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O jogo quixotesco e a construção de realidades ficcionais : "eu" e os "outros" em Dom Quixote /

Orientador: Flávia Cristina de Sousa Nascimento / Banca: Maria Dolores Aybar Ramírez / Banca: Marcio Scheel / Resumo: Queremos discutir, por meio de episódios escolhidos do romance Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra, como ocorre a representação de realidades e o consequente jogo entre ficções no interior desse romance. Partindo do princípio de que o protagonista de Cervantes, Alonso Quijano, é um fidalgo que decide se transformar em um herói de cavalaria, Dom Quixote, criando uma realidade e um personagem diferentes, torna-se simples entender a ocorrência, durante todo o enredo, do jogo entre a representação da realidade não cavaleiresca e da realidade cavaleiresca. Tal jogo se intensifica com a descoberta de que as primeiras aventuras do cavaleiro e daquele que se tornará seu escudeiro fiel, Sancho Pança, foram escritas por um historiador mouro e rodam o mundo. Ao se apresentar no enredo a ficção da própria ficção - a história criada por Dom Quixote e a escrita a partir dessa sua criação - ocorre a representação de diversos acontecimentos tipicamente cavaleirescos, por obra também de personagens secundários, ampliando o jogo no romance. Analisaremos a representação de realidades e a ficção aproveitando as contribuições de Aristóteles sobre a mímesis, assim como as de Erich Auerbach, Kate Hambürguer, Michael Riffaterre e Paul Ricoeur. Para tratar da ficção enquanto ―vida alternativa‖ do homem, utilizaremos as ideias de Vargas Llosa e, sobre a ficção como mecanismo narrativo, serão úteis os estudos de Umberto Eco, Gustavo Bernardo, entre outros / Resumen: Queremos discutir, partiendo de episodios elegidos de Don Quijote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra, como ocurre la representación de realidades y el consecuente juego entre ficciones en su interior. Tomando por principio que el protagonista de Cervantes, Alonso Quijano, es un hidalgo que decide convertirse en héroe de caballería, Don Quijote, creando una realidad distinta de la suya y un personaje también diferente de si mismo, se hace fácil comprender que ocurre, en el enredo, el juego entre la representación de la realidad no caballeresca y la representación de la realidad caballeresca. Ese juego se intensifica al descubrirse que las primeras aventuras del caballero y del personaje que se convertirá en su escudero fiel, Sancho Panza, fueron escritas por un historiador moro y que rodean el mundo. Al presentarse en el enredo la ficción de la propia ficción - la historia creada por Don Quijote y la que es escrita a partir de ésta - ocurre la creación y la representación de diversos hechos típicamente caballerescos, por obra de personajes secundarios, ampliando el juego en la novela. Analizaremos estos problemas teóricos aprovechando las contribuciones de Aristóteles acerca de la mimesis, así como las de Eric Auerbach, Kate Hambürguer Michael Riffaterre y Paul Ricoeur. Para hablar de la ficción como ―vida alternativa‖ del hombre utilizaremos las ideas de Mario Vargas Llosa, y, acerca de la ficción como mecanismo narrativo, recorreremos a los estudios de Umberto Eco, Gustavo Bernardo y otros más / Mestre

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000813471
Date January 2014
CreatorsCampos, Luciana das Graças
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas.
PublisherSão José do Rio Preto,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese, Portuguese, Texto em português; resumos em português e espanhol
Detected LanguageSpanish
Typetext
Format147 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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