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Impacto da idade no tratamento da síndrome coronariana aguda em dois hospitais de Porto Alegre

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Previous issue date: 2007 / Background – With populational aging there is a marked increase in the prevalence of cardiovascular diseases and the Acute Coronary Syndromes (ACS) unfold as a big public health problem due to high costs in its treatment and its high morbimortality. The ACS prevalence increases gradually with the increase of aging, however, there are only few studies involving elderly populations, besides, there are also evidences that the elderly tend to receive less invasive and guideline-based treatments. Objective – To evaluate the impact of age in the treatment of non-ST-segment elevation acute coronary syndromes (NSTE ACS) and ST-elevation myocardial infarction (STEMI) in two hospitals in Porto Alegre city, Rio Grande do Sul State, Brazil. Population and Methods – A total of 1922 patients at the minimum age of 20 years, 938 with STEMI and 984 with NSTE ACS, admitted to the Intensive Care Units, in the period of January/2004 – December/2005, who were retrospectively evaluated. Logistic regression with models adjusted for patients, hospital and provider factors were used to compare the guideline-based treatment. Results – Male gender was predominant in the earlier etary levels and female gender was prevalent beyond 75 years of age. The elderly patients had more risk factors and comorbidities than younger adults. The elderly with STEMI and NSTE ACS were more critical at admission and those with STEMI had a later arrival time relation to the beginning of the symptoms compared to young adults. Elderly patients presented more intrahospital complications, required more mechanic ventilation and mortality increased with the increasing age. In the initial treatment of all forms of ACS elderly patients received less betablockers and statins, in STEMI less trombolithics were used and in NSTE ACS less invasive procedures were performed. Age had its major impact in the betablockers use. During discharge the elderly received less aspirin, betablockers and angiotensin converting enzime inhibitors / angiotensin II receptor blockers. Conclusion – Age had influence in ACS treatment related to early use of medication, early invasive therapy and discharge prescription, with elderly patients receiving less guideline-based updated treatments. / Introdução – Com o envelhecimento populacional a prevalência das doenças cardiovasculares vem aumentando e as síndromes coronarianas agudas (SCA) despontam como um grande problema de saúde pública pelo alto custo de seu tratamento e sua alta morbimortalidade. A prevalência das SCA aumenta progressivamente com o aumento das faixas etárias, porém há poucos estudos envolvendo populações idosas e há evidências de que os idosos recebem tratamentos menos invasivos e deixam de receber tratamentos indicados pelas diretrizes vigentes. Objetivo - Avaliar o impacto da idade no tratamento da síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de segmento ST (SCASSST) e do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de segmento ST (IAMCSST) em dois hospitais da cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. População e Métodos – Foram avaliados retrospectivamente 1922 pacientes com idade mínima de 20 anos, 938 com IAMCSST e 984 com SCASSST, internados em unidades de tratamento intensivo em dois hospitais da cidade de Porto Alegre – RS - Brasil no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2005. Para a comparação do uso das recomendações das diretrizes foi utilizada regressão logística com modelos ajustados para características dos pacientes, hospital e provedor da internação. Resultados – O gênero masculino predominou nas faixas etárias mais precoces, havendo predomínio de mulheres a partir dos 75 anos. Os pacientes mais idosos apresentaram mais fatores de risco e comorbidades que os adultos jovens. Os idosos com IAMCSST e SCASSST apresentaram mais critérios de gravidade no momento da admissão que os adultos jovens e os com IAMCSST tiveram um tempo 43 de chegada mais tardio em relação ao início dos sintomas que os menores de 65 anos. Os idosos apresentaram mais complicações intra-hospitalares, necessitaram mais ventilação mecânica e a mortalidade aumentou progressivamente com o avançar das faixas etárias. No tratamento hospitalar precoce em todas as SCA os idosos receberam menos betabloqueadores e estatina, e no IAMCSST menos trombolíticos e na SCASSST realizaram menos tratamentos invasivos. A idade teve seu maior impacto no menor uso dos betabloqueadores. Na alta hospitalar os idosos receberam menos ácido acetil salicílico (AAS), betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina/antagonistas do receptor da angiotensina II (IECA/ARAII). Conclusão – A idade influenciou o tratamento das SCA com relação ao tratamento medicamentoso precoce, uso de terapêuticas invasivas precoces e medicações prescritas na alta hospitalar, com os idosos recebendo menos tratamentos recomendados pelas diretrizes vigentes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/4437
Date January 2007
CreatorsCosta, Patrícia de Moraes
ContributorsVieira, José Luiz da Costa
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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