O experimento foi conduzido na Região Norte do Paraná, cidade de Itambarricá. O clima é tropical de altitude, temperatura média entre 17-22 graus C, pluviosidade de 1500 mm anuais. O objetivo do trabalho foi avaliar as perdas em valor nutritivo durante o processo de fenação da alfafa, através das modificações ocorridas nos valores de matéria seca (MS), relação haste/ folha (RHF), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM) extrativo não nitrogenado (ENN) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Foram selecionados 3 propriedades com características físicas semelhantes e mesmo tipo de manejo da cultura, onde foram feitas colheitas de amostras em 2 cortes de alfafa, períodos 1 e 2 (P1 e P2) junho e agosto respectivamente, e cinco fases distintas (18,5) sendo elas: planta verde antes do corte; logo após o corte, 1 dia de secagem a campo, 2 dias de secagem a campo , e planta finada. Foram feitas análises bromatológicas em todas as fases para verificar a perda ocorrida e avaliar o processo de fenação. Durante o período, os dados climatológicos: temperatura graus C, umidade relativa do ar-(URA %), ventos - em acumulados/dia radiação - calorias/cm 2/dia, insolação horas/sol/dia foram obtidos no posto meteorológico da Fundação Faculdade de Agronomia Luis Meneghel na cidade de Bandeirantes a cerca de 12 km das áreas amostradas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente causalizado com 4 repetições. Foi avaliado o fator fases em cada propriedade e cada período. Os Valores de MS, RHF e FB aumentaram (p<O,05), enquanto que os valores de PB, e NDT diminuiram (p<O,05), e os valores de EE, ENN e MM não sofreram alterações significativas no decorrer do processo de secagem (fases 1 a 5). Pode-se inferir que a radiação solar e velocidade do vento, provavelmente influenciaram sobre o processo de secagem natural do feno. O fator que aparentemente mais influenciou foi a umidade relativa do ar (URA). Quanto maior a URA, menor o poder secativo do ar, tornando mais dificil a secagem da forragem. A relação haste/folha foi um bom parâmetro para acompanhamento de perdas de folhas. Houve o aumento gradativo desta relação durante o processo de secagem, ou seja, ocorreu a perda de folhas e, em contrapartida, o aumento das hastes. As perdas ocorreram a partir da fase 2, e foram mais intensas nas fases 3 e 4, um e dois dias de campo, respectivamente, em especial na fase 4, pois a planta permanecendo mais que 1 dia a campo apresentou maior perda global. / not available
| Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-20181127-160608 |
| Date | 30 June 1997 |
| Creators | Cruz, Mariza Fordelone Rosa |
| Contributors | Daniek, Antonio Carlos |
| Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
| Source Sets | Universidade de São Paulo |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Portuguese |
| Type | Dissertação de Mestrado |
| Format | application/pdf |
| Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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