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A capacidade de ficar só como uma conquista: uma abordagem winnicottianaSzapiro, Karin Sapocznik 25 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Winnicott presented the concept he called The Capacity to be Alone
to the British Psychoanalytical Society in 1957. This concept represents one of the
most important signs of maturity in the human being and refers to an emotional
condition that enables one to achieve a sense of identity and uniqueness and makes
it possible to communicate with oneself and with others.
The Capacity to Be Alone has no relation with solitary confinement or
with the feeling of loneliness or anguish. On the contrary, it is an emotional state
experienced with delight and serenity and provides the sense of identity that brings
out the self-confidence needed to live life creatively.
Being alone as an infant and a small child is experienced and
achieved in the mother s presence, and this leads us to the conclusion that there is a
paradox at the basis of this capacity: someone else - usually the good enough
mother - is absolutely necessary and the quality of this presence is of extreme
importance.
If a good relationship between mother and baby is achieved, the baby
experiences an intense, vividly felt internal state that is accompanied by a nearby,
reliable other . Over time, the presence of the real mother naturally becomes less
and less necessary.
Examples from literature and from real life will be provided in order to
illustrate the requirements to achieve this capacity, and a clinical case will be studied
in depth to show the acquisition of the capacity to be alone by an adult pacient in the
presence of his analyst.
When the capacity to be alone is well-established, individuals are able to
discover their own personal lives and feel confident about both their present and their
future, living life with creativity / A Capacidade de Ficar Só , conceito apresentado por Winnicott em
1957 à Sociedade Britânica de Psicanálise, representa um dos sinais mais
importantes do amadurecimento do sujeito. Trata-se da conquista de uma solidão
saudável, fonte de criatividade pessoal que possibilita manter contato com o que há
de mais verdadeiro e secreto no ser humano, trazendo um sentimento de identidade
e uma volta às origens. Ficar só é tomar consciência de que se é um ser único e
pressupõe uma condição emocional constituída com base na confiança na
comunicação consigo mesmo e com o outro.
A Capacidade de Ficar Só não tem relação com a experiência de
ficar só como acontecimento real e não diz respeito ao sentimento de confinamento,
angústia ou sofrimento. Ao contrário, essa solidão é vivenciada com deleite e
tranqüilidade, pois o ficar só proporciona um vazio prenhe de possibilidades, que
precisa ser sustentado para o sujeito vir a ser .
Para que a Capacidade de Ficar Só seja experimentada, é
imprescindível a experiência de dependência máxima na origem do ser humano na
qual é fundamental a presença da mãe suficientemente boa. Portanto, é preciso
estar na companhia de alguém para que a capacidade de ficar só seja conquistada,
o que envolve um paradoxo por natureza.
Exemplos literários e da vida real ajudarão a detalhar os pressupostos
necessários à conquista da Capacidade de Ficar Só e um caso clínico ilustrará como
esta capacidade pode ser conquistada mais tarde, na vida adulta, com a ajuda de
um analista confiável.
Quando uma boa relação está suficientemente bem estabelecida, cria-se a
possibilidade para que o sujeito possa se sentir confiante quanto ao presente e ao
futuro. Com o auxílio do ambiente suficientemente bom, das repetidas gratificações
instintivas satisfatórias e da conquista da capacidade de ficar só, o sujeito poderá
construir a crença em um ambiente benigno e acolhedor para viver criativamente e
exercer sua potencialidade máxima
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[en] REFLECTIONS ON THE (IN)CAPACITY TO BE ALONE / [pt] REFLEXÕES SOBRE A (IN)CAPACIDADE DE ESTAR SÓJOANA MARCOS CHISSINI 25 April 2022 (has links)
[pt] O presente trabalho tem como objetivo investigar as bases da capacidade de
um indivíduo estar só e apreender o que comprometeria a possibilidade de alguém
ser, existir e de se constituir em uma unidade, alcançando o crescimento emocional
e a autonomia. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa teórica a partir do método
conceitual analítico. A investigação foi fundamentada, principalmente, no
pensamento do psicanalista inglês Donald Winnicott. Em uma primeira parte,
investigou-se o aspecto positivo da solidão partindo da concepção winnicottiana do
estar só como uma capacidade. Na segunda parte, a capacidade de estar só foi
relacionada com o espaço potencial winnicottiano, partindo da releitura e da
compreensão de Thomas Ogden de que na capacidade de estar só a criança se torna
capaz de gerar um espaço continente no qual ela vive. Por fim, na terceira parte
desta pesquisa, refletiu-se sobre o aspecto desértico da solidão buscando apreender
possíveis dificuldades no desenvolvimento emocional primitivo que
inviabilizariam a vivência do estar só. Procurou-se compreender as ansiedades
primitivas e os processos defensivos envolvidos nos primórdios do
desenvolvimento, explorando a etiologia do falso self winnicottiano em
contraponto com o gesto espontâneo do bebê. / [en] The present work aims to investigate the basis of an individual s capacity to
be alone and to apprehend what would compromise the possibility of someone
being, existing and constituting a unit, achieving emotional growth and autonomy.
For this, a theoretical research was developed from the analytical conceptual
method. The investigation was based mainly on the theory of the English
psychoanalyst Donald Winnicott. In a first part, it was investigated the positive
aspect of aloneness based on the Winnicottian conception of being alone as a
capacity. In the second part, it was related the capacity to be alone with the
Winnicottian potential space, starting from the reinterpretation and understanding
of Thomas Ogden that in the capacity to be alone, the child becomes capable of
generating a continent space in which he lives. Finally, in the third part of this
research, it was contemplated the desert aspect of loneliness, seeking to understand
possible difficulties in primitive emotional development that would make the
experience of being alone unfeasible. It was investigated the primitive anxieties and
the defensive processes involved in the beginnings of development, exploring the
etiology of the Winnicottian false self in counterpoint to the baby s spontaneous
gesture.
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