Return to search

Doenças e variações anatômicas confundidas com abuso sexual infantil - estudo descritivo

Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-11T02:36:22Z
No. of bitstreams: 1
Welington dos Santos Silva.pdf: 1148385 bytes, checksum: 617963b4f043590f3a04a61515792544 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-11T02:36:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Welington dos Santos Silva.pdf: 1148385 bytes, checksum: 617963b4f043590f3a04a61515792544 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Médicos que atendem crianças devem estar capacitados para o reconhecimento de achados físicos que podem ser confundidos com abuso sexual, pois um equívoco diagnóstico pode ter efeito catastrófico para todos os envolvidos.
Objetivo: Descrever as doenças e variações anatômicas confundidas com abuso sexual em crianças. Métodos: Estudo descritivo com dados secundários das doenças e variações anatômicas confundidos com abuso sexual. Foram estudados os laudos de crianças menores de 12 anos periciadas no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues entre 2005 a 2010 por suspeita de abuso sexual baseada em queixa ou alteração ano-genital, sem relato de abuso sexual no histórico da perícia. O critério utilizado para identificar os casos foi a conclusão do medico legista no laudo. Resultados: Foram encontrados 410 casos em que não havia relato ou testemunho de abuso sexual no histórico. Neste grupo, em 31 casos (7,6%) a conclusão do laudo identificou uma doença ou variação anatômica como causa do sintoma ou alteração ano-genital que gerou a suspeita de abuso sexual. A idade média nos casos confundidos com abuso foi três anos (DP ±2,0), e 30 casos (97%) eram meninas. Foram encontrados 16 casos de Prolapso uretral (52%). As outras condições médicas identificadas incluíram sinéquia de ninfas, neoplasia vaginal, dermatites, variação anatômica, doença de Crohn, enterobíase, corpo estranho vaginal, fenda perineal e infecção urinária. Conclusão: O achado de doenças ou variação anatômica confundidas com abuso sexual em 7,6% das crianças com queixa ou alteração ano-genital, sem relato de abuso no histórico, reforça a necessidade dos pediatras estarem capacitados para reconhecer as condições médicas que podem mimetizar abuso sexual. Em especial, prolapso uretral que representou 52% dos casos de equivoco.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www7.bahiana.edu.br:bahiana/56
Date January 2012
CreatorsSilva, Welington dos Santos
ContributorsBarroso Júnior, Ubirajara de Oliveira, Jones, Daysi Maria de Alcântara, Cruz, Constança Margarida Sampaio, Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lordêlo
PublisherEscola de Medicina e Saúde Pública, Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana, EBMSP, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, instname:EBM, instacron:EBM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds