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Associação do polimorfismo do gene da enzima conversora da angiotensina na variabilidade da frequência cardíaca em pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento por hemodiálise

RIBEIRO, Larissa Ribas 28 November 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-05-07T11:51:08Z No. of bitstreams: 1 LARISSA RIBAS RIBEIRO.pdf: 853387 bytes, checksum: b07d078ec1ece03014fcfd9275152a65 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-07T11:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LARISSA RIBAS RIBEIRO.pdf: 853387 bytes, checksum: b07d078ec1ece03014fcfd9275152a65 (MD5) Previous issue date: 2017-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is characterized by progressive decrease in glomerular filtration rate (GFR), eventually reaching the end-stage renal disease (ESRD) requiring renal replacement therapy (RRT). The decrease in GFR is associated with a gradual and linear increase in cardiovascular mortality. Dysfunction of the autonomic nervous system (ANS) with sympathetic overactivity has been well documented in patients with CKD, especially in people with ESRD. The renal ischemia causes both the excessive activation of the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) by increasing renin release, as sympathetic ANS, through the afferent sympathetic nerves. The overactivated RAAS and sympathetic SNA feedback each other, which contributes to cardiovascular disease (CVD) in CKD. Despite the clear involvement of these systems in the pathogenesis of CVD in CKD, randomized clinical trials using drugs that block the RAAS or sympathetic SNA have not shown significant effects in the frequency of cardiovascular events in this population. A possible explanation for these negative findings is the genetic heterogeneity, such as the polymorphism in the gene for angiotensin converting enzyme (ACE). Objectives: To investigate the correlation between polymorphisms in the ACE gene and heart rate variability (HRV), a noninvasive tool used to assess ANS activity, in patients with CKD on hemodialysis treatment. Hypotheses: The D allele of the ACE gene, associated with increased activity of the RAAS, would be associated with increased sympathetic activity, which is reflected in lower HRV. If confirmed, the finding could point the subgroup of patients that may get additional benefit of drugs that act on the sympathetic and RAAS systems. Methodology: quantitative and cross-sectional study. The sample will consist of at least 129 adult patients with CKD on hemodialysis treatment (HD) for more than 90 days. It wil be obtained sociodemographic data, previous medical history and medications used. HRV analysis will be conducted through Micromed® ECG machine with registration pulse interval variance, root mean square of squared differences between consecutive intervals (RMSSD) and the percentage of intervals greater than 50 milliseconds (pNN50), a low frequency band (LF) and high frequency (HF), at a time of normovolemia after a midweek HD session. Analysis of hydration status will be made through multi-Frequency bioimpedance device. Polymorphism of the ACE gene will be assessed by polymerase chain reaction method in peripheral blood sample. Data analysis will be performed by ANOVA with comparison of the LF / HF ratio, a component of HRV analysis, between polymorphisms II, ID and DD of the ACE gene. Multivariate analysis with linear regression will be applied using as dependent variables the HRV parameters, and as independent variables the polymorphisms of ACE gene and all variables known to influence HRV, for adjustment purposes. The data will be analyzed using the statistical package STATA 14.0. / Introdução: A doença renal crônica (DRC) caracteriza-se pela redução progressiva da taxa de filtração glomerular (TFG), eventualmente alcançando o estágio de doença renal crônica terminal (DRCT) com necessidade de terapia renal substitutiva (TRS). A diminuição da TFG está associada a um aumento progressivo e linear na mortalidade cardiovascular. A disfunção do sistema nervoso autônomo (SNA) com hiperatividade simpática tem sido bem documentada em pacientes portadores de DRC, especialmente na população com DRCT. A isquemia renal provoca tanto a ativação exagerada do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), através do aumento da liberação de renina, quanto do SNA simpático, por meio dos nervos simpáticos aferentes. O SRAA e o SNA simpático, ambos hiperativados, se retroalimentam mutuamente, o que contribui para a doença cardiovascular (DCV) na DRC. Apesar da clara participação destes sistemas na gênese da DCV da DRC, ensaios clínicos randomizados utilizando drogas que bloqueiam o SRAA ou SNA simpático não têm mostrado efeitos significativos na redução de eventos nessa população. Uma possível explicação para esses resultados negativos seria a heterogeneidade genética, como por exemplo, o polimorfismo no gene da enzima conversora da angiotensina (ECA). Objetivos: Investigar a associação entre polimorfismos no gene da ECA e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), uma ferramenta não invasiva utilizada na avaliação da atividade do SNA, em pacientes portadores de DRC em tratamento por hemodiálise. Metodologia: Estudo quasi experimental do tipo antes e depois. A amostra foi composta por 114 pacientes adultos portadores de DRC em tratamento por hemodiálise (HD) há mais de 90 dias. Foram obtidos dados sociodemográficos, história clínica pregressa e medicamentos em uso. A análise da VFC foi realizada através de aparelho de eletrocardiograma Micromed® com registro do desvio padrão de todos os intervalos normais (SDNN), raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos consecutivos (RMSSD), banda de baixa frequência (LF) e de alta frequência (HF), em momento de normovolemia, após uma sessão de HD do meio da semana. A análise do estado de hidratação foi realizada através de aparelho de bioimpedância multi-frequencial. O polimorfismo do gene da ECA foi avaliado por método de reação em cadeia da polimerase em amostra de DNA de sangue periférico. A análise dos dados foi realizada por ANOVA, com comparação da razão LF/HF, componente da análise da VFC, entre os polimorfismos II, ID e DD do gene da ECA. Análise multivariada com regressão linear foi aplicada utilizando como variáveis dependentes os parâmetros da VFC e como variáveis independentes foram incluídos os polimorfismos do gene da ECA juntamente com variáveis que sabidamente influenciam a VFC, para efeito de ajuste. Os dados foram analisados através do pacote estatístico STATA 15.0.

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