Return to search

InfluÃncia de estratÃgias de biomodificaÃÃo dentinÃria nas propriedades fÃsico-quÃmicas de sistemas adesivos

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Proporcionar maior durabilidade aos procedimentos adesivos quando executados sobre a dentina à considerado um desafio. Portanto, o uso de agentes bioativos pode ser uma estratÃgia promissora para preservar a camada hÃbrida. Dessa forma, a presente tese foi constituÃda por cinco capÃtulos que objetivaram, respectivamente: 1) Avaliar o efeito de soluÃÃes de desinfecÃÃo cavitÃria bioativas na resistÃncia de uniÃo de sistema adesivo autocondicionante à dentina apÃs termociclagem; 2) Avaliar a efetividade da biomodificaÃÃo dentinÃria com epigalocatequina-3-galato (EGCG) na resistÃncia de uniÃo de sistema adesivo autocondicioante ao longo do tempo; 3) Avaliar a influÃncia da incorporaÃÃo de EGCG nas propriedades fÃsico-quÃmicas de um sistema adesivo autocondicionante; 4) Promover o desenvolvimento e a caracterizaÃÃo de partÃculas polimÃricas para liberaÃÃo controlada de epigalocatequina-3-galato, usando dois tipos de de Ãcido polilÃtico glicÃlico (PLGA); e 5) Avaliar o efeito da incorporaÃÃo de micropartÃculas de PLGA carregadas com EGCG nas propriedades fÃsico-quÃmicas de sistema adesivo convencional de 2 passos. Como abordagens metodolÃgicas foram realizados 5 estudos in vitro. No CapÃtulo 1, a superfÃcie dentinÃria de 18 dentes foram tratadas com Ãgua destilada, fluoreto de sÃdio (NaF) ou clorexidina (CHX). EspÃcimes em forma de palito foram confeccionados e submetidos ao teste de resistÃncia de uniÃo (ÂTBS), apÃs 24 horas e 60.000 ciclos tÃrmicos. No CapÃtulo 2, a superfÃcie dentinÃria de 27 dentes foram tratadas com Ãgua destilada, EGCG ou CHX. EspÃcimes em forma de palito foram confeccionados e submetidos ao teste de ÂTBS, apÃs 24 h, 6 meses e 12 meses de armazenamento. Para o CapÃtulo 3, o EGCG foi incorporado diretamente, em concentraÃÃes de 0,01% e 0,1%, a um sistema adesivo autocondicionante de 1 passo e, em seguida, foram realizados os testes de sorÃÃo (S) e solubilidade (SL), grau de conversÃo (GC) e resistÃncia flexural (RF). No CapÃtulo 4, micropartÃculas foram desenvolvidas a partir de uma tÃcnica de atomizaÃÃo por secagem e, em seguida, foram determinadas o tamanho e a morfologia das partÃculas, o rendimento, a eficÃcia de encapsulaÃÃo e carregamento de EGCG e a liberaÃÃo da catequina pelas micropartÃculas.
Por fim, no CapÃtulo 5, alÃm da incorporaÃÃo direta de EGCG a 0,01% e 0,1%, foram incorporadas tambÃm micropartÃculas de dois tipo de PLGA (PLGA 50:50 E PLGA 75:25) carregadas com EGCG, na concentraÃÃo de 0,5%, 1% e 2%. Inicialmente foi realizado o ensaio de liberaÃÃo de EGCG e, em seguida, foram avaliados o GC, a RF, o mÃdulo de elasticidade (ME), a S, a SL e a ÂTBS. Os dados obtidos foram submetidos a teste de AnÃlise de VariÃncia e eventuais diferenÃas estatÃsticas foram analisadas pelo teste de Holm-Sidak. O nÃvel de significÃncia adotado foi de 5%. Os resultados mostraram que o NaF manteve a resistÃncia de uniÃo apÃs a termociclagem (p=0,336) (CapÃtulo 1). Os grupos tratados com EGCG e CHX nÃo interferiram na resistÃncia de uniÃo apÃs 24 h (p>0,05), e mantiveram a resistÃncia de uniÃo apÃs 6 e 12 meses (p<0,05) (CapÃtulo 2). NÃo houve diferenÃa estatÃstica entre os valores de WS, GC e RF quando os grupos foram comparados (p>0,05). Contudo, a incorporaÃÃo de EGCG reduziu significativamente a SL (p<0,05) (CapÃtulo 3). NÃo houve diferenÃa estatÃstica entre os grupos em relaÃÃo aos valores de GC, ME, S, SL e ÂTBS imediata. (p>0,05). Os valores de RF foram significativamente elevados pela incorporaÃÃo de micropartÃculas polimÃricas carregadas com EGCG na concentraÃÃo de 1% (p<0.05). As micropartÃculas confeccionadas com PLGA 50:50 e PLGA 75:25 apresentaram um padrÃo de liberaÃÃo pulsÃtil (CapÃtulo 4). A incorporaÃÃo de micropartÃculas polimÃricas carregadas com EGCG ao sistema adesivo obteve a maior taxa de liberaÃÃo de EGCG entre todos os grupos (p<0,05) (CapÃtulo 5). Portanto, conclui-se que as estratÃgias de biomodificaÃÃo dentinÃria alÃm de nÃo prejudicarem as propriedades fÃsicas dos sistemas adesivos estudados, podem tambÃm manter as interfaces de uniÃo mais estÃveis ao longo do tempo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9366
Date24 April 2015
CreatorsJiovanne Rabelo Neri
ContributorsSÃrgio Lima Santiago, Victor Pinheiro Feitosa, Carlos Josà Soares, Alessandro Dourado Loguercio, RAFAEL RATTO DE MORAES
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Odontologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds