Return to search

A autonomia na educação escolar: tão longe, tão perto -

Made available in DSpace on 2013-08-07T18:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000399736-Texto+Completo-0.pdf: 452494 bytes, checksum: ebe1c01d7b3ab425207724d8f5212f7c (MD5)
Previous issue date: 2007 / This dissertation is a theoretical study on the concept of autonomy in the school education field. As in official documents, in works of educators and scholars engaged in the debate on education, or in the school communities discourses, the concept of autonomy has been constantly called for as a goal to be reached by the schooling process itself. Firstly, this study aims to put the presence of the concept of autonomy in the context of contemporary research. Considering the consulted sources, namely, Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação (ANPED), Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) and Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), it was observed an emphasis in the management and knowledgement points of view. In the researches accessed very little was found about the concept of autonomy in its moral aspect. Secondly, this study focuses on the genesis of the concept of autonomy by pointing out its connections with will from the elaborations of Thomas de Aquino, Hobbes, Cumberland, Pufendorf, Locke, Descartes, Leibniz, Rousseau, and Kant. In order to do that, it was used the work by Schneewind “The Invention of Autonomy”, from which some arbitrary fragments were taken in regard to philosophers and elaborations that preceded Kant. By focusing in its moral perspective, the research shows what happened to the concept of autonomy from Kant on, specifically in Schiller, Schelling, Schopenhauer, Nietzsche, and Hannah Arendt. Since this concept has been invented by Kant, under the mark of modernity, it has been submitted to significant mutations. However, even though such a concept, in its moral perspective, has been frequently mentioned in many speech expressions, it seems that those mutations remain ignored in the Brazilian scholar education context. Finally, in a third moment, this study is inspired in the work by Guimarães Rosa “Grande Sertão: Veredas,” more in the author than in the work, as a creating words. It is not a matter of inventing about autonomy, as a concept in the moral sphere, but that what was said and written by philosophers need to take its place in school education practices. As the contextualization showed that, sometimes, there is a call for autonomy in the sphere of knowledge, it is crucial to know what was thought about this concept, its changes, and possible implications in pedagogical and educational practices, especially when morality and ethics are demanded in the Brazilian social sphere. / Esta dissertação é um estudo teórico sobre o conceito de autonomia no âmbito da educação escolar. Esse conceito está bastante presente na educação escolar, solicitado constantemente, seja através de documentos educacionais, seja nos textos de pedagogos e outros profissionais afinados com a educação e, também, nas falas das comunidades escolares como um ideal a ser alcançado na trajetória escolar. A intenção desse estudo é, primeiramente, contextualizar a presença desse conceito nas pesquisas atuais. Verificou-se que há uma ênfase dos aspectos gestionário e de conhecimento nas pesquisas contemporâneas, pelo menos nas fontes consultadas, tais como: Associação Nacional de Pós- Graduação em Educação (ANPED), Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Muito pouco foi encontrado nessas pesquisas quanto ao conceito de autonomia no aspecto moral. Num segundo momento, a pesquisa detém-se na gênese do conceito de autonomia, expondo sua vinculação com o conceito de vontade, a partir das elaborações de Tomás de Aquino, Hobbes, Cumberland, Pufendorf, Locke, Descartes, Leibniz, Rousseau e Kant. Para isso utilizei o texto de Schneewind A Invenção da Autonomia, a partir do qual foram feitos recortes arbitrários quanto aos filósofos e suas elaborações, que antecederam a Kant. Ainda nesse momento, a pesquisa expõe o que ocorreu com o conceito de autonomia, focando sua vertente moral, a partir de Kant, especificamente em Schiller, Schelling, Schopenhauer, Nietzsche e Hannah Arendt. Uma vez inventado esse conceito por Kant, dentro do marco da modernidade, as mutações que ele sofre são significativas, mas pouco conhecidas no contexto educacional escolar brasileiro, é o que parece embora o conceito de autonomia no âmbito moral seja freqüentemente assinalado em diversas expressões de linguagem. Por fim, num terceiro momento, essa pesquisa inspira-se na obra de Guimarães Rosa Grande Sertão: Veredas, mais talvez no autor do que na obra, como um inventa palavras. Não se trata de inventar mais sobre autonomia, enquanto conceito no âmbito moral, mas o que foi dito e escrito pelos filósofos precisa aceder lugares nas práticas educacionais escolares. Como foi verificado na contextualização que, por vezes, se pede autonomia no âmbito do conhecimento, é fundamental conhecer o que foi pensado sobre esse 6 conceito, suas transformações, e as possíveis implicações disso nas práticas pedagógicas e educacionais, ainda mais quando no contexto social brasileiro se pede moralidade e ética.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/2849
Date January 2007
CreatorsPezzi, Sérgio Guimar
ContributorsHermann, Nadja Mara Amilibia
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds