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[en] FOSTERING CRITICAL FEELING: AN INTERSECTIONAL FEMINIST LOOK AT THE SOCIOCONSTRUCTION OF LANGUAGE TEACHERS SOCIAL IDENTITIES OF GENDER, RACE/ETHNICITY AND CLASS / [pt] POR UM SENTIR CRÍTICO: UM OLHAR FEMINISTA INTERSECCIONAL SOBRE A SOCIOCONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DE GÊNERO, RAÇA/ETNIA E CLASSE DE PROFESSORAS DE LÍNGUASTHAIS REGINA SANTOS BORGES 03 May 2018 (has links)
[pt] O objetivo desta pesquisa é entender a socioconstrução de identidade de três professoras de inglês como língua estrangeira em relação a seus atravessamentos interseccionais (Ferreira, 2012, 2015; Collins;Bilge, 2016), por meio de uma análise micro, utilizando o sistema de avaliatividade da Linguística Sistêmico-Funcional (Halliday;Hasan, 1989; Halliday, 1994; Martin;White, 2005), e de uma análise macro, em um processo de reflexividade crítica que visa o amadurecimento de um sentir crítico (Borges, 2016), pautado na sensibilização quanto a questões de sofrimento humano, estigma, ideologia e relações de poder (Foucault, 1969; Goffman, 1963; Butler, 1993). Assim, analiso narrativas de momentos críticos
vivenciados pelas professoras e histórias de agentividade em suas práticas pedagógicas cotidianas, com base na metodologia qualitativa de pesquisa, em especial no conceito de conhecimento situado (Haraway, 1988), e em alinhamento à epistemologia feminista interseccional (Lykke, 2010). Os resultados indicam a
influência direta das identidades sociais de gênero, raça/etnia e classe social na construção discursiva de suas práticas identitárias de professora, reforçando a importância de compreendermos os atravessamentos identitários que nos configuram, no mundo e com o mundo (Souza, 2011), para a promoção de uma consciência crítica (Freire, 1987) e de lutas hegemônicas (Fairclough, [1992] 2001) possíveis no cenário da sala de aula de língua estrangeira como um lugar de dissenso e desaprendizagem (hooks, 1994, 2003; Moita Lopes et al, 2006, 2013). Reforço ainda que a contribuição deste trabalho está não em dar voz a essas mulheres, mas, sim, em nos permitir ouvir as representações que fazem da realidade (Riessman, 1993) da sala de aula, visando a coconstrução e ressignificação dessa experiência, para fomentar o devir do sentir crítico que defendo neste trabalho. / [en] The aim of this research is to understand the socioconstruction of the identities of three EFL teachers in relation to their intersectional crossings (Ferreira, 2012, 2015; Collins;Bilge, 2016), through a micro analysis, which makes use of the Systemic-Functional Linguistics Appraisal System (Halliday; Hasan, 1989;
Halliday, 1994; Martin; White, 2005), and a macro analysis, in a process of critical reflexivity that aims at the ripening of a critical feeling (Borges, 2016), which is based on the awareness of issues related to human suffering, stigma, ideology and power relations (Foucault, 1969; Goffman, 1963; Butler, 1993). Thus, I analyze narratives of critical moments experienced by teachers and stories of agentivity in
their daily pedagogical practices, under the premises of the qualitative methodology of research, especially the concept of situated knowledge (Haraway, 1988), and in alignment with intersectional feminist epistemology (Lykke, 2010). The results indicate the direct influence of social identities of gender, race/ethnicity and social class in the discursive construction of their identity practices as teachers,
reinforcing the importance of understanding the identity crossings that shape us, in the world and with the world (Souza, 2011), to promote critical conscience (Freire, 1987) and the possible hegemonic struggles (Fairclough, [1992] 2001) in the setting of the foreign language classroom as a place of dissent and unlearning (hooks, 1994, 2003; Moita Lopes et al, 2006, 2013). I also stress that the contribution of this work does not lie in giving voice to these women, but rather in the chance of allowing us to listen to the representations they make (Riessman, 1993) of the classroom reality, aiming at the co-construction and re-signification of this experience so it helps develop the becoming of the critical feeling I defend in this paper.
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