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Acur?cia dos ?ndices antropom?tricos de obesidade central na determina??o de s?ndrome metab?lica e fatores de risco cardiovascular em mulheres com s?ndrome dos ov?rios polic?sticosCosta, Eduardo Caldas 14 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-14 / A s?ndrome dos ov?rios polic?sticos (SOP) ? a desordem end?crina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagn?stico ? firmado atrav?s do consenso de Rotterdam na presen?a de dois dos seguintes crit?rios: anovula??o cr?nica, sinais cl?nicos e/ou bioqu?micos de hiperandrogenismo e presen?a de micropolicistos nos ov?rios. Na SOP, al?m das caracter?sticas espec?ficas da s?ndrome ? comum a presen?a de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertens?o arterial, resist?ncia ? insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acur?cia diagn?stica da circunfer?ncia da cintura (CC), rela??o cintura-estatura (RCEst), raz?o cintura-quadril (RCQ) e ?ndice de conicidade (?ndice C) para detec??o de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e s?ndrome metab?lica (SM) em mulheres com s?ndrome dos ov?rios polic?sticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa et?ria de 20-34 anos, com diagn?stico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados par?metros cl?nicos, antropom?tricos e bioqu?micos de avalia??o do risco cardiovascular. A an?lise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: an?lise da acur?cia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e ?ndice C, para predi??o de FRCV; Fase 2: determina??o de pontos de corte dos ?ndices antropom?tricos supracitados, espec?ficos para mulheres com SOP, para discrimina??o de SM, atrav?s da an?lise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correla??es positivas significativas com o xi maior n?mero de FRCV (press?o arterial, triglicer?deos e glicemia ap?s teste oral de toler?ncia ? glicose), al?m de correla??o negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropom?tricos se correlacionaram positivamente com press?o arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correla??o positiva tamb?m com triglicer?deos. Todos os indicadores antropom?tricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predi??o de SM, sendo superiores ao ?ndice C. Os valores de ponto de corte dos ?ndices antropom?tricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e ?ndice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores ?s observadas para RCQ e ?ndice C. Conclus?es: Nossos dados enfatizam a import?ncia da avalia??o antropom?trica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relev?ncia da RCEst na predi??o de FRCV cl?ssicos e a necessidade de considerar pontos de corte espec?ficos para mulheres com SOP para discrimina??o de SM
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