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[en] BEHAVIOR OF AN EMBANKMENT ON A SOFT CLAY DEPOSIT AT BAIXADA FLUMINENSE / [pt] COMPORTAMENTO DE UM ATERRO SOBRE ARGILA MOLE DA BAIXADA FLUMINENSELUIS EDUARDO FORMIGHERI 04 December 2003 (has links)
[pt] O comportamento de um aterro sobre argila mole da Baixada
Fluminense foi estudado. Este aterro foi executado para a
implantação da Indústria Rio Polímeros, com 3 metros de
espessura, assente sobre um colchão drenante. Antes da
construção, a área foi coberta com uma manta de geotêxtil.
Para acelerar os recalques do aterro, geodrenos foram
instalados na argila mole. O aterro foi instrumentado com
inclinômetros, placas de recalque e piezômetros. Durante a
construção, foram observadas rupturas em áreas localizadas
do aterro. Ensaios de palheta e piezocone foram realizados
em diferentes etapas da obra. A resistência não drenada
(Su) nos ensaios de palheta apresentaram-se dentro dos
valores reportados em trabalhos anteriores. Nos ensaios de
piezocone, Su apresentou um decréscimo com a profundidade.
Os valores de OCR, estimados com o piezocone, situaram-se
entre 1,5 e 3,0. O comportamento do aterro foi avaliado
quanto a recalques e estabilidade. O método de Asaoka
permitiu uma estimativa satisfatória do coeficiente de
adensamento e dos recalques. Os recalques estimados pela
teoria de Terzaghi foram cerca de 2,5 vezes maiores do que
os registrados no campo, devido a incertezas na
compressibilidade da argila mole. O método de Asaoka
indicou, para drenagem puramente vertical, um valor de cv
cerca de 100 vezes maior que os valores de ensaios de
laboratório e 2 vezes menor que os valores estimados
para drenagem combinada e para ensaios de piezocone. A
estabilidade do aterro foi avaliada em análises por
equilíbrio limite. Os resultados confirmaram a existência
de uma potencial instabilidade em algumas regiões do aterro. / [en] The behavior of an embankment on a soft clay deposit at
Baixada Fluminense was studied. This embankment was
constructed for implantation of Rio Polimeros Industry. The
embankment layer is 3m thick and is placed over a layer of
granular material. Before construction the entire area was
covered with a geotextil. Geodrains were also installed to
accelerate clay layer settlements. Some localized
embankment failures were observed during construction. Vane
and CPTU tests were performed at different construction
stages. Values of undrained strength (Su), provided by vane
tests, are in agreement with results reported in
literature, for soft clay deposits at Baixada Fluminense.
On the other hand, CPTU tests indicated a Su profile
decreasing with depth. OCR values were estimated between
1.5 and 3.0. The performance of the embankment construction
was evaluated with respect to its stability and settlement.
The Asaoka`s method allowed a suitable evaluation of both
coefficient of consolidation and final settlements.
However, settlements computed by Terzaghi`s theory were
about 2.5 times greater than monitored field values. These
differences were attributed to uncertainties related to the
clay layer compressibility parameters. The vertical
coefficient of consolidation, computed with Asaoka`s
method, was 100 times greater than laboratory results and 2
times smaller than values estimated for combined
consolidation and by CPTU data. The embankment stability
was evaluated with limit equilibrium analyses. The results
confirmed the occurrence of instability conditions at
localized embankment areas.
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