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[pt] AVALIAÇÃO DA TAXINOMIA ALTERNATIVA DE SEARLE À CLASSIFICAÇÃO DAS FORÇAS ILOCUCIONÁRIAS DE AUSTIN / [en] EVALUATION OF ALTERNATIVE TAXONOMY BY SEARLE THE CLASSIFICATIONS OF ILLOCUTIONARY FORCES BY AUSTIN

HÉLCIA MACEDO DE CARVALHO DINIZ E SILVA 11 August 2016 (has links)
[pt] Este trabalho tem por objetivo avaliar as críticas de J. R. Searle (1932-) às Classes de força ilocucionária de J. L. Austin (1911-1960). O fato é que na XII Conferência da obra Quando dizer é fazer: palavras e ações, cujo título original é How to Do Things with Words, Austin se propõe, provisoriamente, a listar as forças ilocucionárias de proferimentos performativos cujo verbo não aparece de modo explícito. Segundo Searle, esta classificação compreende verbos ilocucionários, e não atos ilocucionários, como o autor critica no artigo Uma taxinomia dos atos ilocucionários, publicado no livro Expressão e Significado. Neste, a crítica mais contundente é a de que a classificação austiniana não tem princípios claros e bem definidos. A visão de linguagem defendida por Searle está focada na sintaxe e na semântica, pontos que estão longe da noção pragmática da linguagem e segue uma determinada direção que supõe uma base sintáticosemântica mais forte do que Austin supunha. Diante disso, se estabelece a seguinte questão: as críticas de Searle à classificação de Austin procedem? Para responder a esta indagação é necessário destacar os pontos que contribuem para a hipótese da improcedência das críticas de Searle à classificação austiniana, que examinaremos aqui. Não se quer, aqui, negar a contribuição de Searle no âmbito da filosofia em geral. No entanto, no que se refere à Filosofia da Linguagem, o resultado desta avaliação mostra que Searle, ao se concentrar na XII conferência, acaba reduzindo a Teoria dos Atos de Fala às classes: Vereditivos, Exercitivos, Comportamentais, Compromissivos e Expositivos. Basicamente, é ao longo da obra How to Do Things with Words, a cada conferência, que Austin apresenta os critérios e princípios das classes de força ilocucionária, ainda que sujeitos à revisão. / [en] The aim of this work is to evaluate the criticisms of J. R. Searle (1932 -) of the Classes of Illocutionary Force of J. L. Austin (1911-1960). The fact is that at the conference on the work when to say is to do: words and actions, Austin set out, provisionally, to list the illocutionary forces of performative utterances whose verb does not appear in an explicit manner. According to Searle, this classification covers illocutionary verbs, and not illocutionary acts, as the author criticizes in the article A taxonomy of illocutionary acts. In this text, the most scathing criticism is that Austin s classification does not have clear and well defined principles. The vision of language defended by Searle is focused on syntax and on semantics, a point that is far from the pragmatic notion of language. He follows a prescribed direction that supposes a syntactic-semantic basis that is stronger than the one supposed by Austin. In the face of this, the following question is established: Searle s criticisms of the classes of illocutionary force are well founded? To answer this enquiry it is necessary to highlight the points that contribute to the groundlessness of Searle s criticism of Austin s classification, We examine here. We do not wish here to deny the contribution of Searle to the field of philosophy in general. Nevertheless, as regards the Philosophy of Language, the result of this evaluation shows that Searle, on concentrating at the conference on the classes of illocutionary force, ends up reducing the Theory of Speech Acts to the classes: Veredictive, Expressive, Behabitive, Commissive, and Expository. Basically, it is through the work How to Do Things with Words, at each conference, that Austin presents the criteria and principles of the classes of illocutionary force, even if subjected to revision.

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