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Os pecados capitais e a simbologia animal na prédica de Santo Antônio / Les péchés capitaux et la symbologie animal dans la prédication de Saint Antoine

Le but principal de cette recherche est lanalise du sermon Les péchés capitaux et lhipocrisie, la simonie, la détraction et ladulation, qui font partie de lensemble des oeuvres antoniennes appartenant à lunivers des bestiaires médiévaux. Dans loeuvre em question, les vices des personnes sont evoqués à partir de lanalogie avec le comportement des certains animaux. Saint Antoine de Lisbonne (1192-1231) a vécu la grande partie de sa vie pendant les premières décennies de la période connue par Bas Moyen Âge (treizième au quinzième siècle). Cest justement au début de cette ère quon arrive létablissement dun art de prêcher médiéval, preennant pour référence les idées répandues au début du Christianisme , la philosophie des Saints Prêtres de lÉglise et, enfin, les plusieurs précepteurs du treizième siècle, qui refléchissaient le nouveau contour sur lequel il y avait se revêti la théorie de la prédication, où on soulignait la façon de prêcher, jusquau moment oubliée en faveur du contenu de loratoire. Cest aussi à cette époque que les ordres mendicantes se sont aggrandies, parmi lesquelles on cite les franciscains. Saint Antoine, pendant que prêcheur des Frères Mineurs, a employé les connaissances quil a acquises pendant la période dont il a fait partie de lOrdre des Chanoines Réguliers de Saint Augustin ; les connaissances de la philosophie diffusée par le fondateur de lOrdre Franciscain, Saint Fraçois dAssise ; et, enfin, les connaissances de tous les artifices offrés par loratoire de son époque. Il a dirigé sa prétication, surtout, aux catares, qui étaient hérétiques et méprisaient toutes les choses matérielles, y compris la nature. On pense que, en utilisant le simbolisme des bestiaires médiévals, Saint Antoine a concilié trois facteurs de grande efficacité dans son discours. Le premier facteur concerne à la pleine conciliation entre les recours de lars praedicandi et lallégorie du bestiaire médiéval. Ensuite, on relève lutilisation même du monde animal pendant que facteur defficacité du discours, prennant en consideration la conception selon laquelle la nature serait un miroir codifié de lunivers spirituel, où les propos de Dieux envers les hommes seraient déposités de façon implicite. Cette conception était três diffusée pendant le Moyen Âge. Le troisièmme facteur est lharmonie entre lutilisation du bestiaire médiéval comme recours rhétorique et la philosophie des franciscains. Cette dernière attribue une valeur spéciale à la nature, surtout aux animaux / O objetivo principal deste trabalho é a análise do sermão Pecados capitais e hipocrisia, simonia, detração e adulação, circunscrito no conjunto dos escritos antonianos que se reportam ao universo dos bestiários medievais. Na obra em questão, os respectivos vícios humanos são evocados, cada qual, a partir da analogia estabelecida com o comportamento de determinados animais. Santo Antônio de Lisboa (1192-1231) viveu a maior parte de sua vida durante as primeiras décadas do período conhecido como Baixa Idade Média (século XIII ao XV). Data do início dessa era o estabelecimento de uma arte de pregar medieval, que toma como referência as idéias propaladas no princípio do Cristianismo, a filosofia dos Padres da Igreja e, por fim, os diversos preceptores do século XIII, que espelhavam o novo contorno do qual havia se revestido a teoria da prédica, em que se sublinhava também a forma de pregar, até então preterida em função do conteúdo da oratória. É também nessa época que tomam vulto as ordens mendicantes, dentre as quais se destacam os franciscanos. Santo Antônio, como pregador dos Frades Menores, valeu-se dos conhecimentos adquiridos durante o período em que integrou a Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho; da filosofia propalada pelo fundador da Ordem instituída por São Francisco de Assis; e, por fim, de todos os artifícios que lhe oferecia a oratória de seu tempo. Dirigiu sua prédica, sobretudo, aos cátaros, hereges que desprezavam as coisas materiais, inclusive a natureza. Ao utilizar o simbolismo dos bestiários medievais, estima-se que Santo Antônio conciliou três fatores fundamentais na eficácia de seu discurso. O primeiro deles se refere à plena comunhão entre os recursos da ars praedicandi e a alegoria do bestiário medieval. Em seguida, ressalta-se a própria utilização do mundo animal como fator de eficaz eloqüência, considerando-se a concepção, em voga na sociedade medieval, de que a natureza seria um espelho codificado do universo espiritual, e nela estariam subjacentes os propósitos de Deus para com os homens. O terceiro fator a ser destacado é a harmonia entre a utilização do bestiário medieval como subsídio retórico e a filosofia dos franciscanos, que confere valor especial à natureza, sobretudo aos animais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:BDTD_UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:6213
Date31 March 2015
CreatorsGlicia Silva Campos
ContributorsMaria do Amparo Tavares Maleval, Andreia Cristina Lopes Frazão da Silva, Paulo Duarte Silva, Claudia Maria de Souza Amorim, Henrique Marques Samyn
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Letras, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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