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ElaboraÃÃo e ValidaÃÃo de ConteÃdo do Protocolo de IntervenÃÃes de Enfermagem para Idosos com Risco Fragilidade. / ElaboraÃÃo e ValidaÃÃo de ConteÃdo do Protocolo de IntervenÃÃes de Enfermagem para Idosos com Risco Fragilidade.

nÃo hà / Risco de fragilidade em idosos representa a vulnerabilidade desses indivÃduos desenvolverem condiÃÃes que acarretam em incapacidades, perda da autonomia e dependÃncia funcional. Acredita-se que ao utilizar medidas de promoÃÃo da saÃde à possÃvel retardar o aparecimento da fragilidade. Este trabalho teve por objetivo elaborar um protocolo de intervenÃÃes de enfermagem para idosos em risco de fragilidade direcionado para aos enfermeiros atuantes na atenÃÃo bÃsica, alÃm de validar o conteÃdo deste junto a especialistas. Trata-se de uma pesquisa metodolÃgica que se constituiu das seguintes etapas: 1) elaboraÃÃo do protocolo e 2) validaÃÃo do conteÃdo por especialistas. A primeira etapa se constituiu de revisÃo integrativa nas bases de dados Pubmed, Scopus e Cinhal para identificar as intervenÃÃes de enfermagem com base na Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE). ApÃs levantamento bibliogrÃfico, identificaram-se 17 artigos que respondiam ao objeto de estudo. Com a anÃlise dos artigos, identificaram-se 23 intervenÃÃes de enfermagem que foram distribuÃdas de acordo com os domÃnios da EFE, fornecendo subsÃdios para elaboraÃÃo da primeira versÃo do protocolo. Essa versÃo foi submetida a 17 especialistas (8 enfermeiros assistenciais e 9 docentes) na segunda etapa da pesquisa. Para coleta de dados, ocorrida no perÃodo de abril a maio de 2012, utilizou-se o mÃtodo Delphi, estabelecendo o consenso dos especialistas de no mÃnimo 80%, verificado pelo Ãndice de validaÃÃo de conteÃdo (CVI), proporÃÃo entre especialistas e teste binomial. O protocolo elaborado foi avaliado quanto à sua clareza e relevÃncia em 44 aspectos e considerado vÃlido por ter obtido CVI (SCVI/Ave, SCVI/UA e I-CVI) de 0,90. As respostas foram submetidas à anÃlise estatÃstica nÃo havendo diferenÃas significativas entre os percentuais de concordÃncia dos especialistas em relaÃÃo à proporÃÃo 0,8. NÃo houve diferenÃa nos percentuais de concordÃncia entre os grupos dos que trabalham na assistÃncia ou na docÃncia. Apenas o aspecto relevÃncia das intervenÃÃes de enfermagem para o domÃnio humor obteve ICV = 0,76. Entretanto, no teste binominal o valor obtido foi p=0,9936, nÃo sendo este aspecto retirado do protocolo. O protocolo inicialmente desenvolvido foi aprimorado de acordo com as sugestÃes dos especialistas. Ao final desse processo de ajustes no mesmo, surgiu um novo documento vÃlido em seu conteÃdo e adaptado conforme as sugestÃes dos especialistas com 26 intervenÃÃes de enfermagem. ApÃs a realizaÃÃo desse estudo obteve-se um instrumento vÃlido em seu conteÃdo destinado aos enfermeiros da atenÃÃo bÃsica para ser aplicado em idosos com risco de apresentar fragilidade. Acredita-se que enfermeiros e outros profissionais da saÃde possam utilizar o protocolo ora desenvolvido em sua prÃtica profissional com o intuito de promover a saÃde do idoso com risco de fragilidade.. Recomendam-se novas investigaÃÃes para o aprimoramento do protocolo e futuras revisÃes replicando os passos deste estudo. Sugere-se o uso das intervenÃÃes listadas em ensaios randomizados controlados com intuito de verificar a eficÃcia das mesmas. Acredita-se que o protocolo desenvolvido trarà implicaÃÃes positivas para prÃtica clÃnica de enfermagem gerontolÃgica, uma vez que permite ao enfermeiro atuar utilizando os princÃpios da SistematizaÃÃo da assistÃncia de enfermagem com maior autonomia profissional. / Risco de fragilidade em idosos representa a vulnerabilidade desses indivÃduos desenvolverem condiÃÃes que acarretam em incapacidades, perda da autonomia e dependÃncia funcional. Acredita-se que ao utilizar medidas de promoÃÃo da saÃde à possÃvel retardar o aparecimento da fragilidade. Este trabalho teve por objetivo elaborar um protocolo de intervenÃÃes de enfermagem para idosos em risco de fragilidade direcionado para aos enfermeiros atuantes na atenÃÃo bÃsica, alÃm de validar o conteÃdo deste junto a especialistas. Trata-se de uma pesquisa metodolÃgica que se constituiu das seguintes etapas: 1) elaboraÃÃo do protocolo e 2) validaÃÃo do conteÃdo por especialistas. A primeira etapa se constituiu de revisÃo integrativa nas bases de dados Pubmed, Scopus e Cinhal para identificar as intervenÃÃes de enfermagem com base na Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE). ApÃs levantamento bibliogrÃfico, identificaram-se 17 artigos que respondiam ao objeto de estudo. Com a anÃlise dos artigos, identificaram-se 23 intervenÃÃes de enfermagem que foram distribuÃdas de acordo com os domÃnios da EFE, fornecendo subsÃdios para elaboraÃÃo da primeira versÃo do protocolo. Essa versÃo foi submetida a 17 especialistas (8 enfermeiros assistenciais e 9 docentes) na segunda etapa da pesquisa. Para coleta de dados, ocorrida no perÃodo de abril a maio de 2012, utilizou-se o mÃtodo Delphi, estabelecendo o consenso dos especialistas de no mÃnimo 80%, verificado pelo Ãndice de validaÃÃo de conteÃdo (CVI), proporÃÃo entre especialistas e teste binomial. O protocolo elaborado foi avaliado quanto à sua clareza e relevÃncia em 44 aspectos e considerado vÃlido por ter obtido CVI (SCVI/Ave, SCVI/UA e I-CVI) de 0,90. As respostas foram submetidas à anÃlise estatÃstica nÃo havendo diferenÃas significativas entre os percentuais de concordÃncia dos especialistas em relaÃÃo à proporÃÃo 0,8. NÃo houve diferenÃa nos percentuais de concordÃncia entre os grupos dos que trabalham na assistÃncia ou na docÃncia. Apenas o aspecto relevÃncia das intervenÃÃes de enfermagem para o domÃnio humor obteve ICV = 0,76. Entretanto, no teste binominal o valor obtido foi p=0,9936, nÃo sendo este aspecto retirado do protocolo. O protocolo inicialmente desenvolvido foi aprimorado de acordo com as sugestÃes dos especialistas. Ao final desse processo de ajustes no mesmo, surgiu um novo documento vÃlido em seu conteÃdo e adaptado conforme as sugestÃes dos especialistas com 26 intervenÃÃes de enfermagem. ApÃs a realizaÃÃo desse estudo obteve-se um instrumento vÃlido em seu conteÃdo destinado aos enfermeiros da atenÃÃo bÃsica para ser aplicado em idosos com risco de apresentar fragilidade. Acredita-se que enfermeiros e outros profissionais da saÃde possam utilizar o protocolo ora desenvolvido em sua prÃtica profissional com o intuito de promover a saÃde do idoso com risco de fragilidade.. Recomendam-se novas investigaÃÃes para o aprimoramento do protocolo e futuras revisÃes replicando os passos deste estudo. Sugere-se o uso das intervenÃÃes listadas em ensaios randomizados controlados com intuito de verificar a eficÃcia das mesmas. Acredita-se que o protocolo desenvolvido trarà implicaÃÃes positivas para prÃtica clÃnica de enfermagem gerontolÃgica, uma vez que permite ao enfermeiro atuar utilizando os princÃpios da SistematizaÃÃo da assistÃncia de enfermagem com maior autonomia profissional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:6286
Date23 November 2012
CreatorsMaria Eliana Peixoto Bessa
ContributorsMaria Josefina da Silva, PatrÃcia Neyva da Costa Pinheiro, Maria CÃlia de Freitas, JanaÃna Fonseca Victor
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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