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O problema do conhecimento e a dissolução do conceito de maldade em Heinrich von Kleist /

Orientador: Karin Volobuef / Banca: Helmut Paul Erich Galle / Banca: Juliana Pasquarelli Perez / Banca: Luís Fernandes dos Santos Nascimento / Banca: Márcio Suzuki / Resumo: Recentes pesquisas sobre a obra literária de Heinrich von Kleist (1777-1811) retomaram a famosa "crise-kantiana" do autor como fator de grande relevância no estudo de seu universo literário. Tim Mehigan, por exemplo, em seu livro Heinrich von Kleist: writing after Kant (2011) nos apresenta uma nova faceta de interpretação desta crise ao considerá-la como o ponto de partida para o desenvolvimento de Kleist como um grande colaborador da filosofia pós-kantiana, pois suas cartas (a partir de 1800), ensaios e obras literárias refletem o embate entre a teoria do conhecimento de Kant e os limites a que a autoconsciência pode chegar na apreensão dos dados da realidade empírica. O trabalho de Kleist, neste ponto de vista, pode ser entendido como "pós-kantiano" na medida em que vai além da escola kantiana e discute novas questões culturais, estéticas e filosóficas abertas pelo próprio Kant. Essas conclusões nos permitem avançar a discussão empreendida por estes pesquisadores para a abordagem de uma temática frequente nas obras de Kleist: a quebra de limites entre os conceitos de maldade (Das Böse) e bondade (Das Gute) desenvolvidos durante a Aufklärung. Essa quebra nos parece estar fortemente associada a uma subversão do conceito de realidade extraído por Kleist da noção kantiana de apreensão da realidade pela razão e ao ceticismo muito característico da filosofia de Hume. Assim, nesta pesquisa, procuraremos demonstrar em que consiste essa quebra de limites do bem e do mal e como a com... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Recent researches on the Heinrich von Kleist's literary works (1777-1811) recovered the author's famous "Kant crisis" as a factor of great relevance in the study of his literary universe. Tim Mehigan, for example, in his book Heinrich von Kleist: writing after Kant (2011) presents a new facet of interpretation of this crisis by considering it as the starting point for Kleist's development as a great contributor to post- Kantian philosophy, because his letters (from 1800), essays and literary works reflect the clash between Kant's theory of knowledge and the limits to which self-consciousness can arrive at the apprehension of the data of empirical reality. Kleist's work, from this point of view, can be understood as "post-Kantian" in that as long as it goes beyond the Kantian school and discusses new cultural, aesthetic and philosophical issues opened by Kant himself. These conclusions allow us to advance the discussion undertaken by these researchers towards an approach of a frequent theme in Kleist's works: a break in the boundaries between the concepts of badness (Das Böse) and goodness (Das Gute) developed during the Aufklärung. This break seems to us to be strongly associated with a subversion of the concept of reality drawn out by Kleist from the Kantian notion of apprehension of reality by reason and the very characteristic skepticism of Hume's philosophy. Therefore, in this research, we will attempt to demonstrate what this break of the limits between good and evil con... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000915799
Date January 2019
CreatorsSilva, Carina Zanelato.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara).
PublisherAraraquara,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese, Portuguese, Texto em português; resumos em português e inglês
Detected LanguageEnglish
Typetext
Format252 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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