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[en] DESIGN AND AGING: A STUDY OF DESIGN ACTIONS FOR THE CONSTRUCTION OF A NEW OLD AGE / [pt] DESIGN E ENVELHECIMENTO: UM ESTUDO SOBRE AÇÕES PROJETUAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA VELHICERENATA DE ANDRADE MARQUES PEREIRA 07 May 2015 (has links)
[pt] Este trabalho é uma investigação sobre o potencial do Design promover a diversidade, os ganhos e as possibilidades da velhice e partiu da constatação de que, apesar de plurais, os idosos são – em geral – tratados de forma homogênea e associados a produtos e serviços que ressaltam os aspectos negativos do avanço da idade, como bengalas e asilos. A abordagem sobre o tema se deu a partir de pesquisa bibliográfica e observação participante junto a idosos, e teve como principais condutores Simone de Beauvoir – autora de A velhice, obra que retrata a condição do idoso sob o ponto de vista histórico, biológico e social –, Mirian Goldenberg – autora de A bela velhice – e Celso Sá – que trata da teoria da Representação Social: base para a elaboração de um exercício projetual que verifica como os idosos são representados socialmente por produtos e serviços. A investigação sobre o potencial do Design de contribuir com novas formas de ver e viver a velhice foi baseada em coleta de ações projetuais em prol de idosos realizada a partir da criação de grupos de interesse com pesquisadores do Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento e do International Longevity Center- Brazil e alunos de Ciências Sociais e de Design, entre outros. Os exemplos coletados foram organizados em categorias, com base no estudo de Mihaly Csikszentmihalyi sobre a forma que as pessoas constroem significados em seus ambientes familiares por meio de artefatos e nas perspectivas do Design Emocional identificadas por estudos desenvolvidos no laboratório Design Memória e Emoção. Observou-se a existência de dois grandes grupos: (1) o das coisas de velho, que focam as limitações e perdas da velhice e tratam os idosos como um grupo homogêneo, e (2) o das coisas do novo velho, que atendem a demandas variadas por meio de formas igualmente variadas. Ao final, conclui-se que, a construção da nova velhice está intrinsecamente ligada à visão daqueles que projetam produtos e serviços e às ações que pretende-se favorecer: dançar, namorar, trabalhar, viajar, viver. / [en] The present study is an investigation into the potential of Design to promote diversity, gains and possibilities of old age and began from the observation that although plural, the elderly are treated, in general, homogeneously and associated with products and services that highlight negative aspects of aging, such as canes and nursing homes. The approach on the theme occurred with literature research and participant observation with elderly people and had as main conductors Simone de Beauvoir – author of Old Age, book that depicts the condition of the elderly from historical, biological and social perspectives –, Mirian Goldenberg – author of The Beautiful Age – and Celso Sá – who deals with the Social Representation Theory: basis for the elaboration of a projetual exercise that checks how the elderly are socially represented through products and services. The research about the potential of Design to contribute to new ways of seeing and living the old age was based on collecting examples of design actions on behalf of seniors, accomplished through the creation of interest groups with researchers from the Center for Research and Study of Aging and from the International Longevity Center-Brazil, students of Science social and Design, among others. The examples collected were organized into categories, based on the study by Mihaly Csikszentmihalyi on how people construct meaning in their familiar environments through artifacts, and prospects of Emotional Design identified by studies conducted in the lab Design Memory and Emotion. It was observed the existence of two major groups: (1) the things of old people, focusing on the limitations and losses of old age and treat the elderly as a homogeneous group and (2) the things of new old people that meet varied demands through various forms also. Finally, it is concluded that the construction of the new old age is intrinsically linked to the vision of those who design products and services and actions intended to encourage: to dance, to date, to work, to travel, to live...
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[en] SHOW ME YOUR HOME AND THINGS AND I LL TELL YOU WHO YOU ARE: A STUDY OF THE MATERIAL UNIVERSE OF ELDERLY / [pt] MOSTRA-ME TUA CASA E TUAS COISAS E TE DIREI QUEM ÉS: UM ESTUDO SOBRE O UNIVERSO MATERIAL DE PESSOAS MAIORES DE 60 ANOSSÍLVIA NOGUEIRA JORDÃO 22 December 2015 (has links)
[pt] Este trabalho é resultado de minha experiência como integrante de equipe de Design de Produção da TV Globo e de minha participação no grupo de estudo sobre Design & Envelhecimento do Laboratório de Pesquisa Aplicada de Design, Memória e Emoção da PUC-Rio. Ele está fundamentado em premissas da Antropologia do Consumo e na ideia de que nosso universo material é a expressão de nossa cultura, crenças, valores, estilos de vida e personalidades e traz o registro de visitas a casas de idosos fictícios e idosos reais. As visitas a idosos da ficção foram realizadas nas casas das personagens Nenê (interpretada pela atriz Marieta Severo), Darlene (interpretada pela atriz Marília Pera), Violeta (interpretada pela atriz Glória Menezes) e Picucha (interpretada pela atriz Fernanda Montenegro). Essas visitas tiveram como base os procedimentos da atividade do Design de Produção que, junto com Cenografia e Figurino, monta a casa e as coisas das personagens a partir de seus respectivos perfis e sinopses. As visitas a idosos reais, por sua vez, foram realizadas na casa de nove moradores na Gávea, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, e incluíram técnicas de observação participante e entrevistas etnográficas. Elas tiveram como base o caminho inverso percorrido pela atividade do Design de Produção e buscaram montar os perfis dos idosos reais a partir de suas casas e coisas. Este trabalho foi motivado pelo crescente e irreversível fenômeno do envelhecimento e longevidade populacional e pela constatação de que, apesar de numeroso e diverso o público com mais de 60 anos ainda é tratado como homogêneo. A imagem do velho frágil, doente e dependente e associada a asilos, bengalas, cadeiras de roda e fraldas geriátricas está em processo de mudança, mas ainda é recorrente em conversas, telas e páginas. Neste sentido, este trabalho pretende propor um método para conhecer as pessoas para quem se projeta em geral, e os idosos em particular, a partir de suas casas e coisas. Ele tem como missão contribuir com a construção de uma visão mais positiva, ampla e plural sobre a velhice e seu universo material. / [en] This work is the result of my experience as a member of TV Globo s Production Design team of and my participation in the study group focused on Design & Aging in the Applied Research Laboratory of Design - Memory and Emotion of PUC-Rio. It brings reflections based on assumptions of the Anthropology of Consumption and on the idea that our material universe is the expression of our identity and our culture, beliefs, values, lifestyles and personalities. It also documents visits to homes of fictional elders and real elders. The fiction elders visits were held in the homes of the following characters: Nenê (played by Marieta Severo), Darlene (played by Marilia Pera), Violeta (played by Gloria Menezes) and Picucha (played by Fernanda Montenegro). They were based on Production Design procedures , that together with Set Design and Costume Design, build the house and characters things based on their respective profiles and synopses. The visits to the real elders homeswere conducted in nine residences in Gávea, neighborhood of Rio de Janeiro, and included participant observation techniques and ethnographic interviews. They were based on the reverse path taken by the activity of the Production Design and sought assemble profiles of real elders from their homes and things. This work was motivated by the growing and irreversible phenomenon of populational aging and longevity and by the fact that, despite numerous and diverse the audience over 60 years old is still treated as homogeneous. The image of the frail elder, sick and dependent is associated with nursing homes, canes, wheelchairs and adult diapers is in process of change, but it is still recurring in conversations, screens and pages. This work aims to propose a method to know the people for whom projects in general and the elderly in particular, from their homes and things. It s mission is to contribute to build a positive view, broad and plural about elderly and its material universe.
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