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A INTERFACE ENTRE O PARADISÍACO E O BESTIÁRIO NA CRONÍSTICA COLONIAL BRASILEIRAGERVÁSIO, Eduardo Vieira 01 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-01 / Cette dissertation análise le mythe du Paradis tel qu il est disseminé dans les cronistiques
des voyageurs européen en Amerique et Brésil dans la colonisation. Pour ça, deux
chroniqueurs français sont análisés: André Thévet dans l oeuvre As Singularidades da
França Antártica et Jean de Léry dans l oeuvre Viagem à Terra do Brasil. Pour la part des
portugaises, les auteures: Ambrósio Fernandes Brandão, Os Diálogos das Grandezas do
Brasil; Fernão Cardim, Tratados da terra e gente do Brasil; Gabriel Soares de Souza,
Tratado descritivo do Brasil em 1587 et Pêro de Magalhães Gândavo, dans une chapitre
avec le titre Tratado da terra do Brasil part de l oeuvre História da Província da Santa
Cruz. Cette vision sur le Nouveau Monde port sur soi des caractéristiques du premier
Paradis, tels que: l harmonie entre créatures, l état innocence, le délassement, l abondance,
l immortalité et une faune exotique et marveilleuse. Sur la faune paradisiaque, on recherche
l influence du symbolisme des bestiaires médiévaux à la description de la faune exotique
brésilienne. Ainsi, le mythe du Paradis se fonde avec le symbolisme des bestiaire, c est une
interface où les animaux exotiques de la cronistiques symbolisent les caractérisques
principaux paradisiaques: quelques-uns symbolisent l abondance d aliments; des autres,
vertus comme l immortalité et l absence de males comme maladies; et des autres,
symbolisent l harmonie entre l homme et les animaux de la nature du Paradis de Adam et
Éve. Il est construit, alors, ce qu on appele, dans ce travail, bêts paradisiaques . Alors, on
identifie une nouvelle tipologie de bêtes, dont thème est un mélange entre les traditionneles
bestiaires et le paradisiaque. Pour tel propos, le travail s appuye sur les théories sur le
mythe du Paradis et sur les théories du symbolisme des bestiaires, dans une recherche
critique et comparative de la mythologie e du symbolisme, éléments caractéristiques de la
nature littéraire. / Esta dissertação analisa o mito do Paraíso tal como ele está disseminado nas crônicas dos
viajantes europeus que visitaram a América e o Brasil colonial. Para tanto, dois cronistas
franceses serão analisados: André Thévet na sua obra As Singularidades da França
Antártica e Jean de Léry na sua narrativa intitulada Viagem à Terra do Brasil. Quanto à
cronística de autoria portuguesa serão examinados os seguintes autores: Ambrósio
Fernandes Brandão, Os Diálogos das Grandezas do Brasil; Fernão Cardim, Tratados da
terra e gente do Brasil; Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil em 1587 e
Pêro de Magalhães Gândavo, no capítulo intitulado Tratado da terra do Brasil contido na
sua obra História da Província da Santa Cruz. Tal visão acerca do Novo Mundo trás
consigo algumas características do Paraíso, tais como: harmonia entre as criaturas, o estado
de inocência, a ociosidade, a abundância de alimentos, a imortalidade e uma fauna exótica e
maravilhosa. Com relação a essa fauna paradisíaca, procura-se demonstrar a influência do
simbolismo dos bestiários medievais na descrição da fauna exótica brasileira. Assim, o mito
do Paraíso funde-se ao simbolismo dos bestiários, numa interface na qual vários animais
exóticos dessa cronística simbolizam as principais características paradisíacas: alguns
simbolizam a abundância de alimentos; outros, as virtudes da imortalidade e da ausência de
males como as doenças; e outros, ainda, simbolizam a harmonia entre o homem e os
animais do Paraíso de Adão e Eva. Forma-se, então, aquilo que se chama, neste trabalho, de
bestas paradisíacas . Nesse sentido, se buscará identificar uma nova tipologia de bestas,
cujo tema é uma miscelânea entre os tradicionais bestiários e o paradisíaco. Para tal
propósito, o trabalho se baseia nas teorias sobre o mito do Paraíso e nas teorias do
simbolismo dos bestiários, numa pesquisa crítica e comparativa da mitologia e do
simbolismo, elementos característicos da natureza literária.
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