tecido subplantar foi coletado para quantificaÃÃo do envolvimento de neutrÃfilos (MPO), citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-&#945; e IL-1&#946;), PGE2 e KC. Na HM induzida por PGE2 (100ng/pata), os animais receberam LP (5 e 50 mg/Kg e.v.) e avaliados 3h apÃs PGE2. Para avaliar a participaÃÃo de NO e canais de K+ATP os animais foram prÃ-tratados com L-NAME (30 mg/kg i.p.) ou Glibenclamida (5 mg/kg i.p.). Na HM induzida por epinefrina (100ng/pata) os animais receberam LP (5 mg/Kg e.v.) e avaliados 2h apÃs a injeÃÃo de epinefrina. Em modelo de dor persistente induzida por CFA foram avaliados HM e edema de pata durante 7 dias. Animais foram tratados com salina (controle, e.v.); LP (5mg/kg, e.v.), dexametasona (2mg/kg, s.c.) diariamente e, enquanto que o CFA (20 &#956;L/pata, i.pl) foi injetado apenas no primeiro dia. No 8 dia a atividade motora dos animais foi avaliada atravÃs do teste rota rod (4RPM/min) e apÃs este procedimento o tecido subplantar foi coletado para quantificaÃÃo de MPO. LP (5 mg/kg) reduziu (p<0,05) a HM em 25%, 55% e 46% e LP 50 mg/kg em 39%, 64% e 60% na 1Â, 3 e 5 hora, respectivamente, quando comparadas ao grupo Cg. As doses 5 e 50mg/kg de LP diminuÃram a concentraÃÃo de MPO em 80% e 94%, respectivamente, quando comparadas ao grupo Cg. A dose 5mg/kg de LP reduziu a concentraÃÃo de TNF-&#945;, IL-1&#946;, PGE2 e KC em 71%, 81%, 72% e 72% respectivamente, quando comparada ao grupo Cg. Em modelo de HM induzida por PGE2, as doses de 5 e 50mg/kg de LP reduziram (p<0,05) a HM em 40% e 42%, respectivamente, quando comparadas ao grupo PGE2. Este efeito antinociceptivo do LP foi revertido com L-NAME (inibidor inespecÃfico da NO sintase) e glibenclamida (bloqueador dos canais de K+ATP). A HM induzida por epinefrina foi reduzida pela LP. Na dor persistente, LP tambÃm reduziu HM e edema de pata em 42% e 59%, respectivamente, quando comparado ao grupo CFA. Nenhum grupo apresentou comprometimento do sistema motor. LP reduziu (p<0,05) MPO em 45% comparado ao grupo CFA. A partir destes dados podemos sugerir que o efeito antinociceptivo do LP estar intimamente relacionado com a diminuiÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-&#945; e IL-1&#946;), PGE2, KC e da migraÃÃo de neutrÃfilos, alÃm do envolvimento de NO, canais de K+ATP sensÃveis a glibenclamida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:6152
Date19 July 2012
CreatorsPatrÃcia Bastos Luz
ContributorsNylane Maria Nunes de Alencar, Karoline SabÃia AragÃo, Ronaldo de Albuquerque Ribeiro, Celina Monteiro da Cruz Lotufo
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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