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[en] MISTRESS OF NUBIA: THE CANDACES IN MATERIAL CULTURE IN KUSH (AFRICA, I BCE - I ACE) / [pt] SENHORAS DA NÚBIA: AS CANDACES NA CULTURA MATERIAL EM KUSH (ÁFRICA, I AEC - I EC)FERNANDA CHAMARELLI DE OLIVEIRA 09 December 2019 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por objetivo fazer uma análise sobre as representações das Candaces no reino de Kush, região da Núbia (atual Sudão), entre os séculos I AEC e I EC. Para tanto faremos usos da cultura material relativo às candaces (com uma ênfase maior na Estela de Hamadab) e dos relatos sobre ela presentes no livro 17 da obra Geografia do pensador greco-romano Estrabão. As candaces são reconhecidas como figuras de destaque nos estudos africanos da antiguidade, representando a força do feminino e da mulher como indivíduo ativo. Assumiram importantes papeis sociais e políticos, atuando como conselheiras de seus maridos, irmãos ou filhos, e chegando a assumir o governo de forma autônoma e independente entre os séculos II AEC e IV EC. O termo candace é uma apropriação e tradução Greco-romana de uma palavra pertencente ao vocabulário kushita. Ele deriva da palavra de origem meroíta KTKE ou KDKE, que a partir de sua latinização, após o contato romano com esta sociedade, passa a significar rainha-mãe. Esse termo alcançou maior importância e reconhecimento pela identificação destas mulheres como soberanas nos escritos e relatos feitos por narradores gregos e romanos. No entanto, o título de origem kushita não foi utilizado apenas para as soberanas que exerceram o poder central, mas para identificar e nomear as esposas, mães e irmãs dos governantes que possuíam um papel de extrema relevância ao seu lado no governo, bem como na legitimação de sua coroação. / [en] This dissertation aims to make an analysis of the representations of the Candaces in the kingdom of Kush, region of Nubia (current Sudan), between the 1st century AC and the 1st BC. To do so, we will make use of the material culture related to the candaces (with a greater emphasis on the Hamadab Stele) and of the accounts about it present in book 17 of Geography from the Greco-Roman writter, Strabo. The candaces are recognized as prominent figures in African studies of antiquity, representing the strength of the feminine and the woman as an active individual. They assumed important social and political roles, acting as advisors to their husbands, brothers or sons, and even assuming government autonomously and independently between the 2nd and 4th centuries BC. The term candace is an appropriation and Greco-Roman translation of a word belonging to the Kushita vocabulary. It derives from the word of meroitic origin KTKE or KDKE, which from its Latinization, after the Roman contact with this society, becomes a queen-mother. This term reached greater importance and recognition for the identification of these women as sovereign in the writings and accounts made by Greek and Roman narrators. However, the title of Kushita origin was not only used for the sovereigns who exercised the central power, but to identify and name the wives, mothers and sisters of the rulers who had an extremely important role on their side in the government, as well as in the legitimation of their coronation.
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